1460 dias de você (DAYROL)

Maçã e Canela

Oi gays!!!!!! Voces estão bem?

Desculpa a demora, tive um surto aí e não consegui produzir absolutamente NADA por 3 semanas k k k.
O link da playlist ta aqui pra vcs escutarem lendo esse capítulo. 
https://open.spotify.com/playlist/5oy5X9LrFvn99opBDgsbLB?si=SbQjyvh1QjCrGgnVT3NzRQ

Se divirtam e comentem! Beijinhos

-V

POV CAROL

Quando eu acordei no outro dia, senti imediatamente o calor gostoso do corpo de Day contra o meu, abri meus olhos lentamente e apreciei a luz do sol passando suavemente pela cortina e finalmente observei nossa situação. Em algum momento da noite nos abraçamos então seus braços estavam ao redor da minha cintura, sua cabeça pressionada contra meus seios. Sorri e passei meus dedos pelos cabelos espalhados pelo travesseiro. Aproximei o rosto do topo de seu cabelo e respirei fundo, inspirando o cheiro de seu shampoo. Sorri confortavelmente e fechei os olhos, minha mão desenhando caminhos invisíveis pelas suas costas enquanto refletia sobre a noite anterior. Eu definitivamente não esperava que Day tomasse a iniciativa de me tocar. Não que eu achasse que ela fosse ser completamente passiva, mas levando em consideração o quão tímida e contida ela começou, não imaginava que quando ela perdesse o controle seria justamente para me tocar.

Embora tivesse sido notável que ela não era experiente, eu não poderia nunca dizer que havia sido ruim. Ou simplesmente bom. Comecei a imaginar as possibilidades do que mais poderíamos fazer e me peguei sorrindo maliciosa. Eu com certeza tinha amado tocar Dayane, mas agora estava preocupada. Ela era virgem, e se ela tinha se arrependido? Ou se arrependesse eventualmente? Pra mim com certeza havia sido especial, mas eu tinha medo de que para ela não tivesse sido tanto.

-Hmmm...-Day resmungou e esfregou o rosto no meu colo antes de escondê-lo no meu pescoço e eu senti vontade de rir.

-Bom dia flor do dia. -Eu disse baixinho e ela resmungou novamente, o que mais parecia um rosnado. -Espera aí, você rosnou para mim? -Eu perguntei indignada e Day riu antes de levantar o rosto e me dar um selinho.

-Bom dia baby. -Ela disse com a voz rouca e se espreguiçou. Day parecia de bom humor e eu sorri. -Dormiu bem?

-Não, eu desmaiei mesmo. -Eu ri e Day me acompanhou.

A beijei brevemente e levantei da cama, meu estômago estava roncando e eu tinha certeza que Day também estava morrendo de fome. Eu me espreguicei e notei que Day olhava para mim com os olhos arregalados.

-Qual o problema? -Perguntei.

-Desculpa Carol. -Ela começou a rir e colocou a mão sobre a boca. -Acho que eu talvez tenha sido meio intensa.

Franzi o cenho e caminhei até o espelho apenas para arregalar os olhos. Meus ombros estavam marcados de mordidas e arranhões, meu pescoço com duas ou três marcas, enquanto haviam hematomas claros no meu quadril e cintura, provavelmente de quando ela me segurou por ali. Eu sempre fui fácil de marcar, mas aquela situação seria constrangedora ja que dessa vez eram marcas demais para esconder da minha família.

-Dayane do céu... Minha mãe vai me matar. -Eu me virei e olhei minhas costas, felizmente não haviam marcas além da marca do tapa que ela havia dado ontem na minha bunda.

-Essa marca é minha favorita. -Day disse num tom divertido e eu lancei um olhar feio por cima do ombro que fez ela rir.

-Day é sério. -Day levantou e se aproximou por trás de mim, colocou meu cabelo para o lado, abraçou minha cintura e distribuiu beijos delicados pelo meu pescoço, suas mãos espalmadas no meu estômago.