Claro! Vamos refinar o texto para torná-lo ainda mais natural e carregado de emoção. Vou ajustar algumas falas e descrições para que os sentimentos dos personagens sejam mais palpáveis.
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Eu sou S/N, mais conhecida como a "menina estranha". Um dia, talvez, eu conte o motivo. Namoro com Oliver há quase dois anos. Sempre fomos cúmplices — amigos e amantes — mas ultimamente, as coisas mudaram. O quadribol tem nos afastado; o que antes era uma paixão agora virou uma distância que machuca.
Naquele dia, entrei no salão da Grifinória e o vi. Me aproximei com o coração apertado e disse:
— Oliver, a gente precisa conversar.
Ele estava apressado, visivelmente tenso. Olhou para mim, e por um segundo, percebi o cansaço nos seus olhos.
— S/N, agora não dá. Estou atolado. Podemos deixar isso pra depois?
Engoli a frustração, tentando manter a calma.
— Tudo bem… só não demora muito, tá?
Ele me lançou um olhar de desculpas antes de sair às pressas, me deixando ali, sozinha. Eu voltei pro meu quarto, sem ânimo pra mais nada, e acabei dormindo. Quando acordei, já tinha perdido as três primeiras aulas.
Na hora do almoço, enquanto caminhava até o Salão Principal, Draco apareceu. Ele se sentou ao meu lado, aquele sorriso malicioso de sempre.
— Olha quem resolveu aparecer. Como vai, S/N?
Eu olhei pra ele sem paciência.
— O que você quer, Malfoy?
Ele riu, os olhos brilhando como se tivesse acabado de descobrir um segredo.
— Ouvi uns boatos... Parece que o seu queridinho anda dando chifres em alguém por ai.
Meu estômago revirou, mas tentei parecer firme.
— Isso é mentira, Draco. Me deixa em paz.
Levantei e saí dali, o coração batendo acelerado. E se fosse verdade? A insegurança foi crescendo até que, nos corredores, encontrei Oliver.
— Oliver, é verdade? — Minha voz saiu trêmula, quase quebrando.
Ele franziu o cenho.
— Do que você está falando?
Eu podia sentir as lágrimas se formando, mas continuei.
— Eu fui uma idiota... Se você me traiu, então é isso. Como eu pude achar que alguém como você me amaria de verdade? Quem ama não faz isso, Oliver. Quem ama não destrói.
Antes que ele pudesse responder, eu já estava me virando, sentindo o coração se partir. Corri para o meu quarto e, com mãos trêmulas, escrevi uma carta. Chamei minha coruja e pedi que a entregasse a Oliver. Em seguida, comecei a arrumar minhas coisas.
Deixei Hogwarts. Eu precisava de distância. Precisava de paz.
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Enquanto caminhava pelas colinas verdes, o vento batia no meu rosto, misturando a sensação de dor com um estranho alívio. Sabia que deixar tudo para trás era o certo, mas isso não fazia doer menos. Estava abandonando não apenas Oliver, mas tudo o que construí ali.
Cada passo me afastava das lembranças felizes, das risadas no salão, das promessas sussurradas à luz do luar. Tudo isso agora era um peso, um passado que eu precisava deixar para trás.
O céu estava azul, e o sol atravessava as nuvens, como se o mundo dissesse que tudo ficaria bem. Que, apesar da dor, algo novo me esperava.
Cada passo era uma jornada para descobrir quem eu realmente era, longe de todos os rótulos e expectativas. Eu estava pronta para o que viesse a seguir, para me reconstruir, para florescer em um amanhã que eu ainda não conhecia.