Marina: Cadê a minha mulher? - eu estava atrás da Paola, a Marina esticou um pouco o pescoço para tentar me ver, mas a Paola a impediu.
Paola: Vai embora, agora - sua voz era baixa e firme
Marina: E se eu não for, piranha? - Ela revirou seus olhos
Paola: Sai daqui e me de a chave que você roubou- Marina sorriu
Marina: Agora eu entendi o porque de você promover tanto ela, ela estava dando para a chefinha
Paola: Você tem 5 minutos para sair daqui ou ligo para a polícia e te denunciou por invasão de propriedade, além de que seria um enorme prazer fazer da sua vida um inferno caso ainda pense em voltar aqui - Marina joga um objeto metálico que eu deduzir ser a chave que ela tinha roubado
Marina: Você não é uma mulher de verdade para me tirar daqui, isso já está tão evidente, se ela te quer, que ela fique com uma covarde
Paola: Você não sabe o que é ser mulher de verdade - Marina desfez o seu sorriso e ficou seria -Você só é uma garota mimada que se sente poderosa fazendo a vida dos outros um inferno, você é só mais uma grande piada - Marina solto um suspiro longo e se retira do meu apartamento.
Finalmente eu consegui soltar o ar que eu estava prendendo sem notar. Paola foi até a porta e a trancou. Ela veio na minha direção e me abraçou de uma forma que envolveu meu corpo por inteiro quase. Eu me afastei um pouco do abraço.
Paola: O que acha de você ir tomar um banho e eu te levar para lanchar? -Eu assenti
Lisa: Acho que vai ser bom sair um pouco de casa - Paola sorriu, eu me aproximei e deixei um beijo em sua bochecha - obrigada pelo que tem feito e estar cuidando de mim.
Paola: Vai lá tomar um banho, a gente vai até a minha casa para eu me arrumar e decidimos onde comer.
Paola: Vou te esperar na sala -Ela sorriu e saiu do quarto.Eu peguei uma toalha, fui até o banheiro, tomar aquele banho demorado. Fiquei uns 25 minutos tomando um banho com água morna. Sai do banheiro enrolada na toalha.
Fui até o meu guarda roupa, coloquei minhas roupas íntimas pretas, peguei uma calça rasgada no joelho direito preta, vesti. O dia estava meio frio, então peguei uma camisa de manga cumprida vermelha pelo tempo e porque me sentiria melhor. Calcei um tênis preto listrado com branco. Arrumei meu cabelo prendendo em um rabo de cavalo, passei meu perfume, desodorante e não tinha tanta vontade de usar maquiagem. Resolvi que estava pronta, sai do quarto um tanto tímida.
Lisa: Acho que to pronta- Paola sorriu me olhando
Paola: Você ta linda, sabe tem uma coisa que eu notei!- Eu a encarei confusa -Você fica mais bonita ao natural - Ela se levantou -Pegou tudo? -Peguei meu celular e minha carteira.
Ela pegou todas as suas coisas, saímos do meu apartamento, fomos direto para o carro dela que estava estacionado na frente do meu prédio.
.....
Chegamos na casa da Paola, era uma casa enorme de dois andares, eu nunca tinha visto a casa dela. Ela estacionou na garagem dela, entrei timidamente acompanhando ela.
Paola: Fica a vontade - Ela sorriu - Eu me sentei no sofá da sala, ela subiu para tomar um banho e se arrumar.
POV Narrador
Lisa pela primeira vez naquele dia ligou seu celular e se distraia mexendo no mesmo. Enquanto isto a mulher no andar de cima ficava indecisa em qual roupa usar, era claro o quanto a jornalista tentava atrair o olhar da moça sentada em seu sofá.
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A Liberdade
RomantikO que meu velho eu diria de mim agora ? Ele teria vergonha? ou me estenderia a mão? Como fui tão cega e deixei aquele simples sorriso fazer isso comigo? ..... Existe uma linha fina entre o amor e a destruição. Tudo começa com pequenas palavras, peq...