Após Percy Jackson ser traído, esquecido e humilhado, uma proposta irrecusável aparece em sua frente. E, mesmo não sabendo sobre as verdadeiras intenções de seu suposto salvador, o antigo herói aceita o acordo.
Cinco mil anos depois ele retorna a c...
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Capítulo 25 – O destino de Percy Jackson – Parte V – Final.
Castelo Boreal – Uma hora restante…
O ar estava frio, quase impossível de respirar diante de sua baixa pressão. Ou poderia ser os convidados presentes no Grande Hall do Castelo Boreal? Ninguém presente naquele momento poderia afirmar ou contestar.
A dupla escadaria poderia ser o único meio, ou obstáculo, para se chegar ao herói, que encontrava-se travado no topo. As íris verdes observavam as cores variadas naquele hall, mas seu peito doeu ao ver olhos acinzentados o fitando. – Era uma mistura de dor com uma emoção há muito tempo esquecida, mas seria isso mesmo? Esquecida ou deletada de suas memórias?
Nada mais importava; seu passado, seu futuro, suas escolhas ou as consequências que teria algum dia. Havia escolhido ser um peão digno de jamais ser descartado novamente.
Ele aparentemente fez uma escolha. Ou ela havia sido tirada de si? – Percy Jackson não sabia distinguir, mas temia alguém lhe perguntar sobre aquele momento em detalhes.
O filho de Poseidon apertou fortemente o colar de Aurora. Com seus olhos brilhando em cores diferentes como o arco-íris, ele fitou seus amigos. Mas ao lembrar-se do símbolo Ômega em sua nuca, teve coragem para falar:
***
Castelo Boreal – Algumas horas antes do encontro.
Percy Jackson acordou. As íris verde-mar piscaram várias vezes tentando acostumar-se com a claridade do ambiente. E quando focou, notou primeiramente o teto brilhante cujo parecia enfeitado com pequenas pedras de diamantes.
A confusão tomou conta de sua mente. Tentou levantar-se, mas uma intensa dor de cabeça o atingiu. – Com as mãos sob a cabeça, fechou os olhos tentando lembrar-se de como havia chegado naquele quarto ou de onde estava. Porém suas lembranças estavam trancadas no fundo da sua mente.
Poucos minutos se passaram, mas foram o suficiente para o herói saber que sua dor de cabeça tinha ficado mais aguda pelas tentativas frustradas de se lembrar. – Sentou-se na cama ainda com a grossa coberta branca tampando suas pernas. Suas mãos massageavam o topo de sua cabeça na esperança de acabar com sua dor, mas sem sucesso.
Franziu a testa ao olhar em volta e notar as paredes feitas do mais puro gelo, ou seria cristal? De confusão, a face do herói parecia brilhar em entendimento. Ele sabia perfeitamente onde estava.
Como eu vim parar no castelo de Aurora? – perguntou mentalmente enquanto levantava da cama para tocar nas paredes.
Intuitivamente, o filho de Poseidon procurou a única ligação aparente que tinha com a deusa; colocando sua mão no bolso, procurou pelo colar que havia se tornado precioso para si.
