[FINALIZADA]
A Morte de Annie Abels, a mãe de Yoongi, deixou uma marca em sua vida, no coração e na alma. Ele queria justiça, mas também queria paz, já estava cansado de ser usado por seu pai como um bonequinho criado para matar.
Yoongi sendo um...
Opaaa, cheguei na sexta-feira com capítulo, amo que amo!
Eu não vou falar demais aqui, só espero que gostem aaa.
Boa leitura!
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O homem se encontrava em frente ao espelho ajeitando os fios castanhos, seguindo para o cinto, enquanto a mulher na cama o observava vestindo seu uniforme. Ela suspirou, levantando e seguindo em sua direção, parando logo atrás. O maior direcionou seu olhar a ela através do reflexo e sorriu pequeno. Eles tinham apenas a relação carnal, nada de envolvimento romântico, eram trocas de desejos e apenas isso. Ela deslizou os dedos pelas tatuagens de números nas costas deles e sempre achou bonita a fonte dos números, mas não entendia o significado.
— Nunca entendi o significado desses números nas suas costas — ela comentou, se encostando na cômoda que tinha ao lado do espelho e ele olhou para ela, sério.
— Não gosta? — Tentou mudar de assunto e ela sorriu pequeno, balançando a cabeça em positivo.
— Sim, gosto — respondeu, mas logo ficou em silêncio, esperando que ele respondesse sua pergunta. Mas ele não fez isso, pegou sua blusa social preta, colocou-a e ela continuou no mesmo lugar. — Pensei que os tenentes não podiam fazer tatuagens.
Ele riu curto, ajeitando a manga de sua blusa.
— Muitos polícias têm tatuagens, você sabe disso — novamente ajeitou os fios do cabelo, a mulher andou até uma mesinha perto de sua cama, pegando o cigarro e andando para a janela.
— Seokjin, você está longe de ser um policial — acendeu o cigarro ao sentar na janela e ele a encarou com um sorriso pequeno.
— Eu sou — pegou seu celular sobre a cômoda, olhando e vendo ligações de uma pessoa importante. Olhou para a mulher que soltava a fumaça e buscou seu blazer. — Até logo ou adeus.
— Adeus, Seokjin.
Saiu da casa dela, andando para seu carro. Assim que entrou no veículo, ligou o celular discando o número da mulher, ela atendeu depois de algumas chamadas.
— O que você queria? — Ele perguntou, colocando na viva voz e ligou seu carro, tinha muitas coisas para fazer hoje.
— Você sempre demora para atender — resmungou a ela, do outro lado da linha. — Eu quero dizer que estou pronta.
— Vai entrar no jogo? — Ele perguntou, movendo o volante e apertando mais o couro, estava ansioso.
— Talvez eu já esteja no jogo — riu curto e Seokjin franziu o cenho. — Você que não foi à delegacia esses dias, número 3.
— Odeio quando me chama de número três — Seokjin travou a mandíbula, parando no sinal e colocou a mão no estofado de sua cadeira.
— Se odiasse toda essa merda mesmo estaria do meu lado agora! — Ela disse sem medir a sinceridade, não tinha meias palavras com ele e isso deixaria Seokjin um pouco irritado.
