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  Ele era completamente perfeito, a essa altura eu já devia está costumada com sua presença, mas ao ver hoje, acabei percebendo que isso nunca aconteceria.

— Como está hoje? — seus olhos vagaram por meu rosto, como se a pergunta fosse algo mais do que mera cortesia.

— Bem, obrigada. — tentai parecer que não estava abalada, mas a verdade era que eu estava sempre bem, muito mais do que bem, quando ele estava perto de mim. Seu olhar se demorou nas minhas olheiras cansadas.

—Você me parece cansada. — ele pontuou, eu sabia que estava um caco. Só não sabia que era tanto assim.

— Não consegui dormir muito, meu sonho foi um pouco agitado. — confessei, balançando a cabeça automaticamente, me lembrando da minha luta noturna.

— Para falar a verdade, nem eu dormir muito bem. — brincou ele enquanto ligava o motor. Eu estava me acostumando com o zumbido baixo. Tinha certeza que já estava ficando mau acostumada. Eu ri.

— Acho que tem razão Edward. Imagino que eu tenha dormido um pouco mais do que você. —falei fazendo graça quando terminava de encaixar o cinto de segurança.

— Cara Caroline, eu posso apostar que dormiu. — falou sorrindo enquanto acelerava pela rua.

— Então o que fez na noite passada? — perguntei quando o mesmo voltou a me encarrar. Ele riu e apertou os lábios com sua língua.

— Sem chances. É meu dia de fazer perguntas. — contra argumentou.

—O que pode ser tão ruim assim? —perguntei curiosa enquanto quicava no banco.

Muito estranho para se falar em um segundo encontro. — disse fazendo uma piada enquanto levantava sua sobrancelha.

—Hum! Então que dizer que Edward tem umas costas quentes? — perguntei aleatoriamente ele me encarou como se eu fosse louca e em resposta apenas voltou a sorrir.

— Você não vai conseguir nada de mim, além do mais é meu dia de fazer perguntas. — pontuou.

— Ah, é verdade. O que quer saber? — minha testa se crispou. Não conseguia imaginar nada sobre mim que pudesse ser de algum interesse para ele.

— Qual é a sua cor preferida? — perguntou ele, a cara séria. Revirei os olhos com a futilidade da pergunta.

— Eu não tenho uma cor favorita para sempre, eu tenho uma cor preferida do dia. — expliquei tentando não parecer louca.

— Então qual é a sua cor preferida hoje? — ele ainda era solene.

— Cor de topázio. — tentai não parecer estranha, quando disse a primeira cor que me encantou.

O Novo Sol-  𝐄𝐝𝐰𝐚𝐫𝐝 𝐂𝐮𝐥𝐥𝐞𝐧Onde histórias criam vida. Descubra agora