1460 dias de você (DAYROL)

Jantar

Anotha one. Ai ai, finalmente esse capítulo vius. To amando os comentários de vocês nos últimos capítulos, me deixa muito feliz! Bastante POV hoje. Depois desse capítulo as coisas começam a melhorar.

ALERTA DE CONTEÚDO, MENÇÃO DE TÓPICOS SENSÍVEIS: ASSÉDIO/VIOLÊNCIA

Aproveitem o capítulo.

-V.

POV ELANA

Suspirei e bati novamente na porta de Carol. Bruno ao meu lado estava inquieto e eu já restava começando a me irritar.

Respirei fundo.

-Você acha que ela vai ficar bem? -Bruno questionou e eu mordi o lábio antes de responder, me impedindo de ser sarcástica.

-O quão bem quanto alguém que foi assediada consegue ficar. -Bruno assentiu e encarou o chão.

-Queria poder fazer algo.

-A gente já vai fazer. Vamos ajudar as duas a se resolverem e vamos estar aqui para apoiar a Carol. É o máximo que podemos fazer por agora. -Bati na porta de novo. - Carolzinhaa... -Cantarolei e logo a porta foi aberta por uma Carol suada e descabelada. Ela nos encarou confusa e eu sorri.

-Elana? Bruno? O que vocês tão fazendo aqui? -Ela nos perguntou ofegante.

-Uh, interrompemos alguma coisa? A gente pode voltar mais tarde. -Mexi as sobrancelhas sugestivamente e Carol revirou os olhos e cruzou os braços entrando em casa.

Eu entendi que o fato que ela deixou a porta aberta era um convite então estava entrando, mas antes Bruno me segurou pelo braço.

-A gente vai contar algo horrível pra ela e a sua abordagem é ser engraçadinha? -Ele sussurrou irritado e eu bati em sua mão.

-É um plano melhor do que chegar como se fosse contar que a avó favorita dela morreu. -Sussurrei e o empurrei antes de saltitar para dentro do studio.

-Podem ficar a vontade, eu tava só fazendo uns exercícios de yoga. -Ela enrolou o tapete de yoga e eu me sentei no sofá. -Querem algo pra beber?

-Acho que quero só uma água. -Bruno manifestou.

-Moleque, tu vem aqui quase todo dia, tenho certeza que a Carol já te mostrou onde fica a geladeira, vai lá pegar ué. -Dei de ombros e sorri para Carol enquanto Bruno me xingava baixo indo até a geladeira.

-Uh... Não que eu não aprecie a companhia, mas vocês tem algum motivo em específico para estar aqui? -Carol se sentou no outro lado do sofá de frente para mim e meu sorriso caiu.

-Não, a gente só queria... -Bruno começou mas eu o interrompi.

-Na verdade, gente precisava contar algo para você. -Me aproximei de Carol e segurei suas mãos, Bruno se sentou atrás de mim e colocou a mão no meu ombro, apertando em um sinal de que estava ali também.

-Okay...? Estou ouvindo. -Carol nos olhou como se a gente tivesse quatro cabeças mas eu ignorei.

-Eu e o Bruno temos algo pra contar pra você... É muito difícil e eu espero que fique tudo bem depois de você ouvir o que a gente tem pra te dizer. -Eu respirei fundo e reuni coragem para olhar nos seus olhos. -Eu entendo se você precisar de um tempo para processar isso depois, mas saiba que a gente sempre vai estar aqui pra você e pra te dar apoio.

-Ah sim. Finalmente! -Carol sorriu e eu e Bruno nos olhamos confusos. -Nossa mas tava demorando pra vocês contarem. De qualquer forma, fico feliz que vocês finalmente vieram falar comigo.