O casamento

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Juliette voltou pra mesa junto de Bianca recebendo um leve olhar interrogatório de Sarah. O resto da noite correu bem, Juliette não tinha afinidade com quase ninguém mas se sentia cativada por Bianca.

Depois de mais duas horas Sarah convenceu seu irmão que ele não estava apto a dirigir e todos voltaram de Uber, deixando o carro do mesmo para ser buscado no dia seguinte, as vezes o forte senso moral de Sarah era incrível, Juliette admitia.

Chegando em casa, os filhos de Bruno e Rafaela já dormiam no antigo quarto de Felipe, Juliette estava sozinha em um quarto de hóspede e Sarah no próprio quarto que havia perdido toda decoração e era mais um quarto de hóspede. Enquanto Bruno e Rafaela se encaminhavam para o antigo quarto de Bruno.

No meio da noite Juliette acordou com batidas na janela, ela quase caiu da cama até pegar o celular e perceber que se tratava de Sarah, ela abriu a janela relutantemente:

_Pelo amor de deus eu quase morri, que tipo de brincadeira é essa?

Sarah estava rindo, Juliette não estava achando a menor graça.

Sarah adentrou o quarto e se sentou na cama.

_Eu só atravessei o telhado da varanda. E você conheceu a Bia, eu preciso saber o que ela te falou.

Sarah usava um tom de quem tentava a todo custo disfarçar a curiosidade.

_Que vocês se divertiam, ela literalmente me disse só isso.

_Oh

Juliette agora franzia a sobrancelha

_Tem algo mais?

_Eu fui meio babaca com ela.

_Novidade.

_De verdade, eu fui muito babaca.

Juliette segurou o rosto de Sarah com as duas mãos, prendendo a visão da mais alta:

_Eu não me importo, quer dizer, se você quiser me contar um dia eu tô muito curiosa mas no momento, você devia me desestressar, eu tô muito estressada.

Juliette dizia provocativamente.

_Você acabou de chegar, eu vivi 18 anos disso. 

Sarah sussurrava enquanto passava o braço pela cintura de Juliette e ameaçava mordiscar sua orelha.

_É um pouco ridículo mas você não pode fazer nenhum barulho aqui...

Tudo soava imaturo demais para o gosto de Juliette, mas enquanto Sarah a dedava permitindo que ela mordesse sua mão livre para que a morena não gritasse e ela arranhava Sarah com força tudo era tão gostoso que ela nem conseguia se sentir culpada.

Juliette se sentia adolescente, e ela gozou tão rápido quanto a situação exigia.

A morena exigiu que Sarah ficasse e chupou a loira que também não foi capaz de verbalizar as reações, no fim das contas uma Sarah mais do que alegre por todo alcool consumino na noite gozou e dormiu minutos depois e Juliette foi obrigada a trocar de quarto, mesmo se sentindo ridícula a cada segundo.

No dia seguinte ela foi acordada por batidas frenéticas na porta, não de Sarah mas do irmão da mesma.

_Me desculpa eu achei que a Sarah que estaria aqui.

_Eu tenho uma coluna muito problemática ela me cedeu a cama dela.

_Sim, eu entendo, meu nome é Felipe.

_O meu é Juliette, eu sou amiga da Sarah. _Juliette agora estava envergonhada de ter dito aquilo sem extravasar nenhuma ironia, era como se ela estivesse cedendo a pressão.

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