04 | Diálogos Em Guerra

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#MeuCoringaFavorito

A ansiedade é uma preocupação intensa, excessiva e persistente acompanhada pelo medo de situações cotidianas, do futuro ou até mesmo do presente. Em outras palavras, a ansiedade é uma grande inimiga travestida de um tsunami de sentimentos exagerados e negativos.

Park Jimin naquele momento experienciava isso. Sentia sua boca seca assim como a garganta que parecia está se fechando enquanto a respiração ficava cada vez mais ofegante gerando uma grande dificuldade respiratória, as mãos geladas e suadas davam leves tremores dando indícios de que logo teria uma grande crise de ansiedade.

Assustou-se quando ouviu leves batidas na porta de seu camarim. Jimin apoiava as duas mãos sobre a penteadeira enquanto olhava para o espelho, sentia os pingos de suor escorrendo pelo seu rosto enquanto sua visão começava a embaçar e o tremor em todo o seu corpo lhe causava uma súbita vontade de chorar.

-— Jimin, estamos atrasados, você precisa sair, falta apenas você. — A voz feminina se fez presente dentro do camarim de forma abafada.

— E-eu... eu já estou indo, me dá alguns minutos. — Respondeu com certa dificuldade.

— Park não temos tempo.

— Por favor, só mais alguns minutos.

— Certo, você tem um minuto ou o nosso chefe vai surtar. — Informou deixando novamente o ômega Lúpus Puro a só ou não-tão só assim, pois o sentimento sufocante ainda se fazia presente.

Olhou novamente para a sua imagem embaçado no espelho e lembrou-se de todas as estratégias que sua mãe lhe ensinou quando criança.

A dezoito anos atrás...

— Você precisa respirar fundo, meu filhote, a mamãe está aqui. — O tom de voz afável dá ômega Lúpus trouxe de volta o pequeno Jimin a realidade.

A tempestade do lado de fora da mansão era assombrosa, os trovões e raios era de grande intensidade, a mãe natureza parecia esta muito brava naquela noite. Park Jimin tinha pavor de tempestades violentas e naquela noite acordou de um pesadelo assustado, logo percebeu estar chovendo.

Foi inevitável o pequeno ômega não entrar em pânico com o ambiente aterrorizante, o grande quarto estava levemente escuro sendo iluminado apenas pelo pequeno abajur de lua, e as brilhosas estrelas colada no teto do quarto. Um raio surgiu iluminado o cômodo acompanhado de um trovão.

O grito da criança alto e agudo foi ouvido por Park Hye-kyo que abriu a porta do quarto temendo pelo seu filhote, mas oque viu deixou seu pobre coração dolorido, o ômega de cabelo branco estava encolhido na cama tremendo. E como tinha consciência de seu pânico, logo tratou de se aproximar envolvendo o filhote em um abraço confortável.

— Eu estou aqui para te proteger, vai ficar tudo bem. — Afirmou enquanto fazia um gostoso cafuné no cabelo do ômega.

— Ma-mamãe, eu estou com medo. — O choro voltou com intensidade, dificultando a respiração.

— Olha para mim, minha criança. — Pôs as duas mãos sobre as bochechas do pequeno Park. — Respira com a mamãe. — A ômega Lúpus inspirou e expirou e quando fez isso pela segunda vez foi acompanhada pelo pequeno ômega. — Isso aí meu bebê continua fazendo. — Hye-kyo envolveu novamente o filhote em seus braços. — Quem é o bebê da mamãe uh?

Le Stella • jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora