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Tinha feito uma pequena observação em minha mente pois em geral, os homens ficam com mau humor quando estão com fome, então decidir guarda isso para mim.

— Você é bem observadora, não é? — ele perguntou depois que citei a nova cor de seus olhos.

—Não tanto, só quando se trata de você Edward. — respondi enquanto piscava meus olhos rapidamente.Ele não me respondeu. — Então... hoje, você não foi a aula por causa dos quileutes. — pontuei.

— Sim. Tentei ir caçar com Emmett.— ele parou por um segundo, como se decidisse se diria ou não alguma coisa. — Eu não queria ir, mas era necessário. É muito mais fácil ficar perto de você quando não estou com sede.E quando vi uma oportunidade, não achei que fosse tão difícil assim.

— Por que você não queria ir? — perguntei quando seus dedos tocaram o som do carro, onde se iniciou uma música orquestrada por um piano.

— Me deixa... angustiado... ficar longe de você. — seus olhos eram gentis mas intensos, e pareciam amolecer meus ossos. — Eu não estava brincando quando lhe pedi para tentar não cair no mar nem ser atropelada. Fiquei disperso o dia todo, preocupado com você. E depois do que aconteceu esta noite, é uma surpresa que você tenha passado por todo o dia incólume. — ele sacudiu a cabeça, depois pareceu se lembrar de alguma coisa. — Bom, não totalmente incólume.

— Como é? — perguntei alarmada.

— Sua mão .— ele me lembrou. Olhei para a palma de minhas mãos, para os arranhões quase curados, dá lembrança do meu assediador . Seus olhos não perdiam nada.

— Não está doendo. — suspirei.

— Foi o que pensei. — Seus lábios se curvaram nos cantos. — Imagino que, sendo você, podia ter sido muito pior... E essa possibilidade me atormentou o tempo todo em que estive fora. Foram longas horas . Eu dei nos nervos de Emmett. — ele sorriu pesaroso para mim.

— Nem foi tanto tempo assim.— falei pelo exagero dele.

— Para mim foi uma eternidade não está com você nas minhas vistas. — falou profundamente.

—Se era tão difícil assim. Podia ter me telefonado. — concluí. Ele ficou desnorteado.

— Mas eu sabia que estava segura.De certa forma. — falou tocando meu dedos;

— Isso é um erro. — falo ainda me tocando. Não consegui entender a resposta dele.

— O que eu disse de tão ruim assim? — encarei seus olhos claros.

— Não vê, Caroline? Uma coisa é eu mesmo ficar infeliz, outra bem diferente é você se envolver tanto. — ele virou os olhos angustiados para a estrada, suas palavras fluindo quase rápidas demais para que eu entendesse. — Ter você tão perto de mim está me matando tanto quanto ter você longe de mim. — sua voz era baixa mas urgente. As palavras me açoitavam.

O Novo Sol-  𝐄𝐝𝐰𝐚𝐫𝐝 𝐂𝐮𝐥𝐥𝐞𝐧Onde histórias criam vida. Descubra agora