[FINALIZADA]
A Morte de Annie Abels, a mãe de Yoongi, deixou uma marca em sua vida, no coração e na alma. Ele queria justiça, mas também queria paz, já estava cansado de ser usado por seu pai como um bonequinho criado para matar.
Yoongi sendo um...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Yoongi acordou devagar de seu sono, ainda meio perdido, levantou da cama e foi até o espelho que tinha ali, abrindo a torneira e levando a água até seu rosto pálido. Ele suspirou alto, sentindo a água gelada tocar sua pele e o fazendo despertar mais rápido do sono em que estava antes. Ele se direcionou até uma das cadeiras dali e sentou, começando a mexer em seus dedos, pois sabia que o tédio de estar preso seria grande.
Ficou olhando fixamente para as grades da cela, era um daqueles momentos que o assassino não pensava em nada. Foi então que em um momento despertou de seu transe por ouvir passos vindo do corredor, era alguém vindo até si, já que era o único que estava ali. Logo, um policial alto parou na frente, trazendo algo nas mãos.
— Aqui para suas higienes e logo teremos o café — disse calmo e pelas grades colocou a pasta de dente e a escova, junto de roupas, desodorante e sabonete. — E também virão buscar você para o banho.
O criminoso ficou em silêncio e o agente saiu dali sem dizer mais nada, Yoongi suspirou, levantando e pegando as coisas do chão. Fez as higienes bucal e sentou na cama, esperando virem o buscar. Estava um pouco pensativo de quanto tempo mais ficaria ali, sua sentença logo seria decretada pelo juiz e ele sabia que uma condenação de morte seria seu pior castigo.
Entortou o nariz, realmente não gostava de estar preso, quem gostaria não é mesmo? Ninguém. Sua mente era considerada doente por muitos destes homens presentes no lugar, mas para Yoongi sua mente era muito inteligente, mas ele não a usaria para fugir, porque sinceramente não tinha mais motivos para estar vivo. Pensou em suicídio, mas desistiu porquê seria cruel com sua alma já podre, então apenas ficou esperando a morte bater na sua porta.
Fechou os olhos com tédio, mas logo abriu quando sentiu uma presença silenciosa de alguém o olhando, então quando virou o rosto encontrou o delegado, parado o olhando.
— Delegado, assim você me mata antes de me matarem — Dulcis falou brincalhão, mexendo em seus fios avermelhados e que estavam bagunçados.
— Não vou pedir desculpas, já que estava calado demais olhando pro nada — ele disse, encostando o corpo na parede em frente a cela.
O homem estava realmente bonito, seus fios loiros de forma normal agora, sem está jogado para o lado, sua farda e os olhos sempre tão intimidadores. Mesmo com pouca luz era visível o quanto ele era belo. Seus lábios carnudos, seu rosto marcado, seus fios loiros naturais e seus olhos azuis, realmente um homem lindo.
— Pensando qual seria a melhor forma de morrer — seu sarcasmo só o fazia rir e o delegado continuou sério. — Aishhh delegadinho, dar um sorrisinho.
— Não, Dulcis — levantou a sobrancelha para ele e logo trincou o maxilar.
— Nia, Dilcis. Blablabla — afinava para imitar o outro que o olhou tentando segurar o riso, mas um sorriso pequeno apareceu em seus lábios, não podia perder a pose. — Eu estou vendo, Park.
