Capitulo 26 - Droga!!

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Nathan Wolfman

            Minha vida poderia ser melhor? Com certeza não. Tenho uma esposa maravilhosa, uma filha linda e amorosa, e um bom emprego. Essa semana, como posso descrevê-la... Foi deliciosamente prazerosa. Lisa me surpreende a cada instante com suas roupas minúsculas e chamativas. Isso faz com que fique duro no mesmo instante. Lisa pode ser inexperiente mas sabia como me seduzir e me fazer louco por ela. Passei a gostar mais de seus seios pequenos e firmes do que os artificiais e duros, o que era um pouco broxante segurar uma coisa dura.

            Mesmo com as recomendações médicas, Lisa sempre dava um jeito de me dar prazer. Hoje é o retorno ao médico, Lisa insistiu que queria ir comigo, e como minhas ordens NÃO são leis, ela foi.

            Ela estaciona seu carro no estacionamento do hospital e nos dirigimos a recepção. Observo Lisa conversar com a recepcionista e aponta um elevador. Ela me faz um sinal com a cabeça para segui-la. E lá vou eu.

            - Anda Nathan... Você parece uma lesma. – me repreende quando coloco meus pés no elevador. – Sua consulta é daqui cinco minutos. – diz olhando seu relógio de pulso. Ela estava uma delicia hoje, com um vestido azul claro de alças finas até a um palmo acima do joelho, um casaquinho até o cotovelo branco, uma sandália preta e uma bolsa.

            -  Calma Lisa... É só retorno. – Ele me fuzila com seu olhar 43. O elevador abre no andar do médico. Logo que saímos, escuto o doutor me chamar. Ela me olha com cara de NÃO DISSE e entramos.

            Era uma sala com pouca decoração, uma mesa com um notebook, algumas canetas, papéis... Alguns quadros, duas cadeiras estofadas em frente a ele, uma maca ao lado, uma pia no canto e etc...

            - Como está senhor Wolfman? – diz apertando minha mão.

            - Muito bem. – digo dando de ombros.

            - E você Lisa? É muito bom vê-la novamente. – diz pegando a mão dela e levando aos lábios beijando-a.

            Pigarreio. O médico safado se senta e nós também. Agora sou EU quem está fuzilando ela. Ela está vermelha, espera só a gente chegar em casa.

            - Então Senhor Wolfman, seguiu minhas recomendações?

            Vejo Lisa dar uma tossidela e se abanar.

            - Eu sim doutor.  – digo sorrindo para Lisa.

            Ele nos olha desconfiados e tenta entender o que estou querendo dizer. Ele mexe em alguns papéis, pega seu estetoscópio e se levanta.

            - Senhor Wolfman, sente-se ali. – diz apontando para a maca. – Retire sua blusa, por favor.

            O obedeço. Lisa nos observa atentamente. O médico, que eu esqueci o nome, observa e analisa meu ferimento. Vejo que ele franze a testa.

            - Senhor Wolfman, seus pontos estão um pouco abertos... O que você andou fazendo? – diz me olhando seriamente. Simplesmente dou de ombros.

            - Pergunte pra ela. – indico Lisa com a cabeça.

Lisa Miteril

            Droga!! Mil vezes droga! Nathan você me paga. O médico se vira e me questiona com um olhar.

            - E então?

            Palhaçada isso. Mas vou reverter isso...

            - Ok! Eu quis fuder meu marido. – faço um sorrisinho meigo. Eles me olham chocados. – O que foi? Não era pra contar? – digo com cara de culpada.

            - Amm... É... Bom! – o doutor estava um pouco nervoso. Estou rindo muito por dentro. – Senhor Wolfman, vou passar uma pomada para aplicar na região.

~o~

            - Por que fez isso??!! – Sibila quando entramos no carro.

            - Ué? Não é verdade? Eu que quis não é mesmo? – digo meigamente.

            - Meu deus Lisa... – diz balançando negativamente a cabeça.

            Solto uma gargalhada. Chegamos em casa, parece que os pais dele estão aí. Nathan vai na frente e vou logo atrás.

            - Olá! – diz Mariana toda sorridente. – Viemos vê-los como estão. Apaixonados?

            - Hahahaha muito mãe. – diz Nathan abraçando minha cintura possessivamente.

            Eduardo estava segurando Lúcia no colo. Ele parecia um cara mandão e mal humorado, mas sei que só se preocupa demais com as coisas.

            - Ela é linda Nathan... – diz encantado. – Não a abandone como fez com a mãe.

            Vejo Nathan ficar vermelho. Lúcia me viu e estende seus bracinhos para pegá-la.

            - Oi amor. – Digo ternamente. - Brincou muito com o vovô?  

            - Acabamos de chegar... Seu pai quer falar com vocês. – diz preocupada.

            - Tudo bem... – diz Nathan desconfortável.

            - Não. Vou falar individualmente. Você primeiro Nathan. – E vai caminhando para o escritório. Nathan hesita, mas vai logo em seguida. Olho tensa para Mariana, mas ela faz uma cara de NÃO SE PREOCUPE. Confio nela.

                [...]

            - Então... – digo nervosa, meus músculos estão tensos. Eduardo olhava para a janela enquanto eu estava sentada na cadeira a sua frente.

            - Nathan melhorou muito.

            - O que?

            - Antes ele era muito focado no trabalho. Se não estava no trabalho ia passar o fim de semana em um bar. Sabe o motivo disso?

            - Não... – sussurro.

            - Culpa.

            - Culpa?

            - Há alguns anos atrás, Mariana e eu tivemos mais um filho, Nicolas, ele era diferente de Nathan e Natália, era mais agitado, maléfico, desobediente, mas todos o amavam. Nathan muito mais. Um dia Nathan resolveu levar ele em um acampamento, lá ele aprenderia a se comportar e ter limites. Ele o levou ao aeroporto, pois o acampamento disponibilizou um avião próprio para isso, porém o avião que eles estavam caiu. Nathan conseguiu sair vivo, mas Nicolas não.

            Meus olhos estão vazando. Eduardo também.

            - Ele se culpa até hoje por isso. – diz limpando os olhos. – Dizemos pra ele que não era sua culpa, que foi um defeito no avião, mas nada disso adiantou. Ele nunca mais foi o mesmo, até você aparecer. Cecília foi um erro também. – o olho chocada. – Acho que fui muito duro com ele, os obrigando a se casarem, mas olhem como estava certo, vocês estão juntos afinal. – diz com um largo sorriso.

            Solto uma gargalhada. – Sim... Finalmente. – digo sorrindo.

            - Bom. O que eu queria dizer é que... Faça meu menino feliz. Só isso que peço.

            - Sim. Vou fazer. – digo firme.

            - Ah! E mais uma coisa. Quero mais netos. 

Alugando um amorOnde histórias criam vida. Descubra agora