Após Percy Jackson ser traído, esquecido e humilhado, uma proposta irrecusável aparece em sua frente. E, mesmo não sabendo sobre as verdadeiras intenções de seu suposto salvador, o antigo herói aceita o acordo.
Cinco mil anos depois ele retorna a c...
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Capítulo 39 – O retorno dos Co-Primordiais.
Parte II
P.O.V – Autora
Os olhos dourados como ouro havia sido a principal característica que Delta notou ao ver o recém chegado. Seu capuz já não estava escondendo mais sua face e o olhar magoado reinava através de suas íris âmbares.
Naquela estufa onde o cheiro das flores encontrava-se queimada, e os raios solares dava a luz, o calor pareceu aumentar a cada instante. – O Tempo e seu Co-Primordial pareciam disputar uma batalha visual.
— Delta… — suas palavras morreram quando muitas lembranças vieram à sua mente antiga. Aqueles dias negros jamais saíram de suas memórias. O tempo para ele havia sido uma maldição, não uma benção.
— Você me matou. Você não estava sabendo do nosso plano, mas não exitou em me matar quando fui ver Omicron. Naquele dia, ambos instrutores mataram seus aprendizes no mesmo local. — suas palavras foram ásperas e cheias de mágoa, porém, ninguém entendia o real significado de suas palavras. — O que quero saber após séculos é o motivo, seja qual ele for. Desejo ouvir de seus próprios lábios o que levou a fazer isso.
Seu coração nunca encontraria a paz se não soubesse o porque fora morto pelo seu instrutor, alguém que lhe fez conhecer o que realmente era a vida. – Em poucos segundos, Delta lembrou de uma de suas vidas, onde ele foi um rei temido no antigo Egito após usurpar o trono. Ele adotou um filho ilegítimo de um nobre e lhe deu um nome a qual poderia se orgulhar. O que recebeu em troca? Um vinho envenenado. Motivo? A sede pelo poder era algo jamais subestimado e ele subestimou.
Luke Castellan sempre soube o motivo pelo fim de suas vidas, mas em sua primeira experiência para com o universo, ele não obteve uma resposta. A oportunidade de saber estava em sua frente e ele iria agarrar com todas as suas forças.
— Porque? — foi tudo o que Chronos perguntou. Em sua visão, já faziam tantos anos, então, porque correr atrás do passado? Ele muitas vezes não foi capaz de entender a mente de seu escolhido, contudo, esse foi um dos motivos de sua escolha.
— Tudo tem um começo, um meio e um fim. Estamos no meio agora, gostaria de saber o começo. — suas íris pareciam como o fogo, quente e perigoso. Delta parecia desejar com todas as suas forças ter aquela resposta. – Ele odiava ficar sem respostas para as perguntas ou soluções para problemas.
— Entendo. — as íris douradas foram fechadas em meio ao sussurro de seus pensamentos. — Você sempre foi capaz, Delta. Sua mente pensava de outro jeito. Uma revolta sempre trouxe dificuldades para os primordiais e, para mim que muitas vezes fui convidado a retornar no tempo. Há coisas que deveriam ter acontecido, mas outros tiraram vantagem do meu poder para seus próprios fins. — com um sorriso amargo e nunca tirando seu olhar de seu aprendiz, o primordial continuou: — Você liderava um grupo de guardiões do Tempo. Eles são fortes o suficiente para mudar muitas coisas. Com os outros Co-Primordiais, poderia ser ilimitado seu poder.