7Além - Escolhas

Vivant sur une praye-

Vivant sur une praye-

"Digo a vocês a verdade:

Todo aquele que vive pecando

é escravo do pecado.

João 8:34

Kakarotto seguiu pelas estradas secundárias evitando passar pelo centro de Baton Rouge, indo para região das antigas plantations que conservam as lembranças da triste época que os donos de terras mantinham escravos trabalhando em suas colheitas. Fazendas daquele tipo tinham se tornado museus a céu aberto depois da queda da escravatura, tornando se um centro histórico.

Existiam várias Fazendas do estilo "Plantations" ao longo do rio Mississipi e Kakarotto sabia quais eram menos frequentadas e quando chegou no local encostou sua moto próximo a um dos decks que tinham ali.

- Que lugar lindo... Chichi se erguia na moto descendo já tirando o capacete para poder olhar a riqueza que era aquele lugar.

- Eu gosto de vim aqui para meditar, que bom que gostou. Ele pegava o capacete dela e colocava ao lado do dele, vendo ela correr e subir em um dos parapeitos do deck, ele deu a volta na moto mantendo os olhos nela e desviou quando chegou a um dos baús e abriu um que compunham sua Harley e tirou um pequeno cesto e uma mochila. -Ei?... Vamos... não quero ter que mergulhar atrás de seu lindo corpo se cair no rio.

Ela desceu do parapeito indignada com o comentário dele... - Saiba o senhor que eu venci por três anos o campeonato de natação em News Orleans.

-Tá peixinho, e esse campeonato era num rio? Ele a viu estreitando o olhar pra ele e não teve como não rir. - Esse rio, se você não sabe peixinho, tem fama de levar pescadores experientes que se acidentam em pescarias e acabam caindo nele. Ele falava parando no final do deck colocando as coisas no chão e abrindo a mochila tirando uma imensa coberta e forrado no chão. -Seus corpos nunca são achados, e dizem que aqui de noite muitas pessoas que se aproximam do deck podem escutar os gritos deles de socorro.

-Ainda bem que não trouxe a vara de pescar do meu pai... Ela ria da história de terror que ele contava, quando viu melhor que o que ele tirava do cesto.

-Um piquenique? - Ela falava vendo ele organizar as coisas que tinha trago no cesto.

-Te agrada? - Ele a via se ajoelhar e ajudar ele a separar as frutas dos pães e suco que ele tinha trago para passarem o dia.

- Claro que sim... - Ela se apoiou no ombro dele tendo a atenção voltada para ela, estavam pertos um do outro, e olhando para ele pediu mordendo os lábios...

- Posso?

Ele não respondeu a pergunta com palavras, pois desde que a viu naquele dia ele queria beijá- la.

***Cuidado com quem convida para entrar na sua casa.***

- Vejo que já tem uma linha traçada para sua pré candidatura à reeleição. Merus olhava o plano de Cutelo e via que muito daquilo podia beneficiar ele com seu mandato de Governador.

- Então aprova minha proposta de juntarmos forças para comandarmos tanto Louisiana como News Orleans não deixando nenhum Yankees comandar nossas terras? Cutelo se levantava indo a sua prateleira de bebidas que mantinha ali, preparando duas doses.