Anna narrando
Lá estava ele, o resultado do teste de gravidez. Para a minha total, ou nenhuma surpresa, eu estava grávida. Na mesma hora começo a chorar, agora eu carrego uma vida dentro de mim.
- Meu Deus ! Tem alguém aqui dentro. - falo colocando a mão na minha barriga.
Por mais que eu não estivesse mais com o Victor, agora tudo muda, nós vamos ter um filho. Durante esses dois anos pensamos por diversas vezes em engravidar, mas nunca tomamos uma atitude que de fato ajudasse com isso.
Abro a porta do banheiro e percebo que Christopher está me esperando no sofá da sala de estar.
- Você fez ? - concordo. - Deu positivo ?
- Sim.
- Você vai ser mãe Anna. - ela fala sorrindo. - Parabéns ! - vem até mim e me abraça. - vou marcar um médico para você.
- Ok. Vou subir para o meu quarto, preciso descansar um pouco.
Subo para o meu quarto e fico pensando que talvez isso seja um sinal de que tenho que voltar para o Victor. Agora nós temos um filho e não é justo esconder isso dele, ele tem o direito de saber que agora tenho um pedacinho nosso aqui dentro. Talvez essa criança seja algo que veio para mudá-lo.
O resto do dia passou sem muitas surpresas, por isso acabei indo dormir bem cedo.
Acordo no dia seguinte, tomo banho, escovo meus dentes e visto um vestidinho larguinho. Hoje é dia de ir ao médico que o Chris marcou para mim.
Chegamos no consultório e fomos até a recepcionista.
- Bom dia, temos uma consulta marcada com a Dr Valentina. - Chris fala.
- Bom dia, ela já vai atendê-los.
Esperamos por alguns minutos e logo fomos chamados.
- Bom dia doutora. - entro na sala a cumprimentando.
- Bom dia papais. - olho para o Christopher e ele abre um sorriso. - sentem-se.
Sentamos na cadeira e ela explicou como seria todo o processo da gestação.
- Vamos fazer um ultrassom para ver se conseguimos ver o bebê.
Subo na cama, deito e logo a médica vem. Ela passa um gel gelado na minha barriga e começa o ultrassom.
Não demora muito e começa a ouvir seu coraçãozinho. Sem perceber começo a chorar. É ele, o meu bebê.
Olho para o Christopher e ele está sorrindo, como se o filho que carrego fosse dele.
- Eu estou com quantas semanas doutora ?
- A senhora está com 8 semanas.
Na hora que ela fala isso, lembro que quando tentei o suicídio ao descobrir a traição de Victor eu já estava grávida. Eu poderia ter matado meu bebê.
- Daqui a quatro semanas podemos fazer o exame de sexagem fetal, mas se os senhores não quiserem, podemos esperar até o quinto mês.
- Ok doutora.
Terminamos a consulta e almoçamos em um restaurante próximo dali mesmo.
Chegamos em casa e como o dia estava quente, vesti meu biquíni e fui para a piscina.
Por mais que a minha barriga ainda não estivesse grande, eu já podia ver a diferença. Agora eu tenho uma vida dentro de mim.
Estava na piscina quando Christopher chegou com um copo de suco de laranja.
- Obrigada. - falo assim que ele me entrega.
- Anna eu estava pensando e porque não nos casamos. - o olho assustada.
- Christopher eu sou casada com o Victor.
- Na verdade não. - o olho sem entender nada do que ele estava falando. - Anna, seu casamento com o Victor foi apenas no religioso, perante a lei você ainda é solteira.
- Mesmo assim Christopher, isso é loucura. Você sabe que eu amo o Victor. - falo.
- Mas ele não a ama, agora que você tem um filho dele o correto seria que você voltasse para ele.
- Está me expulsando ?
- Não. - ele respira fundo. - o que quero dizer é que se máfia descobrir que estou escondendo o herdeiro da máfia francesa, irei sofrer punições.
- O que isso tem haver com casamento ?
- Se você for minha esposa, todos pensarão que essa criança é minha, por isso não poderão fazer nada.
- Mas e o Victor ?
- Ele provavelmente ficará com raiva, mas terá que aceitar.
- Christopher eu não te amo. - tento ser sincera.
- Anna não estou pedindo que me ame, só quero que se torne minha esposa.
- Me deixe pensar. - falo.
- Tudo bem, mas porque não nos divertimos enquanto isso. - ele me olha com uma cara maliciosa, a mesma que Victor fazia quando queria me fuder.
- Christopher melhor não. - falo saindo da piscina.
Ele vem atrás de mim, me puxa pelo braço e me beija. No início resisto ao beijo, mas no final acabo cedendo. Seu beijo era bom, isso não posso negar. Pulo em seu colo e continuamos nos beijando. Se fosse em outro momento eu não cederia, mas talvez os hormônios da gravidez não estejam ajudando.
Christopher me deita na espreguiçadeira e começa a beijar meu pescoço.
- Christopher...
- Anna você quer tanto quanto eu. - ele aproxima sua boca da minha. - se renda.
Voltamos a nos beijar e ele estava a ponto de tirar meu biquíni.
- Priminha ! - um homem fala vindo até nós.
Olho para o Christopher vermelha e ele ri.
Nos levantamos da espreguiçadeira e Christopher comprimentou o homem.
- Oi Dylan. O que faz aqui ?
- Estava viajando e resolvi passar aqui, mas pelo que vejo você está bem ocupado. - fala me olhando de cima abaixo.
- Prazer me chamo...
- Victória. - Christopher me interrompe e olho para ele sem entender.
- Não sabia que tinha se casado.
- Nos conhecemos a pouco tempo. - Christopher fala.
- Meu nome é Dylan. - ele beija o peito da minha mão. - prazer conhecê-la.
- Igualmente. - respondo.
Percebo Dylan olhando para minha barriga e lembro que talvez ele possa ligar uma coisa com a outra, por isso falo :
- Vou deixar vocês sozinhos. - saio.
Vou para o meu quarto, tomo banho, visto um pijama confortável, já que não pretendo sair do quarto e começo a assistir uma minissérie na televisão.
Algumas horas depois :
- Posso entrar ? - Chris fala batendo na porta.
Não respondo e fecho os olhos para não ter que vê-lo agora. O que aconteceu mais cedo foi um grande erro que não voltará a acontecer.
Escuto ele abrindo a porta. Ao perceber que estou " dormindo ", ele me cobre com a coberta, acaricia meu cabelo e fala :
- Eu te amo. - ele beija minha testa e sai.
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Meninas o que foi isso ? Christopher está apaixonado pela Anna ! O que ela vai fazer agora ? Qual será o sexo do bebê da Anna e do Victor ? Será que Dylan vai ajudar o irmão ?
Espero que tenham gostado meninas, comentem bastante na história, curti e segue o meu perfil para você não perder nada.
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Máfia Francesa
RomanceAnna Cooper viveu sua vida inteira com restrições, seus pais nunca a deixavam sair de casa ou fazer amigos, eles alegavam que as pessoas de fora eram maus e a machucariam. Quando completou 18 anos com a ajuda de uma das empregadas e do motorista da...