Pov Jasmine
Me levanto com tudo, mas logo me arrependo do que eu fiz. Estou sentindo uma dor de cabeça muito forte, então deito de novo esperando a dor amenizar um pouco. Olho em volta e percebo que estou em um quarto bem grande, com uma cama gigante e bem confortável e uma janela que dava para o terraço, mas ainda estou com uma dor insuportável pra ficar explorando, então apenas permaneço deitada.
As últimas coisas que eu lembro foram de dois homens de farda me atacando depois tudo ficou preto, não lembro de mais nada. Provavelmente aqueles idiotas me doparam, onde será que eu estou? Essa pergunta não sai da minha cabeça.
Levanto da cama e vou até o terraço e percebo que estou no lugar onde eu menos queria estar nesse momento, estou na casa de Bill Skarsgard. Eu estou completamente ferrada, só queria saber como aquele homem me achou, mas que merda é claro que aqui o que ele mais tem é cúmplices e pessoas que limpam sua sujeira.
Olho em volta e percebo como a vista daqui é tão bonita, dá para ver a vasta extensão verde, o riozinho que Bill prometeu me levar, aqui é bem isolado da cidade. A outra mansão era afastada, mas essa está literalmente no campo. Alexa iria gostar daqui iria dizer que aqui é um ótimo lugar para sexo e festa, estou com tanta saudades da minha ruiva, da minha família no Brasil, dos meus costumes.
É o que minha mãe sempre fala, nunca aceita coisas tão fáceis que te oferecem. Essa frase nunca fez tão sentido como está fazendo agora, eu preciso achar um jeito de tirar eu e Alexa dessa sujeira e salvar a nossa família só não sei como e quando, mas uma coisa tá garantida eu não vou ficar presa para sempre aqui, não vou me sujeitar a isso e abaixar a cabeça sem nem ao menos tentar.
Sinto mãos grandes em volta em minha cintura e pulo de susto, meu coração começa a dar batidas descontroladas contra o meu peito e eu sei de quem se trata o dono dessas mãos. Seu hálito de menta com álcool está bem perto dos meus ouvidos e consigo sentir seu membro duro contra a minha bunda. Provavelmente ele andou bebendo e deve estar um pouco alterado.
- Olha só o coelhinho finalmente voltou para a toca- Disse me virando, fazendo eu encarar aqueles olhos verdes que tanto me assombram.
- Bill...e-eu...só...eu queria...- Ele coloca o dedo em meus lábios me impedindo de falar.
- Eu não quero ouvir uma palavra dessa boquinha linda, agora eu vou ditar as regras desse jogo- Diz calmamente e com a voz carregada, confirmando o fato de estar bebado, acariciando minha bochecha, enquanto me olhava atentamente.
Em um movimento rápido ele pega o meu pescoço apertando forte e me estende para cima, fazendo eu ficar suspensa no ar sem conseguir tocar os pés no chão. Minhas respiração começa a ficar acelerada, minhas bochechas vermelhas, e tento a todo custo puxar ar para os meus pulmões.
- Está tudo bem querida? Parece estar um pouco eufórica- Diz dando uma risada macabra.
Bato em seu braço para me soltar, mas em vão, eu estava completamente vulnerável e incapaz de conseguir reagir. Sinto me sufocando, como se estivesse no mar tentando a todo custo voltar a superfície, meus olhos pesam e sei que não vou aguentar por mais tempo.
Sua mão me solta e escorrego no chão tentando puxar todo o ar de volta para os meus pulmões, com a minha respiração descompensada. Parece que eu corri uma maratona. Bill sem esperar eu me recuperar completamente me puxa para cima e me encara com os olhos raivosos.
- Isso é para você aprender a nunca mais fugir de mim, sua vadia. Agora me beija!- Fala gritando bem perto dos meus lábios. Dou uma ajoelhada em sua intimidade, fazendo se abaixar e dar um grunhido de dor e apalpar o local para aliviar.
Corro para o outro canto do quarto e tento abrir a porta, mas a mesma se encontra fechada. Merda cadê a porcaria da chave. Minhas costas chocam com tudo contra a parte e dou um gemido de dor, e ficamos a centímetros um do outro.
- Você está muito atrevida para o meu gosto, tá na hora de aprender a respeitar o seu Daddy-fala gritando em meu rosto, fazendo eu derrubar algumas lágrimas. Meu Deus tanta gente ruim nesse mundo, porque justo eu?
- Por favor me deixa ir embora! Eu não posso mais continuar com isso, até quando vou ter que me submeter a isso- Sinto uma ardência em meu rosto, e percebo que ele me deu um tapa.
- Você ainda não entendeu que é minha, eu nunca vou deixar ir e é melhor se acostumar pequena- Diz gritando e com um sorriso maligno. Eu nunca tinha visto Bill tão nervoso e irritado como se encontrava agora, isso tudo só porque eu não aceitei aquela loira aguada falar mal do meu país.
Bill pega em meu pulso e me joga na cama, tento escapar, mas ele é mais ágil e deita em cima de mim ficando no meio das minhas pernas. Ele começa a beijar o meu pescoço e dar mordias fortes, fazendo eu gritar de dor, ele tava me machucando como se estivesse adorando tudo isso.
- Por favor Bill para com isso, tá me machucando- Falo soluçado.
- Cala a boca porra, isso é para você aprender a nunca mais fugir de mim- Diz me dando outro tapa na bochecha, fazendo mais lágrimas saírem de meus olhos pretos.
Bill em um movimento rápido puxa o meu shorts junto com a calcinha me deixando exposta. Tento me cobrir com as pernas, mas ele as abre bem.
- Quero sentir sua vagina apertando o meu pau- Diz com a voz embargada, e dando beijos molhados em meu pescoço. Maldita hora que fui me entregar a esse homem, onde eu estava com a cabeça quando deixei se aproveitar de mim e da minha ingenuidade. Choro em desespero, eu não quero ser estuprada, queria tanto morrer, parar de sentir essa dor que me aflige.
- Bill por favor não faz isso comigo, eu te imploro, não me machuque- Falo desesperada, pelo amor de Deus, não permita que aconteça isso comigo.
- Cala a boca caralho, melhor ficar quieta se não quiser levar mais uma surra- Diz aos berros.
Ele tira a sua calça e sua boxer preta deixando seu pênis para fora e sem pensar muito, me penetra com tudo e dou um grito de dor, e o mesmo da um gemido de prazer. Aquilo doeu mais do que a primeira vez, bem mais. Dessa vez não estava lubrificada e não estava sendo nem um pouco gentil. Cravo as minhas unhas em seu braço mas nem isso o atinge
Bil começa a se mexer aumentando cada vez mais as estocadas e indo mais rápido sem um pingo de dó, aquela sensação era de como ser rasgada ao meio. Minha intimidade ardia de dor, eu nem sequer conseguia gritar ou falar como se estivesse paralisada, não consigo reagir só deixava as lágrimas caindo enquanto era estuprada sem dó e nem piedade.
Ele entrava e saía mais rápido e forte, me xingava e soltava alguns gemidos até me preencher inteira. Bill sai de cima de mim, coloca suas roupas e sai do quarto trancando o mesmo.
Me sinto um lixo, uma merda como um brinquedo que você usa e depois larga. Tenho nojo de mim mesma, do meu corpo, só queria morrer. Choro tudo o que eu estava guardando e abafo os meus gritos e soluço com o travesseiro, a dor era tão forte lá em baixo que não conseguia nem pensar em me mexer.
Acabo caindo no sono enquanto chorava, desejando não acordar nunca mais, nesse momento o que eu mais quero nesse mundo é morrer e poder pelo menos uma vez na vida ter um pouco de paz.
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Amor Possessivo {Bill Skarsgard}
FanfictionMesmo se você estivesse nascido em outro continente, outro país, outra cidade, acabaríamos por nos encontrar e se apaixonar. Seria inútil mudar isso, por mais que tentássemos, o destino sempre encarrega-se de nós juntar novamente. -Por favor me dei...