Victor narrando
Minha vontade é de matar aquela puta imediatamente ! Ela esteve bem debaixo do meu nariz o tempo todo, e eu não fiz nada. Mas se ela pensa que irá mexer com a minha família, ela está muito enganada.
Deixo Anna sozinha e saio direto para o centro de operações, onde a máfia planeja seus planos.
- Minha filha foi sequestrada. - falo com Dylan quando o encontro.
- O que houve Victor ?
Faço uma reunião com meus homens, explico tudo e ordeno que monitores a cidade inteira se necessário.
Já são 23:30 e ainda não temos nenhuma notícia, Olivia simplesmente evaporou.
- Alguma notícia ? - pergunto pela última vez antes de ir para casa.
- Nada chefe. - um de meus homens fala.
Saio dali e vou direto para casa.
- Achou a Valentina ? - Anna me pergunta assim que entro no quarto.
- Não. - ela deixa uma lágrima cair e pega sua bolsa.
- Vamos. - a olho sem entender. - vamos para o local que o Olivia quer.
Não tinha como escolher entre minha esposa e minha filha. As duas eram importantes demais para mim, jamais faria nenhuma das duas sofrerem.
- Anna...
- VICTOR VOCÊ NUNCA FOI UM HOMEM BOM, NÃO TENTE SER ASSIM AGORA. - Anna grita.
- Tudo bem. - falo.
Saímos de casa e fomos direto para o endereço enviado por mensagem. O local que Olivia nos mandou ir, ficava bem afastado da cidade, por isso conseguimos chegar no horário certo.
- É aqui. - falo estacionando em um canto daquele lugar assombroso.
Descemos do carro, caminhamos mais para dentro e na mesma hora meu telefone toca.
Ligação On
- Chegaram no horário certinho, pensei que não fossem vir.
- Pare com isso por favor. - Anna implora.
- Só depois que você morrer. - Olivia rir. - agora é com você Victor, já sabe o que fazer. - ela desliga.
Ligação Off
Olho em volta tentando achá-la, mas não consigo enxergar nada que esteja longe devido a escuridão.
- Vamos Victor. - Anna fala fechando os olhos e ficando parada na minha frente.
Tiro a arma que estava guardada em minha cintura, aponto para Anna e atiro em sua barriga.
Para quem não sabe, desde pequeno meu pai adotivo me ensinou a atirar, por isso sabia os locais letais. Quando atirei na barriga da Anna, mirei na parte em que nenhum órgão pudesse ser atingido.
Anna cai do chão já desacordada e recebo a ligação.
Ligação On
- Alô.
- Victor achamos Olivia. Temos autorização para atirar dela ? - Dylan fala do outro lado da linha.
- Sim, ok. Faça isso. - tento disfarçar já que não sei se Olivia está me ouvindo.
Ligação Off
- Parabéns Victor. - Olivia aparece na minha na minha frente. - agora seremos só nós dois. - ela aponta uma arma para a cabeça da Anna. - vou garantir que ela esteja morta.
Escuto um disparo e olho imediatamente para Anna. Não foi com ela, graças a Deus.
- Victor. - Olivia fala caindo no chão.
Ignoro essa puta, pego Anna no colo e coloco no carro.
- Victor. - Dylan fala aparecendo. - seus homens acharam a Valentina.
- Onde ela estava ?
- Estava em uma casa aqui por perto chorando, foi isso que nós ajudou. - ele fala.
- Dylan preciso que leve Anna e Olivia para o hospital, vou ficar e cuidar da minha filha. - ele concorda.
Não queria salvar Olivia, pelo contrário, quero dar a essa vagabunda uma morte digna de cinema.
Dylan sai com as duas no carro e logo depois um dos meus homens chegam com minha filha no colo.
- Meu amor. - a abraço.
- Papa. - ela fala.
Essa foi a primeira palavra que Valentina falou, papa.
- Eu te amo Valentina. - a abraço.
Meus homens me levam até minha casa, onde consigo cuidar da Valentina. Minha filha estava morrendo de fome e o pior, ela estava com um hematoma na perninha direita. Olivia irá sofrer até o último de seus dias.
- Prometo que vou te proteger de verdade. - falo com a Tina.
Depois de colocá-la para dormir, recebo um telefonema do Dylan.
Ligação On
- Oi Dylan. Como está a situação aí ?
- Olivia está mal, a bala atingiu alguns órgãos, ela está na mesa de cirurgia.
- E a Anna ?
- Está bem, a médica disse que por sorte a bala não atingiu nenhum órgão. Ela precisou de uma transfusão sangue, mas isso já foi resolvido.
- Ok, fique aí e me ligue se tiver mais notícias.
- Você não vai vim para cá ?
- Vou na hora do almoço, já que Valentina está descansando e não tenho ninguém com quem deixá-la.
- Ok. Boa noite.
Ligação Off
Depois de falar ao telefone com meu irmão, trago Valentina para dormir comigo, tomo um banho, coloco um conjunto de moletom que tenho e durmo junto da minha princesa.
Acordo com Valentina chorando, alimento-a e então voltamos a dormir.
Acordo mais tarde, dessa vez sem minha filha chorar. Olho no relógio e vejo que já são 12:30 hrs.
Levanto, preparo o mamar de Valentina, dou para ela, depois dou um banho em minha filha, escolho uma roupa bem bonita, deixo-a brincando dentro do berço e vou me arrumar rapidamente.
Me arrumo na velocidade da luz, pego minha filha, coloco-a no bebê conforto e vou para o hospital.
Chego lá sou recebido por Dylan que me fala onde Anna está.
Vou até seu quarto, entro e ela já está acordada comendo sua refeição.
- Você está bem ?
- Estou.
- Me des... - tento falar, mas essa não é uma palavra tão comum no meu vocabulário.
- Não precisa se desculpar, você fez o certo. O mais importante é que nossa filha está bem. Traga ela para mim. - ela pede.
Anna coloca a bandeija de lado, entrego Valentina para ela e as duas começam começam brincar.
Para ser sincero, nesses último meses eu tenho percebido que algo entre mim e a Anna mudou. Eu estou olhando-a de uma forma diferente, é como se toda vê que a visse meu rosto quisesse abrir um sorriso. Sei que fui e ainda sou muito cruel com ela, mas nunca me ensinaram a amar ninguém. Desde pequeno aprendi somente como machucar as pessoas.
Agora olhando-a, eu posso perceber que talvez a melhor coisa que eu posso fazer, é deixá-la livre.
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Meta para o próximo capítulo :
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Máfia Francesa
Любовные романыAnna Cooper viveu sua vida inteira com restrições, seus pais nunca a deixavam sair de casa ou fazer amigos, eles alegavam que as pessoas de fora eram maus e a machucariam. Quando completou 18 anos com a ajuda de uma das empregadas e do motorista da...