Claro, vou melhorar a narrativa para torná-la mais envolvente e fluida.
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Viktor e eu somos o tipo de casal que se encaixa na frase "Mesmo distante, continuamos conectados." Apesar dos quilômetros que nos separam — ele estudando em Durmstrang e eu em Hogwarts —, mantemos contato constante por cartas. Amanhã, as escolas dele e de Beauxbatons chegarão para o Torneio Tribruxo, que acontecerá em menos de duas semanas. Confesso que estou bastante ansiosa.
— Bom dia, mana! Está ansiosa para ver seu namoradinho? — disse Cedric, vendo minha agitação enquanto andava de um lado para o outro.
— Ei, ei, ei, para um pouco! Assim você vai fazer um buraco no chão — ele riu, me interrompendo.
— Ok, eu posso estar um pouco nervosa, nada demais. Não exagera. Já era para eles terem chegado, não? — perguntei, tentando me acalmar. Nesse momento, Pomona Sprout, diretora da Lufa-Lufa, convocou todos para o Salão Principal para a apresentação das escolas participantes do torneio.
Descemos para o salão junto com a Sonserina e nos posicionamos para a chegada das outras escolas. Pelo que ouvi, apenas os maiores de 17 anos poderiam colocar seus nomes no Cálice de Fogo. Quando a porta se abriu, meu coração quase saltou do peito. Viktor entrou com uma expressão que parecia fria e impiedosa, mas eu sabia que, na verdade, ele era um verdadeiro ursinho de pelúcia. Infelizmente, não era sensato sair correndo em direção a ele com todo mundo olhando... ou seria?
Após a apresentação, tivemos a tarde livre. Procurei por Viktor, mas não o encontrei e decidi me aproximar do meu irmão.
— CEDRIC DIGGORY, VOCÊ NÃO VAI COLOCAR SEU NOME NESSE TROÇO, ESTÁ ME OUVINDO? — minha preocupação era evidente. Ele estava prestes a fazer algo que podia ser perigoso.
— Pena que você não vai me fazer mudar de ideia, maninha. Não vai acontecer nada comigo, ok? — Ele me deu um abraço, enquanto eu chorava. O medo de perder meu irmão gêmeo era real, e ele sabia disso.
— Eu não posso perder você, por favor, Cedy, não faça isso — implorei, tentando fazer uma expressão de cachorro abandonado.
— Hey, baby, está tudo bem? — Aquela voz, que sempre me acalmava, era a de Viktor. O amor da minha vida.
— BABY, eu estava com tanta saudade! Saudades daquele beijo, daquele abraço.
— Agora me conta por que você estava chorando. Quem devo quebrar a cara? — Viktor perguntou, preocupado.
— Meu irmão quer participar do torneio — eu disse, ainda chorando enquanto me abraçava a ele.
— Eu prometo que ele não vai se machucar. Vou colocar meu nome também — Viktor respondeu. Ao ouvir isso, me soltei do abraço, frustrada.
— Por que diabos todas as pessoas querem participar de algo que pode ser tão perigoso.
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