Mon petit désir -
De fato, eu não saberia o que é pecado,
a não ser por meio da Lei. Pois, na realidade,
eu não saberia o que é cobiça,
se a Lei não dissesse: "Não cobiçarás".
Romanos 7:7
...
Moro do outro lado assim que viu a janela se abrir revelando apenas a sombra do Padre fez o sinal da cruz como era de costume naquela situação e falou em tom baixo a frase de praxe. - Perdoe-me, padre, pois eu pequei. Faz um ano desde a minha última confissão.
Como Kakarotto ansiava por isso... - Como você está se sentindo, como está a sua fé e a prática dela, meu jovem?
*Tu és meu cálice de luxúria, meu pecado mais gostoso*
- Bem Padre, venho tentado cumprir minhas obrigações para com a igreja e a comunidade como bem sabes da minha ajuda ao grupo de jovens.
Filho de peixe... Kakarotto logo pensou já vendo que o lado político de responder um questionamento se auto elogiando era de família.
- Sei bem... e quais pecados você gostaria de confessar para Deus?
Moro continuava a pensar o que de fato era pecado no ato que ele cometeu com Chichi no carro? Afinal ele não tinha feito nada fisicamente, embora a mente o levava a querer fazer certas coisas com ela que tirava por várias vezes seu sono.
- Meu filho? Chamou Kakarotto, já ficando incomodado com o silêncio do garoto. Moro deu um pulo do banco ao se perder na imagem de Chichi que surgiu em sua mente, as costas nuas, mergulhando no lago e nadando apenas com peças íntimas numa tarde onde ele e os outros descobriram que as garotas iam até os pântanos passar a tarde se refrescando no lago. Escondido ele observava enquanto elas entravam na água apenas com as roupas de baixo. Ele com seus amigos ficaram olhando escondido numa moita a beleza delas seminuas.
- Jovem!
- Padre?... Ele despertou com a voz severa vinda do outro lado da fina madeira... - Me desculpe Padre mas acho que realmente devo confessar.
Kakarotto respirou fundo temendo o que viria dali... - Então fale, diga a Deus o que aflige seu coração. - pediu Kakarotto que não esperava por isso, pelo menos não tão fácil... Ele estalou os dedos enquanto fecha as mãos em punho. Ele tinha que se controlar, pois ali ele não era o homem pedindo explicações sobre o que havia ou não acontecido entre Chichi e Moro, ainda era um padre em exercício e ele deveria agir com parcimônia sobre a situação. Já estava agindo por demais errado naquela situação toda por usar seu sacerdócio para obter informações.
- Padre...me... me perdoe padre porque eu realmente pequei, a luxúria tem tomado conta de mim e eu não consigo mais lutar contra. Ele puxou a respiração... - Eu...eu realmente não consigo tirar a Chichi da minha cabeça...
Um rosnado...
- Padre?
Kakarotto segurava forte o terço que sempre carregava com ele, e tentava tirar dali a serenidade que pelo que ele sentia já tinha o abandonado (ele) fazia tempo. - Apenas continue... soltou a respiração... - Luxúrias?
- Eu... eu sinto coisas... coisas fortes e intensas... Ele ainda tinha a imagem dela no lago, e isso o assombrava de uma maneira que fazia seu desejo querer tocar o corpo dela molhado como ele a vira as escondidas se transformasse no seu vicio de se tocar nas noites que seu desejo era mais forte.
VOCÊ ESTÁ LENDO
7Além - Escolhas
Fanfiction7Além - Escolhas Não acredito em almas gêmeas, amores perfeitos, contos de fadas e finais felizes, mas acredito que a simples vontade de estar junto às vezes é suficiente para superar uma porção de coisas. A parte mais difícil do encontro é ele acon...