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 Andei devagar para sala de aula. Estava pensado no que ele disse, e eu estava tão hipnotizada pela sua presença , que diria sim para qualquer coisa que ele tivesse pedido.Agora longe dele, eu finalmente podia pensar com clareza, o fato dele ter apenas declarado que estávamos namorando. Rapidamente minha personalidade voltou com o pequeno espairecer decidiu que aquilo não foi um pedido, foi uma intimação. Minha cabeça girou em pensamentos e decidiu que aquilo seria um NÃO.Ele teria que me pedir em namoro, se quisesse mesmo esse título.

  Corri para dentro da sala, corada e irritada. Ele era um trapaceiro e tanto. Agora eu estava ainda mais preocupada com o que ia dizer a Jessica, tentei editar algumas coisas na cabeça. Sentei em meu lugar de sempre, batendo a bolsa no chão de tão aborrecida e irritada que estava.

— Bom dia, Caroline. — disse Mike da carteira ao meu lado. Olhei para cima e vi uma cara estranha e quase resignada.

— Como foi em Port Angeles?

— Foi... — não havia um jeito honesto de contar tudo. — Ótimo ,— concluí, pouco convincente.

  O Sr. Mason chamou a atenção da turma, pedindo-nos para entregar nossos trabalhos. As aulas de inglês e depois educação cívica passaram indistintas, enquanto eu me preocupava em como explicar as coisas a Jessica e me afligia se Edward realmente estaria ouvindo o que eu dissesse por meio dos pensamentos de Jess. Como esse talentozinho dele podia ser inconveniente quando não estava salvando minha vida. A neblina quase tinha se dissolvido no final do segundo tempo, mas o dia ainda estava escuro, com nuvens baixas e opressivas. Eu sorri para o céu. Edward tinha razão, é claro.

  Quando entrei na aula de trigonometria, Jessica estava sentada na fila de trás, quase quicando na cadeira de tão agitada. Com relutância, fui me sentar ao lado dela, tentando me convencer de que seria melhor acabar com tudo assim que fosse possível.

— Me conta tudo! Não tenha a audácia de editar nada. — exigiu ela antes que eu me sentasse ao seu lado.

— O que quer saber? — tentei escapar de suas perguntar malucas.

— O que aconteceu ontem à noite quando vocês ficaram a sós?— foi direto ao ponto.

—Bem , ele me levou para jantar e depois me levou em casa. — ela me encarou, com sua expressão rígida de ceticismo.

— Como chegou em casa tão rápido? Fiquei surpresa com sua ligação tão cedo. —declarou quando seu cabelo castanho caiu no rosto.

— Ele dirige como um louco. Foi apavorante. — esperei que ele tivesse ouvido isso e ficasse ofendido.

— Foi tipo um encontro, disse a ele para encontrar você lá? — continuou sussurrando enquanto mais alunos entravam na sala de aula.

— Não... Eu fiquei muito surpresa em vê-lo lá na verdade. — defendi-me — Não o convidei para Port Angelis, ele nem foi na aula. — continuei .Os lábios dela se contraíram de decepção com a sinceridade transparente em minha voz.

O Novo Sol-  𝐄𝐝𝐰𝐚𝐫𝐝 𝐂𝐮𝐥𝐥𝐞𝐧Onde histórias criam vida. Descubra agora