Após Percy Jackson ser traído, esquecido e humilhado, uma proposta irrecusável aparece em sua frente. E, mesmo não sabendo sobre as verdadeiras intenções de seu suposto salvador, o antigo herói aceita o acordo.
Cinco mil anos depois ele retorna a c...
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Capítulo 22 - O destino de Percy Jackson. Parte II
P.O.V - Percy Jackson
Encaro a vila à minha frente. É um lugar pequeno, mas organizado. As pessoas não pareciam ter muito dinheiro, mas suas vidas também não era precária. Ao passo que eu andava, olhares em minha direção não podiam ser evitados. O que um forasteiro iria querer num povoado distante e pequeno como aquele? - provavelmente essa dúvida estava em suas mentes.
O frio era de congelar qualquer pessoa, por isso todos por aqui usavam roupas grossas. Observo algumas mulheres que voltavam para suas casas após um longo dia de vender seus produtos artesanais e homens irem caçar nas águas congeladas. O turismo também parecia ser importante por aqui e foi por isso que recebi alguns olhares. Faltava algumas semanas para começar a temporada de visitas e eu, aparentemente, havia chegado cedo demais.
Continuo andando em busca de uma hospedagem, andar até aqui não foi fácil. Era um lugar distante e muito afastado da capital, conseguir transporte às vezes era luxo.
Enquanto ando olhando para as lojas, também observava o quão diferente tudo era da vida que eu estava acostumado como semideus. Matar monstros e sobreviver era a consequência que tínhamos que enfrentar por possuir divindade em nosso sangue. Tínhamos habilidades que qualquer pessoa morreria para ter ou fariam o máximo para estar no mesmo auge.
Era tão diferente dessas pessoas que lutavam para viver somente com habilidades comuns dos humanos. Como semideuses, não precisamos lutar para tê-las, porém, poderíamos morrer por seres que nem deveriam existir. Não era uma troca justa. Mas como o oráculo sempre deixou claro: É o destino de todos os semideuses.
Uma pequena casa me chamou atenção, ela era mediana comparada às outras, mas sua placa dizia ser uma pensão. Entrei na mesma e quase soltei um gemido com o calor que vinha dali. Era quente e muito reconfortante. - Após pagar pelos dias que eu ficaria ali, e pagar uma taxa extra pelas refeições; subi para meu quarto, o N°6.
***
Uma sensação sufocante veio do nada. Abri meus olhos procurando ar e, ficando aliviado ao encontrar. Percebi que suava frio e calafrios vinha como companhia. Eu me sentia fraco e imponente. - Procurei meu relógio em busca do horário do meu despertar.
06:04 AM. - O horário indicado no meu relógio de pulso em números e letras brilhava num verde fluorescente. Olhei pela janela que nem precisava de cortinas para indicar a escuridão que estava lá fora. Essa cidade era escura por natureza.
Tirei o colar de Aurora do bolso da minha calça e o encarei. Ele brilhava num azul gélido forte e muito intenso, era viciante. - Franzi minhas sobrancelhas em confusão. Era quase como um alerta. Mas o que poderia ser? Ele não brilhou quando Zeus quase me matava.