Nossa vida sem você

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Não, esse capitulo não irá falar sobre a morte de Helena, muito menos de Henrique ou de qualquer outro personagem citado no decorrer desta estória.
Explicarei agora a vocês, caros leitores, aquilo que não pude explicar no decorrer da narrativa.
Comecemos então no dia em que Helena sumiu, alguns dias antes do momento atual.
Os pais de Helena aguardam a filha ansiosamente, o almoço sob a mesa exalava um cheiro maravilhoso e o Sol brilhava como nunca.
-Será que nossa anjinha vai demorar a voltar? - perguntou a mulher enquanto terminava de ajeitar a mesa.
-Logo ela estará chegando, deve ter perdido o horário, sabe como ela é, quando lê parece que vai para outro mundo - comentou o homem com seus cabelos levemente grisalhos - não se preocupe, vamos comer e quando ela voltar esquentamos a comida.
A mulher concordou e ambos sentaram-se a mesa e comeram silenciosamente, mas não aquele silêncio sufocante, mas sim aquele sulêncio tranquilizante.
As horas foram se passando e a agonia já os dominava, o casal ligara para a policia e a mulher chorava de forma compulsiva e copiosamente, um choro dolorido e lacinante.
Logo a policia batia a porta, as sirenes soavam alto e rapido, eram estridentes e as luzes ofuscantes.
-Minha senhora, mantenha a calma, sua filha não pode estar tão longe se sumiu hoje - disse o policial fazendo algumas anotações - tenho homens espalhados por toda a cidade, algum deles hão de achá-la.
-Minha menina está perdida por ai, podendo ser estuprada e morta e tudo o que o senhor fala é para me manter calma? Você já teve um filho por acaso? Sabe como eu me sinto? - gritou a mulher com as lágrimas escorrendo cada vez mais, como uma cascata de agua salgada.
-Eu sei, minha senhora, mas não adianta nada desesperar-se desta forma, vamos mandar equipes de busca por toda a Espanha se necessário - disse o policial.
-Minha filha, tão nova e desaparecida...
O pai de Helena se aproximou da mulher e a abraçou tentando acalma-la.
-Nós vamos encontra-la, custe o que custar.
Em poucos dias e pequena cidade espanhola estava sabendo sobre o desaparecimento de Helena, a policia procurava em todos os cantos da cidade, em todos os portos, hoteis e casas, mas nenhum lugar parecia ter visto a ruiva.
A busca era incessante, porém sem resultados, nada parecia funcionar.
-Olha, minha senhora, isso certamente não foi um sequestro para ganhar dinheiro... Não podemos continuar a busca assim, está sendo inútil, não temos pistas nenhuma e isso nos leva a dar voltas e mais voltas sem sair do lugar - dizia o policial pela sexta vez naquele dia.
-Não podemos desistir assim, minha filha corre perigo.
-Minha senhora, não vamos desistir, só estou dizendo que nossa busca está sendo inutil, precisamos esperar que alguma noticia apareça, quase toda a peninsula ibérica sabe do caso, alguém há de avisar-nos sobre algo.
-Eu compreendo, mas... É tão doloroso não saber se ela está viva ou se está morta, se está ferida, isso é assustador.
Meses se passaram sem noticia alguma de Helena, a policia estava descrente e os pais da ruiva já hegavam a pensar que ela nunca mais voltaria, que estava morta.
Fora o que eles pensaram até aquele dia, aproximadamente três meses depois de seu desaparecimento, a porta abriu lentamente revelando a ruiva acompanhada de um homem loiro e forte.
-Helena, minha filha, onde esteve? - a mulher correu em direção a filha a abraçando, lágrimas escorriam por seus olhos.
-Filha - o homem de cabelos levemente grisalhos surgiu e abraçou a ambas chorando silenciosamente - ficamos tão preocupados com você, minha filhinha.
-Pai, mãe, esse é o Chad, por favor, não façam perguntas, vamos pensar nisso como uma viagem e que acabo de voltar - pediu a ruiva em tom manhoso.
-É um prazer conhecê-los - falou Chad estendendo a mão.
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Spoiler, spoiler e spoiler, primeiro e ultimo spoiler da estória.
Então, meu amores, estou postando dois capitulos hoje, um que é a continuação e o outro lado da história e um leve spoiler, mas vocês só vão saber o resto no final da estória hahaha sim, sou má.

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