Capítulo 16

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Anna narrando

- Senhora ! - Olivia fala entrando no quarto e vindo em minha direção. - Deixe-me ajudá-la. - ela me ajuda a levantar da cama e me guia até o banheiro.

Eu me sentia um lixo depois de tudo que eu o Victor fez, no começo pensei que fosse ser só sexo, o que não é tão ruim, já que Victor sabe me dá prazer, mas depois se transformou em algo horroroso. Aquele homem usa meu corpo como se eu fosse sua propriedade, totalmente diferente do Christopher. O que mais me dói, é saber que eu ainda amo esse monstro.

Será que o Christopher está bem ? Eu não quero que ele seja prejudicado por minha culpa, fui eu quem quis fugir.

Como pude ser tão burra em achar que o Victor não iria atrás de mim ? Era óbvio que isso iria acontecer, mas porque tão rápido, fiquei somente um mês e pouquinho fora.

- A senhora se divertiu na Itália ? - Olivia pergunta.

- Eu não fui passar férias Olivia. - meu humor não estava o do melhor e por isso fui extramente fria.

Eu não queria falar sobre isso com ninguém, pelo menos não ainda.

Depois de tomar banho, coloco uma roupa confortável e tento pegar no sono já que aquele monstro me proibiu de sair desse quarto.

- Senhora está na hora de se arrumar. - Olivia me acorda.

Tomo banho, faço um simples penteado e escolho essa roupa.

Termino de me arruma e fico sentada na cama esperando que o meu querido marido apareça

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Termino de me arruma e fico sentada na cama esperando que o meu querido marido apareça.

- A senhora está com raiva de mim ? - Olivia pergunta meio que com medo da resposta.

Por mais que eu estivesse com raiva, não era certo descontar na minha amiga que não tinha nada haver com a situação.

- Olivia eu só não quero falar com ninguém. Ainda estou assimilando tudo que está acontecendo. 24 horas atrás eu estava na Itália com o Chris, planejando uma vida normal, agora eu estou de volta a este inferno. - deixo uma lágrima escorrer, mas rapidamente limpo.

- Se precisar estarei aqui senhora. - ela fala e logo em seguida Victor entra.

- Vamos ! - ele me puxa pelo braço e me leva até o carro. - Você está linda. - fala colocando a mão na minha coxa.

- Obrigada. - tiro sua mão e ele ri.

- Não dificulte as coisas. - ele volta a colocar a mão na minha coxa. - sua sorte é que estou de bom humor. - ele aperta minha coxa muito forte.

- Ai. - gemo de dor.

Ele liga o carro e então saímos dali. Chegamos em um restaurante muito chique e que por sinal não tinha ninguém.

- Pedi que fechassem para que ficássemos mais a vontade.

Sentamos em uma mesa que tinha vista para a cidade e jantamos calmamente. Durante o jantar não nos falamos e agradeci a Deus por isso.

- Agora chegou a grande hora. - o olho sem entender. - venha comigo meu amor. - ele pega minha mão e me guia até o carro.

Depois de um longo tempo chegamos em um galpão. Devido a escuridão da noite eu não conseguia enxergar claramente, por isso depois de fazer um esforço percebi que trata-se do mesmo galpão em que meu pai foi morto.

- Meu Deus ! - coloco a mão na boca.

- O que foi querida ? - ele sai do carro, dá a volta e abre a minha porta. - venha, temos um convidado a nossa espera. - continuo imóvel.

O pânico rapidamente se espalhou pelo meu corpo, mesmo que tentasse eu não conseguia me mover. Esse lugar de novo não. Foi aqui que vi meu pai ser morto friamente, não serei capaz de entrar novamente.

- Anna. - Victor me chama e permaneço imóvel.

- Por favor não faça nada comigo e com meu filho. - coloco a mão na minha barriga e começo a chorar. - prometo que nunca mais fugirei, mas não faça nada por favor.

- Venha logo ! - ele grita.

- Eu não consigo, não consigo me mexer.

- Tudo bem. - ele me pega no colo e entra comigo naquele lugar.

- Por favor Victor me tira daqui. - eu não conseguia conter meu desespero.

Ele me coloca sentada em uma cadeira.

- Se acalme ok ? - ele fala, olho para a frente e vejo o Christopher amarrado  com as mãos para cima.

- Meu Deus ! - tento levantar e ir até ele, mas é como se estivesse congelada.

- Vamos começar a festa. - Victor fala com uma arma na mão.

A essa altura eu já chorava desesperadamente e pedia para que ele não fizesse nada.

- Você sabe quem é esse homem a minha frente ? - Victor pergunta.

- Sei. - respondo com medo.

- Me diga Anna. Que ele é ?

- É o Christopher, o seu primo.

- Errou. - ele ri. - esse é o homem responsável por todas as desgraças que aconteceram na sua vida princesa. - o olho sem entender. - o seu pai era um dos meus empregados de confiança, a pessoa que me ajudava a elaborar meus planos. - ele faz uma pausa. - porém tudo mudou depois do dia que meu querido papai resolveu transar com a sua mãe. - ele ri. - desde então seu papai fez questão de boicoitar assuntos relacionados a máfia. No início eu achei engraçado e pensei que seria divertido jogar um jogo com ele, porém as coisas ficaram mais sérias quando seu pai começou a planejar minha morte.

Eu não conseguia ouvir mais nada, aquilo era impossível.

- Eu... eu sou sua irmã ? - eu precisava saber.

- Eu fui adotado.

- Então...

- Sim minha querida, você é filha do maior e mais temido mafioso da história. - ele olha em meus olhos. - mas não comemore, ninguém sabe disso.

- Continuando. - respira fundo. - seu pai estava junto com Christopher planejando me matar, mas isso não é tudo. Eles também planejavam que você casasse com este imbecil. - ele dá um soco no rosto do Christopher.

- Victor.

- Resumindo Anna, se Christopher e seu suposto pai não tivessem planejado a minha morte, você poderia não ter sequer me conhecido.

- Mas somos irmãos.

- Não Anna, não somos irmãos. - ele vem até mim. - somos marido e mulher.

- Victor por favor não faça nada.

- Agora que tudo está esclarecido e todos nós sabemos a verdade. - ele bate palma e dois homens entram na sala. - vamos começar o show.




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