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 Bem o resto da manhã passou indistintamente lenta. Era difícil acreditar que eu não havia simplesmente imaginado o que Edward me dissera, ou como estavam seus olhos. Talvez fosse só um sonho muito convincente que eu confundia com a realidade. Então fiquei impaciente e assustada quando Jessica e eu entramos no refeitório. Queria ver a cara dele, ver se ele tinha reassumido a personalidade fria e indiferente que eu conhecera nas últimas semanas. Ou se, por milagre, eu realmente ouvira o que pensei ter ouvido esta manhã. Jessica tagarelava sem parar sobre os planos para o baile.

—Lauren e Ângela convidaram os outros meninos e todos iam juntos. Iria ser mais divertido se você fosse também. — sem a menor consciência de minha desatenção continuou a se lamentar. A decepção me inundou quando meus olhos focalizaram infalivelmente a mesa dele. Os outros quatro estavam ali, mas ele não. Será que tinha ido para casa? Segui a tagarelice interminável de Jessica pela fila, sentindo-me oprimida. Com pouca fome, comprei apenas um pedaço pequeno de pizza.

— Edward Cullen está olhando para você de novo, Caroline. — ela sussurrou em meu ouvido quando caminhávamos pelo refeitório. — Por que será que ele está sentado sozinho hoje?— perguntou friamente. Minha cabeça se levantou de repente em um choque. Segui o olhar dela e vi Edward, sorrindo torto, olhando-me de uma mesa vazia do lado oposto de onde se sentava com a sua família no refeitório. Depois de ver meus olhos, ele levantou a mão e gesticulou com o indicador para que eu me juntasse a ele. Enquanto eu encarava sem acreditar, ele deu uma piscadela. Más que tipo de merda era aquela?

—Acho que ele está acenado para você?—perguntou Jessica com uma perplexidade insultante na voz.

—Bem. Talvez ele precise de ajuda com o dever de biologia ou coisa do tipo. — murmurei, para convencê-la. — Hmmm, é melhor ver o que ele quer.— continuei. Enquanto eu caminhava na direção dele, eu podia sentir que ela me olhava depois que me afastei. Quando cheguei à mesa de Edward, fiquei de pé ao lado da cadeira na frente dele, não queria parecer ansiosa para desfrutar da sua companhia.

—Por que você não se senta comigo hoje? — perguntou ele, sorrindo. Eu me sentei automaticamente, observando-o com cautela. Ele ainda sorria. Era difícil acreditar que alguém tão lindo pudesse ser real. Ele parecia estar esperando que eu dissesse alguma coisa.

—Bem.você me parece diferente hoje.—consegui fazer algum tipo de observação quando ele ainda me olhava com uma cara sínica.

— Bom... — ele parou estralando seu queixo, depois o resto das palavras saíram num jato.— Eu meio que concluí , que, já que vou para o inferno, posso muito bem fazer o serviço completo.—falou se posicionando corretamente na cadeira.Eu esperei que ele dissesse alguma coisa que fizesse sentido.Ou que ele desse uma nova gargalhada como tinha feito antes.Mas ele não deu nenhum sorriso sincero. Os segundos se passaram.

O Novo Sol-  𝐄𝐝𝐰𝐚𝐫𝐝 𝐂𝐮𝐥𝐥𝐞𝐧Onde histórias criam vida. Descubra agora