Capitulo 28
Valentin e Dália ressurgem pelo meio da aglomeração, mas quando me veem, por eu não ter saído do lugar, estou acompanhada por Caio e dessa vez eles não vem a mim; desviam e procuram outro lugar para pousar.
No entanto, sinto alguém tocar o meu ombro.
— Meredith.
Era Petra. Ela sorriu um pouco.
— Petra — disse apenas.
— Isso aqui está uma loucura. Lawson.
— Montgomery.
— Eu não acredito no que o delegado está dizendo, parece mais uma forma de nos distrair nos manipular!
— Você foi atrás de uma bruxa morta fazer um pedido.
— Vocês foram atrás de Maeve? — Caio perguntou com deboche.
— Sim — ela cruzou os braços. — E ela me deu o que eu precisava e me ajudou a chegar até a Rosinha. Magia negra funciona.
— E duvida que vampiros existam?
— Não vi, não creio.
— São Tomé — Caio forçou um riso.
Eu olhei para ele e dei um pequeno riso também.
— Mas... você está vendo, bem na sua frente — olhei na direção do palco.
— É, mas não acredito.
— Ok.
— Meredith, preciso de você, estou tendo uma crise existencial com isso aqui — ela mostrou um caderno encapado por pelos rosas artificiais. — Está na hora de destruir Anabeth Blackwell. E... você... Caio?
— Relaxa, Meredith iria me odiar se eu dissesse algo. Também odeio Anabeth, vá em frente.
Ela deu um soco no ar.
— Se quiser participar...
— Divirtam-se.
Me desvencilhei dele.
— Nos vemos depois?
— Sempre — segurando a minha mão esquerda, ele me puxou de volta e me tomou para um beijo profundo para o qual eu continuava despreparada mas acreditava estar pegando o jeito aos poucos.
Só então pudemos sair dali, procurando alguma saída por onde houvesse menos pessoas.
†
Fomos a sua casa, ainda era cedo para mim.
Quando entramos, ela ditou para fazermos silencio.
— O papai está em casa, no quarto rezando.
Consenti com a cabeça antes de seguirmos através da casa em direção ao quarto dela onde encostou a porta e depois me arrastou até a sua cama onde se deitou confortável e sorriu, olhando a capa.
— Anabeth vai pagar, juro por tudo o que é mais sagrado que ela vai pagar.
— Não alimente o ódio, Petra, faz mal para a mente.
— Palhaços assassinos, Meredith — ela desceu o zíper do caderno e paginas soltas caíram para fora, assim como muitas delas estavam escritas em letras cursivas perfeitas e descrições perfeitas.
Não consigo imaginar menos que isso.
— Ok, bem — ela olhou as laterais. — Páginas marcadas alfabeticamente. Parece que ela organiza os nomes e as referências para não ficar difícil de lembrar depois de quem atacar. P, P, P, P... Petra. Ela tem uma anotação minha. Vamos ver: Falei com Albert e ele, como todas as pessoas nessa cidade, não fazem a mínima ideia de onde está Rosa Maria. De fato, sei que a verdade é que ninguém faz ideia das coisas absurdas que descobri sobre ela; aquela prostituta metida a liberal. A minha escola não vai ficar nas mãos dela, de forma alguma. Preciso que aquela esquisita da amiga fale mais, não é difícil que tenha sido cumplice nessa trama. Pois melhor, que continue como principal suspeita porque o delegado vai me convocar novamente e Kelcy e Fiora vão ter que se convincentes para não dar margem de que Anabeth Blackwell as mandou colher informações com pessoas próximas a Rosa Maria.
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Diarios Malditos
VampireOs quatro diários que Meredith Mason encontrou no porão foram responsáveis por todo o mal que se abateu sobre ela e sua família. Atormentada por um quadro grave de psicose, a jovem estilista tenta ter uma vida comum e normal, porém acaba herdando pa...