07. VOCÊ É FILHA DA DEUSA DA MORTE

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Helena não sabia quanto tempo passou de olhos fechados

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Helena não sabia quanto tempo passou de olhos fechados. Sabia apenas que os abriu quando a sensação de estar deitada sumiu. E não era atoa; a sua volta tudo havia desaparecido. Tudo era escuro. Tão preto quanto algo pode parecer, e tão silencioso que por um minuto ela achou que estivesse surda.

E então se convenceu de que havia morrido, porque estava flutuando no meio dessa escuridão.

Não havia nada para ser visto ali. Ela não sabia onde estava, estava flutuando na porta de um vazio cósmico, provavelmente.

Ela riu, mas não houve som. Não que isso importasse, aquele era o fim para Helena Gordon; morrer para concertar os atos do pai genocida que ela havia ganhado. Era mais fácil ter continuado órfã.

E então no meio de seu pensamento que se tornava mais lento a cada minuto, ela finalmente viu alguma coisa: uma borboleta.

Uma borboleta de asas amarelas e pretas, voando perdida no matéria escura ou seja lá onde estivesse. Helena imaginou que ela estivesse presa ali a muito tempo e então estendeu a mão em sua direção.

E como nós filmes da Disney que ela tanto assistia, a borboleta pousou em sua mão e ela a trouxe para perto do rosto. Era uma borboleta de fato, com lindas asas amarelas. Helena sentiu pena dela, e também de si mesma.

Ficariam presas no vácuo pra sempre então? A morte era isso? Essa seria sua nova condição?

Não, não seria. E no segundo depois estava caindo.

E então um jardim, ou algo parecido com isso. Ela sentiu seus pés tocarem o chão e a claridade a fez fechar os olhos com força.

- Filha?- uma voz firme soou.

Helena abriu os olhos e viu uma figura feminina a sua frente. A mulher tinha longos cabelos negros e vestes da mesma cor. Ela não sabia como, mas tinha certeza de quem a mulher era.

- Hela?- Helena perguntou.

Hela se aproximou de Helena com passos lentos e um olhar com misto de curiosidade e receio.

- Você está tão grande.- Hela tentou tocar o rosto de Helena, porém a garota se afastou.

- Onde eu estou?- Helena perguntou.

- Esse é um plano entre véu da morte e vida. É uma espécie de Limbo - Hela explicou.- você não deveria está aqui.

- Parte da jornada é o fim.- Helena respondeu com tristeza.

- Não hoje, não pra você.- Hela garantiu.

Helena franziu o cenho e olhou para a mulher a sua com atenção.

- Do que você tá falando?- Helena perguntou.- eu estou morta.

- Não, não está - Hela garantiu.- como eu disse esse é o Limbo. Você não está morta, Helena.

COLLIDE        pietro maximoff Onde histórias criam vida. Descubra agora