Tudo são flores

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_Você quer sair daqui? _Se sarah fosse honesta consigo mesma ela nem estaria naquele lugar para início de conversa, mas ela não podia negar que gostara, do conforto e principalmente da liberdade.

Ao longo da noite pediram uma batata que seguia semi tocada entra beijos que ao meio de vários drinks eram cada vez mais ousados.

_Na minha casa ou na sua? _ Sarah não sabia qual seria a preferência da morena.

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_Você vai dirigir bêbada?_ Ambas já haviam decidido.

Sarah se sentiu num cheque mate, óbvio que ela jamais seria presa ou algo assim mas admitir isso seria abrir precedentes pra problematização que ela sabia que Juliette faria.

Pro azar ou sorte de Sarah, Juliette pensava apenas na agitação que sentia no baixo ventre.

_Não, eu estou muito bem, só preciso de algo pra me acalmar. _ Sarah sinalizava para a garçonete mais próxima e diante da aproximação pediu um refrigerante.

De repente Juliette se sentira maligna.

_Sah, antes da gente ir embora, você pode ir no banheiro comigo?_ Juliette sussurrava manhosa, como se elas não estivessem se beijando pela última meia hora.

_O-ok._ Sarah se sentia tímida sem saber explicar o porquê.

Juliette a arrastou pela mão, haviam outras pessoas no banheiro mas os 5 boxes impediam a formação de uma fila, Juliette a puxara para dentro da mesma cabine.

_Eu acho que você deveria ter a experiência completa de um ambiente GLS. _ Juliette sinalizava o GLS com aspas das mãos que flutuavam mas o coração de Sarah batia tão rápido que ela não sentia nenhum humor.

Juliette fechou a porta do box do banheiro sorrindo e se sentindo muito ousada, Sarah agora a encarava em silêncio.

Juliette se recostou na parede e chamou Sarah num gesto simples com o indicador mas foi o suficiente para Sarah praticamente pular nela, antes que Juliette pudesse processar ela era apalpada por toda parte e sufocava os gemidos ocasionados pelas investidas de Sarah.

Era a vez de Sarah se dividir entre beijar Juliette e sugar o pescoço da morena, mas nesse momento ela a segurava numa posição que friccionava o clitóris da morena em sua perna e Sarah controlava os gemidos da mesma com a mão.

Sarah precisou reunir 150% do seu alto controle na seguinte afirmação:

_Juliette, eu não vou transar com você em um banheiro.

Uma parte de Juliette era pura frustração, mas outra, bem pequena, se sentia devidamente punida pela frase, quase um deja vu que pareceu tirá-la do transe.

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Estavam no carro de Sarah agora e mesmo a respiração de Juliette parecia nervosa ao longo do percurso.

Sarah morava num condomínio com várias casas que de longe eram parecidas mas possuíam decorações diferentes. Juliette reparava somente nas cores e culpava o álcool por toda essa situação, em outro momento a morena sabia que faria criticas ou elogios para cada uma das escolhas, nesse momento sua única preocupação era em qual momento Sarah a livraria das próprias roupas.

A morena não precisara torcer muito, estacionaram e atravessaram rapidamente o quaintal da frente e enquanto entravam na casa de Sarah a loira a prensara contra a porta, o baque causou um pequeno desconforto mas não conseguia reclamar com Sarah beijando-a apaixonadamente.

_Me desculpa! Eu posso te mostrar tudo. _A loira não sentia que estava realmente ofendendo-a, apenas sendo pouco educada.

_Me mostra amanhã. _Juliette se sentiu determinada e fora o suficiente para Sarah capturar seus lábios em mais um beijo obstinado.

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