• Prólogo

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Prólogo – O início

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Prólogo – O início

Em algum planeta – Palacete Celestial

No mais alto céu daquele misterioso planeta, encontrava-se flutuando no ar um palácio pequeno oval feito do mais puro ouro. As águas caindo de forma ordenada e o verde misturado ao dourado, o deixava majestoso.

Dentro do palácio oval, no centro de todo o local havia uma sala especial. Formando um perfeito círculo, tal sala também possuía vários tronos rodeando-a. Eram tronos diferentes, cada um com seu próprio símbolo e dono; claros, escuros e até mesmo tão transparentes como a água. Contudo, havia um muito diferente.

Era alto, o maior de todos. Feito de cristal negro suas pontas pareciam reluzir como estrelas. Pontiagudo, mas incrivelmente parecia não incomodar seu dono, afinal, ele possuía tal trono. Uma estrela brilhava com uma cor rosada no alto da cadeira, somente ela já chamava atenção.

Todas as outras cadeiras estavam ocupadas, somente aquele trono obscuro e hipnotizante estavam vazios.

— Onde está Caos? — perguntou uma das ocupantes.

Assim como os deuses, aquele palacete todo estava destinado aos principais primordiais. E era ali que esses seres discutiam sobre o destino de outros.

— Tsc! Atrasado como sempre. — irritou-se um primordial cujo trono era um azul celeste. Assim como as águas, Pontos, o primordial dos mares parecia estar mais que indomado.

— Vocês sabem como é Caos, ele sempre chega bem depois, não sei porque vocês insistem nisso. — com um belo sorriso contido, Nyx demonstrou tédio. — Já fazem kairós.

Logo começaria uma discussão que levaria dias ou talvez anos, mas um barulho seguido por um gemido de dor fizeram toda a sala parar naquele instante.

A sala era totalmente escura, a única luz vinha do meio da sala e dos símbolos dos Primordiais que brilhavam intensamente. E foi naquela luz branca e sem muita importância quê, Ananke, a Grande Destino foi jogada com brutalidade pelas sombras.

O temor, medo, curiosidade; tudo passou pelos olhos dos seres sentados nas cadeiras. Impossibilitados de levantar-se para ajudá-la, pois o medo e terror era maior que a curiosidade.

Um gemido de dor escapou dos lábios do Ser poderoso. E foi naquele exato momento que os Primordiais perceberam que, Caos era o único faltante. O choque não parou, pois de todos os primordiais naquela sala, ele era o único cujo poderia e ousaria machucar sua esposa.

O que fazer? O que falar? – o silêncio dominava todo o ambiente. Tão vazio e calmo que poderiam ouvir as engrenagens dos Seres rodando, tentando voltar à realidade.

— O-Oque… — nem mesmo Nyx, primordial de toda a noite e um ser que jamais temeria algo parecido conseguiu formular uma única frase diante de tamanha pressão.

O barulho novamente foi ouvido. Mas das sombras da sala, um Caos muito furioso entrou na fraca luz. Uma coisa estava mais que certa para os Primordiais: Caos jamais põe seus pés no chão, ele flutua livremente sendo incapaz de andar. Ou seja, algo realmente medonho havia acontecido para ele fazer tal coisa.

Mas o quê? O que aconteceu entre Caos e Ananke?

***

Nyx queria entender o que ocorria diante dos seus olhos. Caos exibe uma faceta louca e irritada. Em eras ele nunca ficou tão… Psicopata. Não pôde evitar sentir medo, pois a aura do mesmo a fazia ter tais sensações.

— Conte para eles querida, conte o que você fez! — estava mais que óbvio que o primordial tentava controlar sua imensa raiva. — Conte que você mudou o futuro estragando meus planos!

Com sua última frase, as paredes tremeram e racharam. Somente pelo seu poder começando a se descontrolar.

— Caos… — lágrimas caiam da leitosa face da primordial. Não era somente pela humilhação que estava sofrendo, mas pelo medo certo do que o futuro lhe aguardava. E, por mais dona que fosse do destino, seu peso era jamais poder interferir no seu próprio.

— Conte-me tudo. — ordenou o senhor da criação após um curto suspiro.

— Não posso. — as palavras da mulher saiu num sussurro que por conta do silencioso ambiente, pôde ser ouvido claramente por todos.

Dessa vez não havia tremores na sala, mas rachaduras em todo o palácio, Caos estava muito furioso e os outros primordiais não duvidaram de uma possível extinção de alguma galáxia ou planeta.

— Você irá para o Vazio por toda sua existência.

O pavor não veio somente da Rainha, mas de todos os presentes. O Vazio era o próprio esquecimento e isolamento de seres perigosos e selvagens. O próprio Vazio era um primordial e ninguém nunca retornou para contar algo de lá ou sobre seu rei. Um lugar onde os primordiais poderiam morrer; sugando sua essência e passando para outro primordial recém nascido. Era o pesadelo de todos os seres primórdios.

Para Caos enviar outro primordial para lá e esse ser justamente sua esposa, algo terrível e inimaginável a mesma deve ter feito.

— Ananke, rainha dos primordiais, Primordial do Destino; eu, Caos, rei dos primordiais condeno você ao Vazio e esquecimento.

Percy Jackson: Ascenção Dos Co-primordiais Onde histórias criam vida. Descubra agora