• Capítulo 14

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 Capítulo 14 – Queixas e desculpas

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 Capítulo 14 – Queixas e desculpas. É hora de iniciar o jogo. Parte II

P.O.V – Zeus

Eu olhava para aquele bilhete em minhas mãos pela quarta vez. Não acreditava em suas palavras tão ousadas e cheias de si. Como ousam?! 

Contudo, minha raiva não está totalmente nas palavras escritas no bilhete e sim em quem enviou. Não faço ideia de quem é realmente seu mentor, mas com toda certeza é um semideus. Em vez de seu nome na assinatura, seu nível familiar estava destacado em letras gregas. 

Observo o monte Olimpo da janela do meu templo, cujo divido com minha esposa. – As estrelas começam a sumir deixando claro a manhã que viria. O esplendor da aurora nos céus era algo no qual eu jamais me cansava de ver. Podia se passar mil anos e continuaria deslumbrante. 

Mas hoje o céu despertaria um dia chuvoso. Não me importava se era quase verão, o frio dominará grande parte dos meus domínios na parte mortal e imortal. Tenho certeza de que Deméter vai surtar. 

Suspiro levemente cansado. Desde de que recebi aquele bilhete, para mim é impossível dormir. A afronta, audácia e intimidação que tal semideus faz era inacreditável para mim. Estaria eu lidando com um segundo Percy Jackson? Isso seria demais para mim existência. 

No entanto, o que me deixava fascinado era a tranquilidade que eu permanecia. A ansiedade tomava conta de mim sim, mas era somente isso. Estava com raiva também, pois nenhum outro deus, sátiro, ninfa ou outra criatura além dos primordiais podia me intimidar. E receber isso do nada era ilógico para mim. 

Me sentia Atena naquele momento. Pensando no que fazer e em como reagir. Mas eu nunca me controlei, estaria na hora de aprender? – Passo as mãos por meu cabelo branco e suspiro lentamente. 

— Lord Zeus. — uma ninfa aparece em minha presença. Não qualquer ninfa, mas uma das que cuidava do Olimpo. 

Ela era bonitinha. As chamas não me deixava vê-la completamente, mas a silhueta do seu corpo era tentador. – A vi curvar-se e permanecer de cabeça baixa. Rir internamente. Provavelmente o medo de Hera aparecer a qualquer momento era maior. 

— Sim, Ninfa. — falei me sentando no divã vermelho que ficava mais afastado da janela. 

— Um semideus deseja uma audiência. Ele diz que já falou com o senhor. — ainda com a cabeça baixa e o mais longe possível de mim, ouvi a ninfa falar. 

— Diga-lhe que irei recebê-lo. — fechei meus olhos desejando que fosse apenas um sonho. No entanto, fazia quanto tempo que eu não sonhava? 

Não sei quanto tempo eu havia ficado em meio a pensamentos, mas quando abri meus olhos, a ninfa já não estava mais ali e eu não fazia ideia do tempo que havia perdido. Por fim, decidi ir para o Olimpo e saber quem era aquele semideus. 

Percy Jackson: Ascenção Dos Co-primordiais Onde histórias criam vida. Descubra agora