Após Percy Jackson ser traído, esquecido e humilhado, uma proposta irrecusável aparece em sua frente. E, mesmo não sabendo sobre as verdadeiras intenções de seu suposto salvador, o antigo herói aceita o acordo.
Cinco mil anos depois ele retorna a c...
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Capítulo 20 – Dando a largada.
P.O.V – Percy Jackson
Pó dourado enfeita minha blusa preta de mangas curtas. Meu cabelo está grudado por conta do suor. Minha respiração ofegante é motivo de curiosidade entre os campistas. – Fecho os olhos tentando imaginar somente eu ali, mas os sussurros torna tudo impossível.
Se não falam comigo, como então durariam numa batalha? – era o principal pensamento do antigo semideus que nem reparou o quanto estava começando a pensar como os deuses a quem sente certa repulsa. Mas, do seu ponto de vista, faltava coragem e ousadia necessária dos semideuses.
Matar vários monstros foi surreal usando uma espada e os poderes de Gaia. Toda minha frustração, raiva e mágoa que voltaram com força quando saí do meu chalé. Todos os meus sentimentos foram jogados nos monstros no qual me serviram perfeitamente como cobaia.
Eu estava com saudades dessa agitação, adrenalina. Acho que viver uma vida comum fora esquecida há muito tempo ou eu nunca havia me dado conta de que, essa vida nunca combinou comigo.
Entrei no chalé me despindo. O calor misturado com o suor já seco estava me incomodando. E, enquanto a água fria caia sobre meu corpo, eu refletia no que havia acontecido na última reunião no Olimpo. – Era inacreditável que eu era o deus menor do mar. Como filho de Poseidon, ter ligação com o mar era natural, mas ser eternamente ligado com o mesmo ainda era surreal. Eu o sentia nas minhas veias.
E perguntas viam em minha mente, mas eu não sabia as respostas. Será que meu pai gostou de eu ser um deus menor? Se sim, porque não tentou falar comigo? Afinal, eu agora fazia parte de sua "côrte". – Minha barriga roncou e foi aí que percebi que Zeus não havia me dado uma imortalidade completa. – Sorri de canto enquanto me olhava no espelho tentando arrumar meu cabelo. Eu já esperava por isso. Me matar seria bem mais fácil.
Peguei o colar de Alpha colocando no bolso da minha calça. Era até assustador o modo como eu me apeguei aquela misteriosa mulher. Mas ela me intrigava a cada dia e sempre estava presente em meus pensamentos. Eu tiraria aquele capuz de sua cabeça e descobriria quem realmente ela era.
***
Comer em silêncio parecia um verdadeiro teste de paciência. Eu ouvia sussurros com meu nome e alguns nem mesmo disfarçaram. Ser o único na mesa de Poseidon não ajudou muito também.
Queria saber quem havia espalhado pelo acampamento que eu havia virado um deus menor, e que eu achava pouco assim, pedir ao rei dos deuses outras coisas em troca. Na verdade, eu queria entender como eles acreditaram que Zeus aceitou uma chantagem sem explodir metade do Olimpo.
— Olá Percy. — uma voz apareceu próxima a mim e quando olhei para frente, uma pessoa conhecida estava me olhando com expectativa.
— Hey Nathaniel. — eu realmente não sabia como continuar essa conversa, se pudesse se chamar de conversa o que estavam tendo. Que grande ironia!