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"Help me
It's like the walls are caving in
Sometimes, I feel like giving up
But I just can't
It isn't in my blood

Laying on the bathroom floor, feeling nothing
I'm overwhelmed and insecure, give me something
I could take to ease my mind slowly

Me ajude
É como se as paredes estivessem desmoronando
Às vezes, sinto vontade de desistir
Mas eu não posso
Não está no meu sangue

Deitado no chão do banheiro, sem sentir nada
Eu estou sobrecarregado e inseguro, me dê algo
Que eu possa tomar para relaxar minha mente lentamente"

Pov Apolo

Faziam duas semanas que eu não via ela, quer dizer, que eu não me encontrava com ela, e eu tento ser forte, porque eu sei que se eu não fosse, eu agarraria ela em qualquer canto da faculdade, mas não, não podemos.

Tenho transado com várias mininas esses dias, não sei o nome de nenhuma, mas todas eram tão parecidas..

Estou estagiando na empresa do meu pai e todo dia é um afronte diferente e eu só tenho vontade de jogar ele do prédio a baixo.

E hoje não foi diferente, eu fiz algo que eu sabia que estava certo, mas pra me contrariar e tentar me humilhar na frente dos outros ele disse que estava errado, que nunca apresentaria aquilo. E eu fui lá e fiz um melhor do que o que ele tinha mandado eu fazer e ele se surpreendeu com o meu plano.

Sai da empresa e fui pra casa, eu estava ansioso, era toda a merda vindo sobre mim, era falta das transas com ela, e o ódio do meu pai, e do novo amiguinho dela.

Não nos falamos mais, e eu acho melhor assim, mas toda vez que vejo ela em algum lugar da faculdade da vontade de sequestrar ela.

Pego um litro de whisky e subo pro meu quarto, eu tenho algo que pode me acalmar um pouco. Pego uma seringa e me aplico a porra que me faz não surtar. Enquanto não faz efeito eu encho meu sangue de álcool também.

Pego meu celular e mando uma mensagem pra ela, mas pra falar a verdade eu não sei o que vi. Só vi tudo girar e caí no chão do quarto.

Era bom e perfeito demais, era uma paz que eu queria ter, eu sempre buscava por uma paz.

Tento me sentar um pouco mais a minha cabeça está pesada demais e não consigo, e do meu lado o meu celular toca mais não atendo, nem poderia.

Com muita luta eu consigo me sentar, e encosto minha cabeça na parede, e tudo girava, estava tudo embarcado, mas eu não pensava em nada além da sensação boa de não ter que sentir nada.

- Que merda é essa Apolo ? - ouço uma voz do meu lado e viro pro lado e é ela. - Meu Deus, o que você fez?
- Nada. - falo tentando esconder a seringa mais ela pega.
- Você tá maluco? - ela diz me olhando, mas não sei identificar a sua expressão. - Você pode ter uma overdose. - ela diz quase gritando.
- Shiii.. cala a boca - falo sentindo dor de cabeça pelo seu grito.
- Vou te levar pro hospital. - ela tenta me pegar e eu me solto. - Apolo vamos.
- Não me toca - falo bravo, mas não me movo do chão. - Sai daqui, sai..
- Não, eu não vou te deixar assim.
- SAI DAQUI PORRA - grito com ela e ela se afasta. - Eu não preciso da sua ajuda e nem dá de ninguém.

Raízes Ocultas  -   (COMCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora