Tô tendo que repostar esse.
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Naquele momento como em pelo menos três vezes por semana Sarah treinava na academia de seu amigo Arthur.
Sarah sentia o suor respingar, sua camisa estava molhada mas o ritmo dos socos continuava frenético. A mulher amava o boxe, mas as vezes nem mesmo o treino era suficiente para fazê-la relaxar.
Por algum motivo Arthur parecia farejar quando ela estava tensa, e apareceu para segurar o saco de pancada.
_Saritcha, oq te aflige meu amor? _Ele era provavelmente o único homem de quem ela aceitaria esse tipo de intimidade,
_Como você sempre sabe? Eu não treino direito quando não estou nervosa? _ Sarah batia sem diminuir o ritmo, sempre preferiu a exaustão física a exaustão mental, mas estava realmente curiosa.
_Você vai direto pros exercícios sem falar com ninguém. Minha recepcionista é meio afim de você sempre repara isso. Aliás, você não estava ótima com a Juliette? Alguém tá precisando transar?
Dessa vez sexo não era o problema.
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Flashback ON
Na noite anterior.
Juliette estava nervosa, já havia bebido uma taça de vinho para se sentir mais solta, o que era bobo, já que ela e Sarah namoravam e já haviam transado inúmeras vezes.
Mas havia uma cena que nunca saía do sistema de Juliette, Sarah enquadrando-a, Sarah de farda, séria, ameaçadora, autoritária, representando tudo que Juliette deveria odiar.
Sarah tão linda, sexy, Sarah pra quem Juliette quis dar ali mesmo naquele mirante, talvez até na própria viatura se ela abrisse mão de toda sua dignidade.
E Sarah topou, agora Juliette esperava nervosamente a chegada da loira
Nos sonhos de Juliette Sarah poderia até mesmo arrombar a porta, mas ela sabia que isso chamaria atenção dos vizinhos, o combinado foi que ela deixaria a porta aberta.
E antes que ela esperasse Sarah adentrou brutalmente, chutando levemente a porta, Juliette sentiu um arrepio na espinha.
_Parada! Tudo que você disser pode e será usado contra você. _Sarah erguia uma uma que Juliette sabia que estava descarregada e se esforçava para ser o mais profissional que podia e naquele momento era mais do que suficiente para Juliette.
A morena se levantou erguendo os braços.
Como na segunda vez em que se viram Sarah fez uma manobra muito rápida, imobilizando a morena e colocando-a de cara contra parede, fazendo questão de encostar o rosto de Juliette na parede.
Juliette sentia-se traída pelo próprio corpo, a entrada de Sarah seguida pela forma como a loira a dominou já fora suficiente para deixar a morena úmida, até demais para o gosto dela.
_Mas o que é isso aqui? _Sarah disse depois de apalpar toda parte debaixo do corpo de Juliette, se demorando na bunda, a loira balançava um pacote com alguma erva na frente da morena, essa parte não era combinada e Juliette estava ansiosa pela punição.
Juliette ainda virada para a parede sentiu seu cabelo sendo apertado pelas mãos de Sarah, uma parte dela queria interromper tudo pela urgência cada vez maior em seu ventre mas outra estava amando tudo.
_Eu perguntei o que é isso? _Sarah não parecia sair do personagem nunca, ela deu um tapa bem forte na bunda de Juliette ao perguntar isso.
_Eu não sei, isso não é meu.
Foi nesse momento que Sarah surpreendeu mais uma vez, virando Juliette de frente ela simplesmente deu um tapa no rosto da morena.
Juliette queria protestar mas isso a excitou ainda mais.
_Você nunca sabe de nada.
E antes que Juliette pudesse reagir Sarah a beijou, segurando-a em cima e embaixo, distribuindo mordidas leves, em seguida Sarah se ajoelhou na frente dela, descendo seus shorts e calcinha de uma vez só. Sarah distirbuia beijos por toda parte, suas coxas, sua virilha, até enfim começar a beijar a pélvis de Juliette.
Juliette se posicionava inteira em direção ao rosto da outra mulher, sentindo a língua de Sarah timidamente tocar seu clitóris até tomar confiança e causar nela espasmos fortes.
Enquanto Juliette gemia cada vez mais alto, Sarah repentinamente parou, se colocando de pé novamente.
Juliette pela primeira vez lembrou do quão vestida a loira estava, e descobriu que havia muita coisa pra tirar, ela removeu o cap e o colete de Sarah sem interromper os beijos intensos, foi Sarah que de repente a interrompeu, pegando no colo uma Juliette que já havia se livrado de todas as vestimentas da parte debaixo e estava injustamente nua.
Sarah as guiou até o quarto de Juliette e a jogou na cama sem a menor cerimônia, em mais uma surpresa Sarah montou Juliette deixando suas partes intimas em contato apesar de a mesma estar totalmente vestida, e sacou não apenas uma algema, mas duas, prendendo Juliette na cama pela cabeceira.
_Não tem habeas corpus que te tire da minha prisão, Juliette. _Sarah repetiu como se pudesse devorar Juliette e a morena se questionou se era possível morrer de tesão.
Flashback OFF
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_Mundo pra Sarah?
Eu não sei o que você lembrou e nem quero saber. Mas não recebi a fofoca! _Arthur cortou Sarah de seus devaneios
_o casamento do Felipe! É essa semana. _Sarah enfim desabafou.
_E por que caralhos você tá nervosa? É você que vai casar?_ Arthur as vezes era muito lento para o gosto de Sarah.
Agora a loira havia parado com os exercícios e Arthur massageava suas costas a pedido da mesma.
_Eu chamei a Juliette! Pra conhecer a minha família. Você lembra da minha família, Arthur? Como eu vou fazer isso?
_Lembro mais do que eu gostaria. Porra, Sarah, olha esse nó. Puro estresse, coisa que não dá pra evitar pra sempre. _Até a massagem soava como indireta.
Nesse momento uma mensagem chegava no celular de Sarah
"eu saí um pouco da rota hoje e tô bem perto de você, com um amigo, na verdade você já conhece o Gil, quer vir me encontrar?" _Como sempre Sarah sorria para o celular antes que pudesse evitar.
_Arthur, o que você tem pra fazer agora? _perguntou Sarah despretensiosamente.
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Apesar de todo drama que eu reservei pra essa fic o próximo cap é Juliette conhece a familia da Sarah.
Gente eu comecei outra fic.
Mas no caso essa é minha primeira então sei lá eu eu deslizo muito espero que me perdoem.
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Ilegal
RomanceOnde Juliette Freite, advogada e militante dos direitos humanos tem sua vida virada de cabeça pra baixo depois de se apaixonar por Sarah Andrade, major da polícia militar, será o amor capaz de superar as crenças pessoais de ambas?