• Capítulo 12

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Capítulo 12 – O herói caído

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Capítulo 12 – O herói caído.

P.O.V – Percy Jackson

Meus amigos me trocaram. Minha namorada me traiu. E meu pai? Bom, ele é um deus e os deuses querem me matar. Seria ele apoiador dessas ideias? – Minha mente trabalhava rápido enquanto eu o olhava. Tinha plena consciência de que, a qualquer momento, seu tridente poderia estar fincado em meu coração. 

Mesmo assim, eu vim ao seu encontro desejando morrer ou não, sabendo se meu pai, não o deus Poseidon, me mataria. – Íris se encontravam observando umas às outras sem piscar. 

— Percy… — seu tom parecia ser levado com as correntezas marítimas. Em seus olhos, eu via sentimentos lutando entre si. 

— Eu… Eu… — eu não sabia o que falar. Mas também, quem poderia me culpar? Talvez meu pai me mataria a qualquer momento. 

— Senti sua falta Percy. A dúvida é pior do que a certeza. — eu o entendia muito bem. Pelo menos nessa situação. — E ter essa dúvida por meses, me pareceu uma longa eternidade, mesmo com minha existência. 

Franzi a testa quando ele falou meses. Estaria sendo equivocado ou fazendo drama? Minha face estava notoriamente confusa. Creio que meu pai percebeu isso. 

— Você não sabia? — me perguntou surpreso. Acenei negativamente com a cabeça. — Percy… Você dormiu com cinco meses, nem Apolo conseguiu despertá-lo. 

A incredulidade estava em seu rosto. Talvez… Eu estivesse sendo paranóico demais? 

— Eu acordei e vi Thalia. Ela pediu para mim esperar, pois iria chamar os outros. Eu não aguentei, necessitava de água. — contei resumidamente nada mais que a verdade. Me odiava por isso! Mas enfim, Poseidon riu da minha história ou da minha franqueza; eu não sabia qual, mas ignorei. 

— Um filho da água, sempre pertencerá a água. 

— Porque me chamou? — cara, eu era idiota ou o quê? – Essa era a hora em que Poseidon me matava? Contei até dez e quase fechei os olhos, mas nada veio. 

Ele estava ali, parado na minha frente na varanda de seu palácio me olhando confuso. 

— Bom, assim que sentir você na água desejei vê-lo… — ele deu uma pausa que fez meu coração parar de bater. — Ah sim! Você quer ver seus amigos e sua namorada. Todos cresceram nesses meses, mas sei que estão com saudades. — eu me sentia um tolo, mas no fundo, eu daria essa posição para meu pai. 

Apenas sorri em concordância. Eu jamais negaria uma desculpa que eu não inventei, mas me ajudou muito bem. Eu seria um idiota se não usasse uma oportunidade tão boa. Mas seria boa? Afinal, eles me matariam assim que voltasse. – Por um momento, desejei negar essa desculpa. 

Percy Jackson: Ascenção Dos Co-primordiais Onde histórias criam vida. Descubra agora