Presentes

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Aaaai que delícia de capítulooo.

Desculpa a demora para escrever, gente. Inspiração tava difícil esses dias. Espero que gostem!

Link da roupa da Carol: https://www.tokfino.com.br/modelo/vestido-sicilia/

Link da roupa da Day: https://i.pinimg.com/736x/cd/6f/c3/cd6fc392c890b0e3d124f51bd05e3b59.jpg

Aproveitem a leitura.

Com carinho,

-V.

POV DAY

Eu estava no shopping, cuidando da minha vida e comprando uma roupa para o encontro que eu tinha hoje a noite com Carol, junto com Elana, que me vem com um gorro e uma calça destroyed nas mãos.

-E se você for num estilo mais maloqueiro sabe, skatista praieira good vibes, emoji de folhinha voando e afins? -Elana perguntou colocando o gorro na minha cabeça.

-Primeiramente, -Comecei tirando o gorro da cabeça. -Você tá desarrumando mais ainda o meu cabelo.

-Como se fosse possível.

-Segundo. -Continuei apesar da intromissão. -Eu tenho certeza que se entrar no Casa Della Luna usando isso eu sou escoltada para fora e preenchem uma ordem de restrição. -Elana gargalhou e eu sorri.

-Ei, já que a gente não achou nada, que tal irmos tomar um sorvete? 

-Hmm. -Analisei saindo com ela da loja. -Pode ser, só que preciso ir no banheiro antes.

Corri para o banheiro enquanto Elana ia comprar nossas casquinhas, eu estava tão nervosa para o encontro a noite que estava fazendo mais xixi do que eu costumava fazer em um dia. Enquanto eu lavava as mãos, entretanto, não esperava que fossem me perturbar.

Mas é aquilo né, toda reza para assombração é pouco.

-Day? 

Ouvi atrás de mim e levantei a cabeça, meus olhos encontrando olhos azuis que eu já conheci como a palma de minha mão um dia, através do espelho. 

-Clarissa? -Me virei e engoli em seco.

Era óbvio que era ela. 

Mais velha, mais madura, mais bonita e até seu cabelo era diferente. Mas era ela.

-Quanto tempo... -Ela sorriu fraco e se aproximou. -...O que faz em São Paulo?

-Eu... Eu moro aqui. -Respondi um pouco atônita. Clarissa parecia o oposto da pessoa carente e que precisava de ajuda que minha mãe havia descrito. -O que você faz aqui?

-Ah. Eu trabalho aqui. -Ela disse sorridente. -Que bom te ver de novo! Me dá um abraço! -Ela abriu os braços mas eu levantei a mão entre nós e ela parou confusa.

-Essa conta não tá batendo, Clarissa. -Disse me exaltando. -Da última vez que eu te vi, você era tão pobre que não conseguia pagar o dinheiro do lanche da escola. -Eu disse, dando corda para ver até onde ela se enforcava. Clarissa bufou.

-Bom, eu trabalho agora, Dayane. As pessoas não ficam pobres para sempre. -Ela riu sem graça.

-E seu irmão? Sua mãe?

-A-Ah, o Vitor já tá no ensino médio né. Aqui em São Paulo minha mãe tá trabalhando como doméstica também então tá indo tudo conforme esperado. A gente vai pagando as continhas conforme dá. -Ela disse e meus olhos foram atraídos pela pulseira que brilhava com cristais.

-Ah, sim. -Engoli, de repente minha garganta seca. -O dinheiro pra faculdade do seu irmão está guardado então né? -Clarissa ficou em silêncio.

-Então você sabe. -Ela disse e desviou o olhar.

1460 dias de você (DAYROL)Onde histórias criam vida. Descubra agora