Após Percy Jackson ser traído, esquecido e humilhado, uma proposta irrecusável aparece em sua frente. E, mesmo não sabendo sobre as verdadeiras intenções de seu suposto salvador, o antigo herói aceita o acordo.
Cinco mil anos depois ele retorna a c...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Capítulo 4 - Ilusão da mente ou realidade dura?
P.O.V - Percy Jackson
Eu estava de volta e, extremamente cansado por não poder me controlar. Cada vez que eu vinha era por uma revelação ao vivo e inesquecível. Parecia que nada era real, somente uma ilusão da minha mente parada por um coma indefinido.
Suspiro encarando a enorme festa que acontecia em um jardim. Tinha deuses e semideuses juntos! Isso realmente era algo que não se via todo o dia. - Zeus estava conversando com Poseidon. Apollo estava com seus filhos. Até mesmo Hera conversava animadamente com Íris.
Cara, que sonho louco. - pensei confuso enquanto rodava pela festa.
- Isso não é um sonho, Percy Jackson. - me assustei ao ver que alguém poderia falar comigo. Será que já poderiam me ver?
Olhei ao redor e ninguém havia reparado nada. Todos estavam em suas conversas animadas e únicas. Então, quem era essa criatura ao meu lado?
- Eu sou Eros, primordial do Amor. - de modo animado e travesso, ele se apresentou parando em minha frente. - Aproveite, você não ficará por muito tempo "livre".
De algum modo suas características me lembrava Silena. Sorrio triste ao lembrar dela. O primordial parecia um homem de negócios com seu terno azul escuro, mas ninguém o levaria a sério com seus cabelos rosas e pontas brancas.
- Então foi você que me mandou para cá? - pergunto me recuperando de tudo. Parece que nada mais me surpreende.
Bom, estou como uma alma sem vontade alguma e encontro um Primordial enquanto vago por aí. Totalmente normal!
- Não fui eu, apenas tinha... negócios aqui. - seu tom pareceu sombrio, senti como se toda a alegria que me restava fosse embora de repente. - Como um Ser superior aos deuses, é claro que pude vê-lo.
- Como você saberia? - sabia exatamente do que ele estava falando. Nossa, a benção de Atena ainda está aqui.
- Ninguém nota o grande herói da guerra. - ele tinha um ponto válido. - Mas na verdade, todos os primordiais sabem do seu problema. Estamos acompanhando tudo, herói. - sua última palavra saiu como um imenso deboche. Não entendi.
- Quem me colocou aqui? Eu quero sair! Você pode me tirar? - falei de repente sem dar uma pausa necessária.
- Não posso falar. Posso... mas não devo. - ele respondeu na mesma frequência rápida e desesperada que eu estava sentindo. - Até mais Percy. Boa sorte, irá precisar.
- O quê... - não terminei de falar, Eros já havia desaparecido.
Mas por qual motivo eu precisaria de boa sorte? Era como se ele soubesse de algo que estava prestes a acontecer ou algo do tipo.
