Após Percy Jackson ser traído, esquecido e humilhado, uma proposta irrecusável aparece em sua frente. E, mesmo não sabendo sobre as verdadeiras intenções de seu suposto salvador, o antigo herói aceita o acordo.
Cinco mil anos depois ele retorna a c...
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Epílogo
Em um imenso corredor, um grupo de jovens estudantes visitaram o Castelo de Silver. O chão negro parecia um abismo, causando pânico em quase todos. No entanto, as paredes eram brancas com detalhes dourados tão delicados e alinhados perfeitamente. Nas paredes em grande tamanho, seis enormes quadros.
— Professor, esses são os Soberanos do Universo? — perguntou uma menina em frente ao quadro de uma bela mulher com seu arco e flecha. A menina achou interessante sua expressão rígida, mas que parecia trazer a justiça ao mundo.
— Sim, cada um deles. Você está em frente a Star, Co-Primordial da Luz, Senhora das Estrelas. — respondeu o professor. — Ela é a patrona do seu poder, aliás, Rose.
— Alpha é a do meu então? — perguntou outra animada.
— Ah sim, Lizzie. Senhora da magia, Co-Primordial do Destino, Alpha. — o professor explicou, esperando que não errasse os imensos títulos daqueles seis.
— É tão difícil ver eles! — uma menina resmungou.
— Aida, eles comandam todo o universo! Como pode esperar que sejam como nossos reis e seus nobres? — Rose falou vermelha de raiva, ela idolatrava os Co-Primordiais.
— Como Rose falou, eles possuem grandes responsabilidades. Afinal, há muito tempo que os primordiais não prestam atenção às suas criações… rumores dizem que eles foram tirar longas férias. — uma mulher de cabelos loiros explicou para a turma, ela era assistente do professor. — Esse é o castelo que os Co-Primordiais fundaram sozinhos, criando assim sua própria fortaleza.
— E eles estão aqui? — com os olhos brilhando, Lizzie perguntou animada.
— Não sabemos, é um nível muito alto conseguir tais informações. — a mulher respondeu sem graça. Ela não queria acabar com a felicidade e empolgação dos alunos que visitavam o lugar mais improvável do universo. E conseguir os trazer para cá havia sido uma burocracia sem fim. — Bom, mas iremos nos encontrar com a Lady Luna, ela foi a fundadora da escola há cem anos atrás.
"Ela não é a terceira esposa do Lord Ômega?"
"Ouvir dizer que foi um casamento totalmente político."
" Bom, eu ouvir falarem que ele tem três esposas, mas que está disposto a amar somente Lady Alpha. Ah, isso é amor."
O professor quase quis se jogar pela janela ao ouvir tais comentários.
— Professor, espero que não seja esse tipo de coisa que você ensina aos seus alunos. — uma voz ressoou chamando a atenção de todos os presentes.
Andando lentamente, havia duas mulheres que eram acompanhadas por servas. Uma possuía cabelos ruivos, enquanto a outra era totalmente loira. Ambas vestiam roupas de caçadas e pareciam ter voltado de uma. – Suas feições eram indiferentes, mas continham um sorriso amargo na face.
— Bom, eu tenho uma reunião para participar, o que acham de virem juntos? Só se prometerem ficarem quietos, é uma reunião importante. — a proposta de Luna chocou a todos, inclusive Hope que não conseguiu esconder sua face horrorizada.
— Artemis você ficou louca?! — Annabeth riu sem humor.
— Ah vamos, são apenas crianças! — debochou em resposta. No entanto, ninguém veria uma estudante com um sorriso malicioso no canto.
***
As portas foram abertas. Um grupo entrou para a confusão dos presentes. Sentados em seus tronos, os Co-Primordiais, a frente deles, nobres que alguns planetas que vieram representar seus reis e rainhas. – O silêncio e olhares incomodou a quase todos os estudantes que não ousaram falar uma única palavra, apenas fizeram uma reverência ao se aproximar dos tronos. Assim, ficaram no lado oposto dos nobres, mas quase perto dos Soberanos.
— Eu não entendo… Luna? — Amore achou a única capaz de explicar, afinal, ela era a única que não deveria estar ali.
— Eu estou sendo responsável por trazê-las como visitantes hoje. Queria fazer algo diferente. — com um sorriso singelo olhando para Ômega, a filha de Zeus falou.
— Que isso não se repita. — Ômega falou voltando seu olhar para os nobres indicando que voltassem ao assunto.
Na verdade, o líder sentia algo errado. Um ar estranho ficou impregnado na sala e, aos poucos, ele sentiu que Alpha estava sentindo isso com mais impacto do que os outros. Felizmente, a reunião estava no fim e ele retornaria com Alpha para descansar. – Ele olhou para a barriga de sua esposa que estava avantajada em seu longo vestido branco. Quando a mesma sentiu seu olhar, Ômega deu um sorriso maroto que a fez corar e desviar o olhar.
Não importava quem estava vendo ou o que falariam, nada mais importava para o filho de Caos do que deixar claro o quanto amava e sempre amaria sua esposa. Ele não conseguia esconder suas pequenas ações para demonstrar isso.
— Iremos investigar esse assunto senhores, nada mais podemos fazer do que esperar. — Alpha finalizou suas palavras e os nobres foram despedindo-se. Aos poucos, não havia mais nenhum na imensa sala. – Alpha levantou-se do trono e continuou suas palavras tendo outro foco: — Luna, não acho prudente você trazer crianças para reuniões assim, há assuntos que não são apropriados.
Luna não sabia o que estava acontecendo com ela ultimamente, mas ela sentia cada vez mais raiva da fala mansa da Co-Primordial. Um sentimento amargo parecia abraçá-la quando ela via os olhos negros brilhante acariciar sua barriga dia após dia. – E então, talvez fazer coisas pequenas mas imprudentes fosse a solução que achou ser certo para chamar a atenção do seu marido, pelo menos uma única vez. Mas a frustração só crescia.
Ela não respondeu as palavras de Alpha, não conseguia, pois se abrisse sua boca, falaria o que seu coração estava cheio.
— Oh, Lady Alpha está grávida. — disse uma aluna empolgada como se visse pela primeira vez uma situação inusitada.
Involuntariamente, Alpha deu um passo para trás com a mão na barriga em sinal de proteção quando a jovem subiu os degraus com as mãos para o ar como se fosse tocá-la.
— Quem é você? — Alpha perguntou franzindo a testa.
— Alguém que quer de volta o que você levou. — com uma voz mais fria, a jovem empunhou uma adaga e saltou numa velocidade extremamente rápida para a filha de Nyx.
Com os olhos arregalados, Alpha viu que seria tarde demais. Contudo, pensando apenas na proteção da criança que carregava em seu ventre, atirou uma quantidade de magia na intrusa do seu espaço.
E ouviu-se o som fino da adaga caindo…
— Ordem… — o sussurro da futura mãe soou por toda a sala antes da mesma desmaiar ao ver o corpo daquela jovem jogado longe.
A paz é uma mera ilusão. Pois para a eternidade, não existe apenas uma história a ser contada.
Última nota:
Adeus? Não, eu ainda voltarei. Não sei quando, mas vou.
Quero agradecer a vocês por acompanhar essa estória. Foram três anos de evolução de escrita e mentalidade, mas infelizmente chegamos ao fim!