Após Percy Jackson ser traído, esquecido e humilhado, uma proposta irrecusável aparece em sua frente. E, mesmo não sabendo sobre as verdadeiras intenções de seu suposto salvador, o antigo herói aceita o acordo.
Cinco mil anos depois ele retorna a c...
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Ps: Maya, nada de travar meu celular!
Capítulo 35 - Ascensão: Silena Beauregard
P.O.V - Autora
O vento fresco batia suavemente nas cortinas imaculadas as fazendo querer seguir seu ritmo. O mosqueteiro balançou despertando uma jovem que antes dormia como uma bela fada. Seu rosto etéreo fazia qualquer pessoa se encantar por tamanha beleza. Mas, afinal, o amor não é belo?
Essa frase lhe acompanhava durante muito tempo inspirando várias pessoas ao seu redor. Não há perfeição no mundo, isso aquela jovem sabia muito bem, contudo, ela faria seu melhor.
Espreguiçou na cama lentamente e, pela primeira vez em anos, lembrou-se do sacrifício que tivera que aceitar. Ela sabia, essa nova vida, poder e oportunidade não viriam de graça, mas ela aceitou com graça sua designação. - Com seus lábios secos pedido água, ela deu um sorriso amargo e suspirou tristemente por tal escolha. Seus olhos profundos tentavam enxergar além das finas cortinas que tampava a imensa janela.
- Não achei que se lembraria, não hoje. - uma voz calma soou ao seu lado. Então somente aí ela sentiu a cama afundar.
O cheiro dele era inesquecível, trazia calma e uma vontade de ser melhor, de amar incondicionalmente. - Silena sorriu amarelo. Fechou os olhos tentando desapegar dos seus atuais pensamentos, mas tudo era em vão.
- Eu lembro vagamente do meu passado. E gostaria de poder ter minhas memórias comigo para saber quem de fato eu sou. Ainda carrego comigo a dor de ter amado e não saber o nome do meu amor. - sua voz delicada trazia uma imensa angústia. - Eu juro que tentei te amar, Eros, mas algo me prende ao meu passado. E guardarei o único vínculo que possuo de amar, pois só poderei fazer isso uma vez em toda minha vida.
O silêncio tomou conta do quarto rosa delicado como uma flor. E a dona de tal ambiente não podia olhar no rosto do seu amigo e professor. Mas o mesmo não gostou de tal atitude. E, pegando o rosto com cuidado a forçando olhar para ele, falou:
- Silena, eu sei perfeitamente o quão você tentou. Infelizmente, talvez seu passado esteja perdido nas areias do tempo. E lamento por seu sacrifício, sei que isso é praticamente uma maldição.
- Eu sei. - falou com um pequeno sorriso. - Poder amar somente uma vez é uma pressão constante que me ronda. Se eu fizer a escolha errada, posso jamais amar novamente.
- O amor dói. - Eros falou uma frase conhecida em todo lugar. Não havia diversão em suas palavras, apenas melancolia. - Infelizmente, tal amor deve ser passado para outro retribuir igualmente.
- Eu olharei para frente. Amo meu povo, minha nação que me acolheu. Eu também te amo, Eros. - Silena levantou da cama parecendo animada, mas sabia que não podia enganar seu mestre. Contudo, nada veio dele que aceitou seu espaço.