Caroline Danvers, uma adolescente comum em busca de uma vida tranquila, vê seu mundo virar de cabeça para baixo ao conhecer Edward Cullen em Forks, uma cidade deserta. Edward é diferente de tudo o que ela imaginava: atraente, enigmático e cheio de m...
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— Com toda a sinceridade, não estou com fome, Edward. — insisti, tentando analisar seu rosto. A expressão dele era ilegível.
— Divirta-me. — ele foi até a porta do restaurante e a manteve aberta com uma expressão obstinada. Obviamente, não haveria nenhuma discussão. Passei por ele e entrei no restaurante com um suspiro resignado. O restaurante não estava lotado era a baixa temporada em Port Angeles. Fomos recebidos por uma mulher e entendi o olhar dela enquanto avaliava Edward. Ela o recebeu um pouco mais calorosamente do que o necessário. Fiquei surpresa por isso ter me incomodado tanto. Ela era vários centímetros mais alta do que eu e seu cabelo louro era artificial totalmente diferente do meu natural.
— Mesa para dois? — sua voz era sedutora, quer fosse intencional ou não. Vi os olhos dela faiscarem para mim e depois se desviarem, satisfeitos com minha evidente banalidade e com o espaço cauteloso e sem contato que Edward mantinha entre nós. Ela nos levou a uma mesa suficiente para quatro no meio da área mais apinhada do salão. Eu estava prestes a me sentar, mas Edward sacudiu a cabeça para mim.
— Quem sabe um lugar mais reservado? — insistiu ele em voz baixa para a hostess. Eu não tinha certeza, mas tive a impressão de que ele lhe passou furtivamente uma gorjeta. Nunca vi ninguém recusar uma mesa, a não ser nos filmes antigos.
— Claro. — ela parecia tão surpresa quanto eu. Virou-se e nos levou por uma divisória a um pequeno círculo de bancos onde todos eles estavam vazios.
— Que tal aqui? — perguntou a mulher .
— Perfeito. — ele abriu seu sorriso resplandecente, estonteando a mulher por um momento.
— Hmmm — ela sacudiu a cabeça, piscando — Vocês serão atendidos logo. — ela se afastou, meio desequilibrada.
— Você não devia fazer isso com as pessoas,é muito cruel.— o critiquei.
— Fazer o quê? — perguntou com uma falsa confusão no rosto.
— Você sabe,deixá-las tontas desse jeito... — continuei.Ela pode estar ofegando na cozinha agora mesmo. Ele pareceu confuso.
— Ah, sem essa .— disse eu, desconfiada. — Você deve saber o efeito que tem sobre as pessoas. — questionei. Ele inclinou a cabeça de lado e seus olhos eram curiosos.
— Eu deixo as pessoas tontas? — perguntou confuso.
— Não percebeu? Acha que todo mundo faz o que você quer com essa facilidade toda? — pontuei enquanto colocava minhas mãos sobre a mesa.Ele ignorou minhas perguntas.
— Eu deixo você tonta Caroline? — perguntou baixo.
—Sim, na maioria das vezes e com muita frequência. — admiti.