Introdução

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Capitulos novos todas as quartas/sextas!

No princípio, Deus cunhou a luz ao derrotar As Trevas que Haviam no Começo com uma grande espada a quem concedeu o juízo e o poder de julgar os males antes de cumprir a sua obra e descansar do sétimo ao oitavo dia. Acordou, no entanto, ao som da guerra, da rebelião e da cobiça do Inimigo Derradeiro pelo seu trono, e então houve peleja e dos céus foram expulsos os desobedientes junto com todo o mal rumo aos Sete Domínios do Céu e do Inferno.

— É muito fulguroso o Abismo! — exclamou a besta e os servos que o seguiam.

— É muito escuro e sombrio o Domínio! — rogaram os que haviam sido consumidos pela loucura com a perda da sua luz e o desejo sádico de forçar os homens mortos a voltarem a vida e cumprirem com o que haviam deixado para trás por incompleto em vida.

Eles sussurravam em seus ouvidos os seus verdadeiros desejos e clamavam com grande fervor que se cumprisse o justo retorno, mas elas, as guardiãs — aquelas que eram obedientes e vieram ao mundo dos homens em saudação de paz e em proteção — os impediram; salvaram terras de fogo, peste e espada quando liderados pelas trevas e pelos que negavam a luz, pois residiam nas trevas e consumiam a essência do homem — a sua alma, o seu alimento.

Porém, foram caçadas por homens, combatidas pelas trevas e foram vencidas até a última.

— Por que negaste-nos, cria da desobediência? Estão a sós, pois o Senhor está triste e se irá desse mundo.

E o véu se fechou para sempre, negando que elas viessem a terra e protegessem os homens com magia boa por muito tempo, deixando que eles prevalecessem, escondendo-se entre os homens e trajados em vestes de morte para que pudessem andar livres e serem como eles até que se cumprissem o seu justo retorno e lá permanecessem para sempre; consumindo, pecando, negando.

— Fuja, pois a mãe dos nativos está vindo! Vem carregada por oito, pois eram oito os filhos do seu pacto com o lorde das trevas e senhor de muitos demônios que almeja o escuro como berço de seus filhos e escravo o homem, fonte de alimento que há em sua alma.

— Escrito muito antigo sobre os Sirus; chamados de vampiros, vetalas, draug, vampyr, loogaroo, anjos desobedientes. E Verndare; as bruxas, as guardiãs, os anjos obedientes.

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