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"So much harder to be honest
With yourself at twenty-something
Wish I knew what I'm becoming
And felt the ground while I was on it

Hoping, waiting on a moment
Not knowing if it's coming or it's going

Muito mais difícil ser honesto
Com você mesmo aos vinte e poucos anos
Gostaria de saber no que estou me tornando
E sentir o chão enquanto eu estava nele

Na esperança, esperando um momento
Sem saber se está chegando ou indo"

Pov Graziella

Eu sei que não poderia demonstrar fraqueza daquela forma, eu não fui treinada para isso, mas lembrar da forma que ele me chamava, isso me deu um grande frio na barriga, uma grande dor no meu peito, porque me fez lembrar dele, da voz dele, dele sussurrando em meu ouvido.

Me fez lembrar de quando eu fiquei grávida, de como eu me senti com a minha gravidez...

Não quero mais pensar nisso, eu tenho que demonstrar o quanto eu sou indiferente com essa situação, e punir quem tentou me afetar.

Eu sei que eu prometi uma coisa e estou fazendo outra, mas eu não posso deixar isso para lá, eu não posso permitir que essas pessoas voltem para me perturbar novamente.

Depois que me levantei do meu tranze e respeitei fundo até me controlar para poder voltar a minha realidade, eu vesti a roupa que eu vestia antes para treinamentos, a roupa que o meu pai me deu de presente.

Não quero magoar o Apolo, mas eu não vou deixar isso de lado, eu preciso saber quem é, eu preciso saber quem fez isso e machucar ela na mesma proporção que ela me machucou. Porque foram essas pessoas que me fizeram perder meu bebê, e eu vou me vingar delas, porque elas tiraram uma vida inocente.

Depois de armar um plano com o Aslan e o meu pai, eu voltei para o apartamento, me sertificando que tenham limpado a minha cama e arrumado tudo o que tinha sido destruído no meu quarto, e por fim, eu encontrei o Apolo na varanda fumando.

- Sabia que o Apartamento pode está sendo vigiado e você poderia levar uma bala no meio da testa ? - pergunto abraçando ele por trás.
- Eu sei.
- E mesmo assim está arriscando sua vida aqui?
- Sim!
- Não quero que se machuque, você pode voltar para New York se quiser. - falo e ele vira para trás.
- Eu não entendi o que falou. - ele diz sério.
- Você entendeu, eu estou dizendo que pode voltar para casa se você preferir.
- Não vou deixar você aqui, não com essas pessoas. - ele diz sério. - Eu estou louco de ódio, mas não vou deixar você aqui.

Sei muito bem que ele não quer me deixar aqui e nem que eu me machuque, mas seria o melhor ele estaria muito mais seguro em New York.

So que eu também sou bem egoísta, eu não quero que ele me deixe aqui, porque se eu cair, eu quero que ele esteja aqui ao meu lado para me ajudar a levantar, e se algo de ruim acontecer comigo, eu quero que ele avise aos meu pais, porque eu sei que ele seria a melhor pessoa para dar notícia para eles.

O Apolo é querido pela a minha família, ele é uma pessoa boa e eu quero de verdade que dê tudo certo, que depois que tudo isso passar a gente consega se divertir depois disso.

- Eu prometo que isso vai acabar e vamos nos divertir. - beijo seus lábios. - Mais agora vamos entrar para dentro de casa. - puxo ele.
- Sabe que eu não quero que se envolva nisso, né?
- E você sabe que não pode me pedir isso, porque é algo sobre mim. - falo.
- Isso não faz mais parte de você, você não faz mais parte disso.
- Querendo ou não, eu sempre vou fazer Apolo, isso está no meu sangue, eu gosto da porra essa adrenalina. - falo e ele me olha assustado. - Eu sei que é terrível eu falar isso, mas eu aprendi a gostar disso, eu gosto de me sentir ao estremo enquanto estou no meio de tiros e ainda mais defendendo os meus.
- Você não pode está falando sério Graziella. - ele revira os olhos.
- Eu sei, eu sei que é loucura.

Raízes Ocultas  -   (COMCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora