[FINALIZADA]
A Morte de Annie Abels, a mãe de Yoongi, deixou uma marca em sua vida, no coração e na alma. Ele queria justiça, mas também queria paz, já estava cansado de ser usado por seu pai como um bonequinho criado para matar.
Yoongi sendo um...
Olá! Mais uma atualização de Dulcis, as coisas vão se encaixando ou não, porque esse tipo de leitura nos deixa muito confuso caso não criemos teorias sobre.
Obrigada a todos que leem, boa leitura!
#dulcia_yoonmin
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O Monte Everest não chega aos meus pés Porque estou no topo do mundo Mount Everest - Labrinth
Crescer. Era tudo o que o ruivo carregava na mente, ele tinha que ser o maior, perfeito e grande. Quando se olhava nos olhos castanhos dele via ali o vazio, mas isso estava longe de ser a sua descrição, já que sua mente funcionava de forma diferente e estranha. Ele não parecia alguém normal. Ele nunca foi normal. Era uma descrição triste, linhas tortas e cheias de pontos, foi feita uma cirurgia em sua mente e o colocaram em uma posição que ele não sentia pertencer, ao topo.
Annie sempre soube ao qual posição seu filho pertencia, desde as primeiras palavras e passos. Ela também era uma mulher muito inteligente, a maior parte do QI vinha dela, mas o pai de Yoongi também tinha uma inteligência invejável, só que usava isso no lugar errado. A ruiva ao perceber que seu filho agia de forma diferente das outras crianças tentou fazer com que ele se sentisse à vontade brincando com eles, não trataria ele diferente só porque ele veio com a capacidade de absorção mais rápido, ela não devia fazer isso. Ela o tratou como uma criança, comprou brinquedos, brincou, o ensinou a segurar um lápis para desenhar, só que o ruivinho era curioso e sempre ia aprendendo mais e mais.
Sendo ele seu único filho, ela tratou ele de forma amorosa, sempre o dizia sobre ser alguém generoso, cuidadoso, respeitoso e de bom coração. Ela esperava que ele lembrasse de suas palavras, já que o rapazinho era muito inteligente. Uma noite, ela sentou na sala da pequena casa que estava morando escondida, olhando para fora, sentindo o inverno se aproximar, seu vestido marrom caía bem nas curvas do corpo, os olhos em um castanho mel tão brilhantes e bonitos, os cabelos presos e as mãos sobre a barriga. Ela ouvia a risada de seu pequeno e sorria quando ele pronunciava algumas palavras erradas, foi naquele dia que Annie percebeu que precisaria usar dessa diferença de seu filho para o proteger. Nesse dia tudo começou a andar por um caminho que ela não saberia se estaria viva para ver onde acabaria.
A família Abels era conhecida como os de sangue real, respeitados na cidade de Lillehammer na Noruega, eles tinham o sangue puro, como gostavam de falar. O sangue que carregava pessoas de grande inteligência, eles sempre eram ótimos profissionais e amantes do estudo. Muitos diziam ser mito que os Abels tinham isso no sangue, não era comprovado cientificamente, até que o cientista da família estudou o sangue e descobriu que eles eram quase 100% Norueguês. Os filhos de Abel, o segundo filho de Adão e Eva. Aquele que foi assassinado por inveja por seu irmão Caim. Era um sobrenome com um peso difícil de carregar, porém os Abels sabiam bem ser um.
Os passos apressados pelo corredor poderiam entregar facilmente o que fazia, ele estava saindo da sala da perícia e pedia aos céus que ninguém o visse. Pena que hoje era um de seus dias de má sorte, os olhos de águia estavam bem sobre o seu cabelos em vermelho vivo. Levi até poderia ter a cara de quem não tinha medo da morte, porém a dá de cara com os olhos escuros no caminho, engoliu a seco.
