Após Percy Jackson ser traído, esquecido e humilhado, uma proposta irrecusável aparece em sua frente. E, mesmo não sabendo sobre as verdadeiras intenções de seu suposto salvador, o antigo herói aceita o acordo.
Cinco mil anos depois ele retorna a c...
Enfim, chegamos até aqui. Eu agradeço imensamente a vocês por isso. Esse capítulo marca o início de treinamentos, a guerra que se aproxima e o fim dessa história.
Então, aqui está O capítulo. Me contem o que acharam!
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Capítulo 48 - Decisões à parte: O casamento do Co-Primordial
Parte II - Final
P.O.V - Autora
- Você teve quinze dias para se acostumar, mas ainda está com essa expressão longínqua. Não era seu desejo? - uma voz ressoou na tenda improvisada a despertando de seus profundos pensamentos.
- Pela primeira vez, entendo o que significa "cuidado com o que você deseja". - disse em resposta, por fim, suspirando pesadamente.
- Você sempre foi mimada, Artemis. Tudo o que você desejou, você teve. Até mesmo em seus erros você nunca sofreu uma punição verdadeira. De fato, uma princesa. - o tom brando e leve não a convenceu, apesar de uma dor em seu coração aparecer.
Todos me vêem como uma princesa mimada? - pensou olhando-se no espelho.
- Eles não podem dizer nada, minha cara irmã. Apesar de suas vontades, você é uma deusa que soube cuidar e zelar por seu domínio. Protegeu e cuidou. Você é uma caçadora, Ártemis. - o recém chegado continuou sua fala. Mas não houve mudanças na expressão da noiva. - Não é sobre sua autoestima, não é?
- Não, eu percebi que não serei amada pelo meu futuro marido. Há outra que sempre será mais importante. Afinal de contas, ele não é mais Percy Jackson. Estou me casando com um desconhecido. - revelou a origem de sua angústia.
- Meio mês podem fazer milagres. - sussurrou o deus do sol. - Deveria continuar em luto. Percy Jackson morreu e você deve aceitar isso, porém, em algum momento você poderá ficar livre dessa união. Só tenha paciência. - o que mais ele poderia dizer à sua irmã? Não havia como voltar atrás daquele acordo, pois o que estava em jogo era suas vidas, seus poderes e a autoridade perante o planeta. Mesmo que amasse sua irmã, Apolo era um deus. E como todos os deuses, a ambição natural vinha em primeiro lugar.
- Como posso ignorar o fato que, mesmo não sendo aquele que conhecemos no passado, ele ainda está aqui? Como posso ignorar o fato que me casarei com ele e serei apenas uma? Como posso ignorar o fato que meus sentimentos ainda estão vivos e enraizados em meu coração? - Artemis levantou-se da cadeira colocando tudo o que sentia fora. Em alto som, olhou pela primeira vez naquele dia nos olhos de seu irmão.
- Ainda pode conquistá-lo então. Ouvi dizer que ele ainda possui alguma parte de sua humanidade. - o deus encorajou sua irmã, mesmo não sabendo de toda a verdade.
- Não a iluda, Apolo. - uma mulher entrou lentamente na tenda.