1460 dias de você (DAYROL)

*395 dias de você

Oi gentee! Vocês são safadas em KKKKKKK

Enfim, eu falo como se não fosse pior. Esse capítulo demorou pois como vocês pediram um hot explicito eu fiz o melhor que pude e ele tem mais de 4000 palavras k. Então eu apreciaria muito se vocês indicassem a fanfic e comentassem BASTANTE pra fazer meus três dias pensando putaria e tentando entender como fazer essa cena acontecer, valer a pena. Recomendo que ouçam Water e Can I da Kehlani ao ler as cenas rs, foi o que eu ouvi pra escrever. Amo cês <3 

Divirtam -se!

-V.

Aviso de conteúdo adulto.

POV CAROL

Eu com certeza estava vendo coisas. Dayane estava parada na porta do meu quarto, ao lado da minha mãe que piscou para mim e empurrou a morena para dentro.

-Que falta de educação Caroline, deixa a moça entrar e conversa com ela! -Minha mãe bateu no meu ombro e eu finalmente acordei do meu transe.

Assenti e tranquei a porta, porque conhecendo meus irmãos, a probabilidade de qualquer um entrar ali era grande. Observei Day e notei que a morena usava uma calça jeans preta rasgada e uma camisa da mesma cor, os cabelos puxados para trás num rabo de cavalo, apenas algumas mechas haviam escapado ao redor de seu rosto. Eu suspirei admirando provavelmente a mulher mais linda que eu já tinha visto na minha vida e meu peito apertou. Day finalmente terminou de analisar meu quarto e virou-se para trás na minha direção, os olhos pretos inquietos e agitados percorreram meu corpo como eu havia feito com o dela agora a pouco e eu me arrepiei.

-Day. -Chamei sua atenção e seus olhos encontraram os meus. -Você veio. Meu Deus, você veio, como? -Perguntei confusa e me aproximei.

-Eu tinha o dinheiro que ia usar pra ir pra Goiânia e troquei por uma passagem de avião de ultima hora pra Ponta Grossa direto de SP. -Franzi o cenho e olhei pro relógio. Era uma hora da tarde, eu dormi por três horas, então Day provavelmente tinha saído duas horas depois de mim.

-Meu Deus, Day e a sua família? -Perguntei e ela me segurou pelos ombros.

-Isso não importa agora, o que importa é que eu vim. -Ela me olhou no fundo dos olhos e eu engoli em seco. -E eu vim pra te pedir desculpas, Carol.

Sentir meus olhos piscarem fora de sincronia estava se tornando um hábito desconfortável que eu não estava apreciando muito. Neguei com a cabeça e me afastei delicadamente. Eu precisava me explicar para ela, fazê-la entender de alguma forma que não existia dentro de mim espaço para tratá-la daquela forma.

-Day... Eu te juro, eu não iniciei o beijo. -Me sentei na cama e ela sentou ao meu lado, deixando sua mochila no chão. -Quando o filme começou, a Mariana colocou a mão na minha coxa e eu me afastei. Eu não queria fazer um escândalo então eu iria te contar quando ela fosse embora. Mas aí você saiu do apartamento e ela veio com uma conversa de que queria ficar comigo e me beijou sem minha permissão. -Entrelacei meus dedos no meu colo e olhei para baixo.

-Mas... A sua mão estava no cabelo dela, Carol.

-É lógico que estava! -Falei irritada e Dayane me olhou confusa. -Se você soubesse as coisas ridículas que ela teve coragem de me falar... Eu estava pra esfregar aquela cara nojenta na parede. -Eu disse gesticulando e ouvi Day rir.

A morena soltou uma gargalhada gostosa que me fez começar a rir junto enquanto a olhava. Sua cabeça estava apoiada em suas mãos e eu observei quando ela riu com tanta vontade que jogou a cabeça para trás e limpou uma lágrima do olho esquerdo. De repente de tanto rir, senti vontade de chorar de alívio. Junto com o alívio de repente caí na realização de que eu poderia muito bem nunca mais falar com Day na minha vida. Mas eu com certeza esperava que isso nunca acontecesse. Porque eu não queria.