.035.
Meus olhos se abriram para uma luz branca e forte. Eu estava em um quarto desconhecido, um quarto branco. A parede atrás de mim era coberta de persianas verticais; no alto, as luzes brilhantes me cegavam. Eu estava recostada em uma cama dura e desigual , uma cama com grades. Os travesseiros eram achatados e cheios de protuberâncias. Havia um bipe irritante em algum lugar por perto. Esperei que significasse que eu ainda estava viva. A morte não devia ser tão desconfortável. Minhas mãos estavam presas a tubos claros e alguma coisa estava colada em meu rosto, sob meu nariz. Ergui a mão para arrancar.
— Não, não pode. — dedos quentes tentaram pegar a minha mão.
— Mãe? — virei a cabeça devagar e seu rosto marcado por linhas transversais estava a centímetros do meu, o queixo pousado na beira de meu travesseiro. Percebi novamente que eu estava viva, desta vez com gratidão e alegria. — Mãe! — sussurrei, minha voz cheia de amor e alívio.
—O Caroline , é tão bom ver você! — ela se inclinou para me abraçar com delicadeza e senti lágrimas quentes caindo por meu rosto. — Fiquei tão perturbada!
—O que aconteceu?— perguntei sem saber ao certo qual tinha sido a história que Edward e sua família tinha inventado. Ela se sentou na beira de minha cama. De repente percebi que eu não fazia ideia de quando tempo foi isso.
— Você não se lembra?Acho que devo chamar um médico. —falou pensativa. —O meu bem!Quando Edward e sua família foram levar você para participar do jogo, você acabou escorregando na escada e atravessando uma das janelas da casa. Isso foi tão horrível. — sua voz continha uma grande lastima.
— Isso é bem a minha cara. — minha voz falhou um pouco quando me lembrava do verdadeiro ocorrido.
— Hoje é sexta-feira, querida, você ficou apagada por algum tempo. — declarou quando arrumava alguns fios de cabelo preso em meu rosto.
— Sexta? — fiquei chocada. Tentei me lembrar de que dia foi quando... Mas não queria pensar nisso.
— Eles a mantiveram sedada por um tempo, querida... Você sofreu muitas lesões. — apontou para minha perna quebrada.
— Eu sei. — eu podia senti-las.
— Teve sorte de o Dr. Cullen estar aqui. Ele é um bom homem... Mas tão novo. E mais parece um modelo do que um médico...
— Conheceu Carlisle? — quase engasguei.
— Sim, e a irmã de Edward, Alice, uma menina adorável. — falou balançando seu rabo de cavalo.
— É verdade — concordei de coração. Ela olhou por sobre o ombro para um Edward, que acabava de entrar no quarto onde eu estava. Eu encolhi involuntariamente e depois gemi.
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O Novo Sol- 𝐄𝐝𝐰𝐚𝐫𝐝 𝐂𝐮𝐥𝐥𝐞𝐧
RomanceCaroline Danvers, uma adolescente comum em busca de uma vida tranquila, vê seu mundo virar de cabeça para baixo ao conhecer Edward Cullen em Forks, uma cidade deserta. Edward é diferente de tudo o que ela imaginava: atraente, enigmático e cheio de m...