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Meus olhos se abriram para uma luz branca e forte. Eu estava em um quarto desconhecido, um quarto branco. A parede atrás de mim era coberta de persianas verticais; no alto, as luzes brilhantes me cegavam. Eu estava recostada em uma cama dura e desigual , uma cama com grades. Os travesseiros eram achatados e cheios de protuberâncias. Havia um bipe irritante em algum lugar por perto. Esperei que significasse que eu ainda estava viva. A morte não devia ser tão desconfortável. Minhas mãos estavam presas a tubos claros e alguma coisa estava colada em meu rosto, sob meu nariz. Ergui a mão para arrancar.

— Não, não pode. — dedos quentes tentaram pegar a minha mão.

— Mãe? — virei a cabeça devagar e seu rosto marcado por linhas transversais estava a centímetros do meu, o queixo pousado na beira de meu travesseiro. Percebi novamente que eu estava viva, desta vez com gratidão e alegria. — Mãe! — sussurrei, minha voz cheia de amor e alívio.

—O Caroline , é tão bom ver você! — ela se inclinou para me abraçar com delicadeza e senti lágrimas quentes caindo por meu rosto. — Fiquei tão perturbada!

—O que aconteceu?— perguntei sem saber ao certo qual tinha sido a história que Edward e sua família tinha inventado. Ela se sentou na beira de minha cama. De repente percebi que eu não fazia ideia de quando tempo foi isso.

— Você não se lembra?Acho que devo chamar um médico. —falou pensativa. —O meu bem!Quando Edward e sua família foram levar você para participar do jogo, você acabou escorregando na escada e atravessando uma das janelas da casa. Isso foi tão horrível. — sua voz continha uma grande lastima.

— Isso é bem a minha cara. — minha voz falhou um pouco quando me lembrava do verdadeiro ocorrido.

— Hoje é sexta-feira, querida, você ficou apagada por algum tempo. — declarou quando arrumava alguns fios de cabelo preso em meu rosto.

— Sexta? — fiquei chocada. Tentei me lembrar de que dia foi quando... Mas não queria pensar nisso.

— Eles a mantiveram sedada por um tempo, querida... Você sofreu muitas lesões. — apontou para minha perna quebrada.

— Eu sei. — eu podia senti-las.

— Teve sorte de o Dr. Cullen estar aqui. Ele é um bom homem... Mas tão novo. E mais parece um modelo do que um médico...

— Conheceu Carlisle? — quase engasguei.

— Sim, e a irmã de Edward, Alice, uma menina adorável. — falou balançando seu rabo de cavalo.

— É verdade — concordei de coração. Ela olhou por sobre o ombro para um Edward, que acabava de entrar no quarto onde eu estava. Eu encolhi involuntariamente e depois gemi.

O Novo Sol-  𝐄𝐝𝐰𝐚𝐫𝐝 𝐂𝐮𝐥𝐥𝐞𝐧Onde histórias criam vida. Descubra agora