-Pai, o que faz essa garota aqui? - repetiu o homem encarando a ruiva que sentiu seus pelos se arrepiarem ao reconhece-lo.
-Henrique, trate-a bem, ela é minha hospede - pediu o capitão terminando sua sopa e levando para a pia.
-Não aceito uma garota pisando no meu navio e ainda por cima jantando da minha comida - rosnou Henrique empinando o nariz e estufando o peito musculoso.
-Esse navio não é seu, é meu, e sendo meu coloco quem eu quiser aqui dentro, está me ouvindo? E a comida não é sua, é nossa, isso inclue Helena que é convidada - o capitão retrucou de forma feroz ficando frente a frente com o filho, ambos se encaravam irritados.
-Otimo, fique ai com a sua putinha ruiva - dizendo isso o rapaz saiu enfurecido, seus pés batiam forte contra o chão de madeira, fazendo a mesma rangir com seus passos.
-Não ouça o que ele diz, ele é cabeça quente, se irrita facil, fala besteiras, sabe como é? Esses adolescentes rebeldes - comenta o capitão em tom brincalhão tentando animar a ruiva.
-Ele... Me assusta - comentou Helena se abraçando e encolhendo-se um pouco assustada e magoada com o que ouvira da boca do rapaz.
"Ele não tem o direito de me chamar assim sendo que ele... Que ele fez aquilo... Aquilo comigo sem meu consentimento, eu o odeio... Odeio?" Pensou a ruiva trincando os dentes para que nenhum soluço escape por sua garganta.
-Não se preocupe, Henrique é um bom garoto, apesar de ser cabeça dura e um pouco... Egoísta demais, com o tempo vocês irão se entender.
-Não, não vamos - Helena ao reparar que tinha dito isso em voz alta levou a mão a boca - eu... Não a-acho que vamos nos dar bem tão cedo, capitão Sanchez.
-Não se preocupe, eu irei falar com ele, enquanto isso termine sua sopa e depois vá para o quarto, logo estarei lá - dizendo isso o capitão se levantou e seguiu os passos de Henrique.
A ruiva passou alguns minutos pensando se deveria mesmo voltar para o quarto, mas ao ouvir passos vindo em direção ao refeitorio se levantou e andou a passos rápidos até o quarto.
Ao fechar a porta sentiu braços a envolvendo e uma mão parou em sua boca a impedindo de gritar.
-Shiu, não faça barulho, garota - ordenou Henrique trancando a porta e a jogando contra a cama - não sei porque meu pai te deixou ficar aqui, mas de uma coisa eu sei.
A garota o encarou assustada, em um misto de medo e ansiedade, seu estomago parecia dar voltas e mais voltas, se contorcendo e uma vontade enorme de correr lhe dominava.
-Eu não vou deixar uma pirralha tomar o meu lugar - dizendo isso Henrique subiu na cama ficando com uma perna de cada lado da ruiva.
-Me solta - gritou Helena forçando seu corpo para levantar, mas o rapaz se forçou mais contra seu corpo a empurrando para baixo.
-Não grite, garota, ou será pior pra você - rosnou Henrique com a boca proxima a orelha da ruiva.
Helena fechou os olhos com força e espalmou suas mãos no peitoral do homem tentando afasta-lo, mas este se aproximou mais ainda com um sorriso malicioso em seus labios carnudos.
-Se queria tocar-me tanto assim poderia ter dito, não lhe negaria esse prazer - o homem riu seco segurando as mãos da ruiva as movendo por seu corpo definido.
-me... - a garota ia gritar, mas os lábios de Henrique contra os seus a fez se calar e apreciar o calor que sentia com aquele beijo, um leve gosto de alcool parecia impregnado no beijo.
-continue sendo dócil e não terá somente meu pai ao seu lado - sussurou Henrique beijando-lhe a bochecha e fazendo uma trilha de leves beijos até o pescoço de Helena, onde mordeu levemente para não deixar marcas, ouvindo um som de desaprovação escapar dos lábios rosados da ruiva.
Helena manteve-se em silêncio enquanto o homem lhe beijava suavemente a pele palida e imaculada, logo a blusa da ruiva se encontrava em um canto qualquer da sala e os lábios abusados do moreno deixavam beijos cálidos do pescoço até os seios.
-Creio que aqui não terá problemas - disse contra a pele quente fazendo seu halito gelido bater contra o corpo sensivel da ruiva - afinal, ninguém mais lhe vera pelada - dizendo isso Henrique aproximou seus lábios dos seios redondos da garota e chupou-lhe a pele macia, deixando marcas avermelhadas por todo o colo.
-Para... Por favor - implorou a garota segurando nos ombros de Henrique que a olhou com escarnio.
-Fique quieta - as mãos asperas percorreram todo o corpo da garota, apertando hora ou outra a carne com força, o que provavelmente deixará marcas arroxeadas.
Helena fechou os olhos com força sentindo a ardência das lagrimas que queriam escorrer por seu rosto, agora tingido de vermelho.
O homem continuou a distribuir beijos pelo corpo exposto da jovem, a lingua atrevida percorria a pele quente e seguia por caminhos torturosos.
Os seios da jovem eram massageados pelas mãos de Henrique que intercalavam entre acariciar-lhe os peitos macios e a barriga lisa.
Helena mordeu o labio inferior ao sentir um gemido doloroso tentar escapar de seus lábios, não poderia dar esse gosto ao seu algoz.
-Pode gemer se quiser - após sussurrar isso Henrique tomou-lhe um dos seios com a boca e os chupou se deliciando com o sabor delicado da ruiva - tão deliciosa que eu poderia ficar assim para sempre... Mas preciso de um alivio também.
Henrique se afastou e retirou a parte inferior de suas roupas, as jogando proximo a blusa da jovem, seu membro já estava ereto e pulsando de forma dolorida.
Uma das mãos do homem percorreram as costas da ruiva e soltaram o fecho do sutiã branco de renda, deixando assim, os seios expostos e enrijecidos pelos toques de Henrique.
O membro do homem passou por todo o corpo da ruiva e Henrique acariciou seu proprio membro com os seios da garota se deleitando com a sensaçao maravilhosa que lhe trazia.
Aqueles peitos macios e firmes eram tão delicados ao tocarem em seu membro pulsante que o levava a loucura, poderia ficar com aquilo por horas, se não lhe doesse tanto.
-Abre a boca, ruivinha - pediu Henrique em um tom insinuante e rispido.
Helena entreabriu os lábios sutilmente e Henrique tocou-lhe os lábios com os dedos enfiando-os naquela cavidade umida e forçando sua boca a se abrir mais.
Com um movimento sutil e rápido o membro foi inserido entre os labios macios da ruiva e logo sua lingua aveludada percorria-lhe a glande instintivamente, o gosto salgado já se fazia presente e Helena fechou os olhos, deixando Henrique mover o quadril em movimentos de vai e vem.
Os dedos do homem se prenderam no cabelo sedoso da garota e forçava a cabeça da jovem para frente e para trás seguindo um ritmo insano e delicioso, principalmente para Henrique que se deleitava do prazer proporcionado por aqueles doces lábios, seus olhos já estavam escurecidos de prazer e luxuria.
Não demorou muito para Henrique se desmanchar de prazer na boca da ruiva, que devido ao susto do acontecimento inesperado ingeriu parte do liquido e tossiu por alguns segundos derramando o restante em sua barriga.
-Lhe aconselharia a tomar um banho para tirar isso, mas creio que não dará tempo - Henrique olhou o relogio e aproximou seu rosto da barriga da ruiva lambendo os resquicios de prazer que escorria por aquela carne macio e perfeita - acho que você merecia um pagamento por isso, garota - antes de se levantar o homem deixou um beijo calido nos lábios da ruiva e se vestiu, saindo do quarto logo em seguida.
Helena ficou alguns segundos perdida, não conseguia entender o que sentira com aquele ultimo beijo, fora tão calido, delicado... Apaixonante?
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Bom meus amores, como podem ver parece que nossa Helena está começando a sentir algo... Mas e quanto ao capitão? Será que ele sente algo por ela? Por que ela foi a única que ficou no navio de mulher? Deem suas opiniões, gostaria de saber o que pensam, o que acham que vai acontecer.
Ps: as imagens da multimidia são respectivamente: o navio em que eles estão, Henrique, Helena e o capitão.
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Seja meu anjo
RandomUma jovem ruiva se vê longe de casa, rodeada por homens estranhos, em um grande navio pirata, quanto tempo a pureza de seu coração e corpo vão conseguir aguentar a crueldade que seus olhos irão presenciar? Com a pureza de um anjo a jovem ruiva terá...