.016.

3.1K 263 24
                                    


016

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

.016.

— Com toda a sinceridade, não estou com fome, Edward. — insisti, tentando analisar seu rosto. A expressão dele era ilegível.

— Divirta-me. — ele foi até a porta do restaurante e a manteve aberta com uma expressão obstinada. Obviamente, não haveria nenhuma discussão. Passei por ele e entrei no restaurante com um suspiro resignado. O restaurante não estava lotado era a baixa temporada em Port Angeles. Fomos recebidos por uma mulher e entendi o olhar dela enquanto avaliava Edward. Ela o recebeu um pouco mais calorosamente do que o necessário. Fiquei surpresa por isso ter me incomodado tanto. Ela era vários centímetros mais alta do que eu e seu cabelo louro era artificial totalmente diferente do meu natural.

— Mesa para dois? — sua voz era sedutora, quer fosse intencional ou não. Vi os olhos dela faiscarem para mim e depois se desviarem, satisfeitos com minha evidente banalidade e com o espaço cauteloso e sem contato que Edward mantinha entre nós. Ela nos levou a uma mesa suficiente para quatro no meio da área mais apinhada do salão. Eu estava prestes a me sentar, mas Edward sacudiu a cabeça para mim.

— Quem sabe um lugar mais reservado? — insistiu ele em voz baixa para a hostess. Eu não tinha certeza, mas tive a impressão de que ele lhe passou furtivamente uma gorjeta. Nunca vi ninguém recusar uma mesa, a não ser nos filmes antigos.

— Claro. — ela parecia tão surpresa quanto eu. Virou-se e nos levou por uma divisória a um pequeno círculo de bancos onde todos eles estavam vazios.

— Que tal aqui? — perguntou a mulher .

— Perfeito. — ele abriu seu sorriso resplandecente, estonteando a mulher por um momento.

— Hmmm — ela sacudiu a cabeça, piscando — Vocês serão atendidos logo. — ela se afastou, meio desequilibrada.

— Você não devia fazer isso com as pessoas,é muito cruel.— o critiquei.

— Fazer o quê? — perguntou com uma falsa confusão no rosto.

— Você sabe,deixá-las tontas desse jeito... — continuei.Ela pode estar ofegando na cozinha agora mesmo. Ele pareceu confuso.

— Ah, sem essa .— disse eu, desconfiada. — Você deve saber o efeito que tem sobre as pessoas. — questionei. Ele inclinou a cabeça de lado e seus olhos eram curiosos.

— Eu deixo as pessoas tontas? — perguntou confuso.

— Não percebeu? Acha que todo mundo faz o que você quer com essa facilidade toda? — pontuei enquanto colocava minhas mãos sobre a mesa.Ele ignorou minhas perguntas.

— Eu deixo você tonta Caroline? — perguntou baixo.

—Sim, na maioria das vezes e com muita frequência. — admiti.

O Novo Sol-  𝐄𝐝𝐰𝐚𝐫𝐝 𝐂𝐮𝐥𝐥𝐞𝐧Onde histórias criam vida. Descubra agora