• Capítulo 10

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Capítulo 10 – O lamento de Poseidon

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Capítulo 10 – O lamento de Poseidon. 

P.O.V – Autora

Em Atlantic, seu rei estava com profundas olheiras sentado em seu trono. Parecia que havia mil coisas para resolver ultimamente; havia perdido reuniões no Olimpo e até mesmo notícias sobre seu filho. Sabia muito bem que Zeus estava aprontando. Infelizmente, não era seu irmão que tinha sua total atenção. 

Nereu, um deus marinho e seu sogro havia descoberto mais um caso seu que, infelizmente, teve um fruto. Por consequência disso, metade de seu palácio estava destruído. Poseidon não fez nada em troca, sabia que havia errado e também porque gostava muito do velho do mar, como era conhecido Nereu. 

Sua esposa cansada de tudo, retornou para os domínios de seu pai no mar mediterrâneo, lugar que até mesmo o rei dos mares tinha medo de entrar, pois são águas desconhecidas para si e um presente de um Titã para Nereu. Contudo, tinha plena autorização de visitar e passe livre para fazer o que deseja-se naqueles domínios. Coisa que duvidava possuir agora. 

Após uma semana turbulenta, mais e mais papéis apareciam em sua frente. Oceanus, um importante Titã do mar deixou claro que entraria em guerra, somente para mantê-lo ocupado e pagar pelo que fez à sua neta, Anfitrite. Ou talvez finalmente tivesse achado uma desculpa para acabar com seu tédio. 

O som das portas tiraram o rei de seus pensamentos tão profundos quanto o mar. 

— Meu rei, a nereide que está grávida do senhor pede para vê-lo. — o soldado treme ao ver a ira passar pela face do rei que, tentava conter esfregando suas mãos no rosto. 

— Deixe que ela venha. — disse retornando sua atenção a pilha de papéis que ainda precisavam de sua atenção. O grande rei dos mares não notou a referência feita pelo soldado, tão pouco seu retorno com a suposta nereide. 

— Rei de todos os oceanos, o supremo deus do mar, um dos três grandes deuses olimpianos, Poseidon. — a voz doce e sedutora chamou atenção do Rei. 

— Nereide. — foi somente o que o deus disse em troca. Não se lembrava do nome da mulher. 

— Ora, sua ex-esposa também é uma Nereide e ela tem nome, não? — disse debochada. 

— Não faço ideia do qual é o seu. — cristalino como as águas mais doces e claras do mundo, essa foi a atitude sincera do rei. 

A mulher revirou os olhos e aproximou-se. Vestia um longo vestido fino azul celeste e seus longos cabelos ruivos estavam soltos com enfeites de conchas. Quem a visse, diria que era uma mulher importante por suas roupas tão nobres, contudo, ninguém gravaria seu rosto por ser tão comum. Era bela, mas um mar possui raras jóias valiosas e inestimáveis. 

Percy Jackson: Ascenção Dos Co-primordiais Onde histórias criam vida. Descubra agora