Batalhão 17 {Gilary} (Concluída)

Capitulo 11 - Venda de Crianças.

Pov Lary:

Eu não aguentava mais ficar presa aqui, eu mal sabia que horas eram, eu estava entediada.
Ninguém vinha falar comigo, ou apenas me informar de alguma coisa, só me deram um prato de comida até agora e me deixaram usar o banheiro, que era imundo por sinal.

Mas não posso pedir por muito né? Ja que estou sequestrada.

Ouço a porta se abrir e olho imediatamente para quem era, nunca tinha o visto, mas ele tinha uma tatuagem de palhaço, o que não era nada bom, ja que palhaço significa: Matador de policial.

Xx: Eae, gostosinha! - deu uma risada sarcastica - Ta afim de me passar umas respostas? To precisando de muitas! - disse pegando uma cadeira, que estava no canto do comodo onde eu estava, e
se sentando nela.

Lary: Se disser que vai me soltar, eu posso até pensar em te dar as respostas que tu quer. - falei ríspida e senti minha buchecha arder, ele havia me dado um tapa, que babaca.

Xx: Aqui você não manda em nada, vai me dar a porra das resposta agora, eu vou te botar pra chupar meu - ele para de falar quando um som de tiro é ouvido dentro da sala, vejo uns cara de
capuz preto entrando e o cara sentado na cadeira a minha frente, agora, caido no chão sangrando. Caralho, se eles mataram o próprio "companheiro", imagina o que vão fazer comigo.

Um dos caras tirou uma gilete do bolço e veio em minha direção, ai papai é agora que eu morro, mas na verdade, ele apenas cortou as cordas que estava amarrando meus pés.

Xx: consegue levantar? - perguntou estendendo a mão, peguei na mão dele e levantei - Me chame de Tripa seca! - ele riu do próprio nome - Vem, vamos te levar a um lugar. Não se assuste.
Só vamos fazer algo se você tentar revidar!

Eles me deram espaço pra mim ir na frente e eu fui, eu sabia que se eu tentasse fazer alguma coisa, eu levava um tiro e pronto, acabou minha histório. Então, resolvi não tentar nada,
apenas fazer o caminho que eles mandavam eu seguir.

Chegando no local, vejo que era uma sala bem limpa, tinham poltronas, televisão, rádio, etc.
Eles mandaram eu sentar numa das poltronas que tinham ali e eu obedeci. Eles sairam da sala, e logo uma mulher chegou.

Xx: Oi, gatinha, meu nome é Sandra, sabe... Eu preciso de uma ajudinha sua! - ela disse e eu murmurei um "diga" - Lembra a uns 2 anos atrás, quando você prendeu um muleque de 23 anos? - não
me lembrava, mas falei que sim apenas para ela continuar falando - Então, eu soube que ele morreu semana passada, la dentro da cadeia, onde VOCÊ colocu ele! - ela falou nervosa, minha nossa
senhora eu nem lembro desse muleque de dois anos atras e agora acho que vou morrer por causa dele.

Lary: Ta, mas o que eu tenho a ver com isso? - ela deu uma risada ironica e se levantou vindo até mim.

Sandra: Escuta, sua vadia, você prendeu a porra do meu filho a dois anos atras, e eu não consegui fazer nada contra você, mas por sua causa, O MEU FILHO MORREU! -falou exaltada - Se você
não tivesse prendido ele- ela ia continuar falando mas eu a interrompi.

Lary: Se eu não tivesse prendido ele, ele estaria aqui na favela agora, matando e estrupando várias outras pessoas, fazendo trafico de drogas e vendendo CRIANÇAS! Que era o que ele estava
fazendo quando eu o prendi! - ela me olhou surpresa e confusa - O que foi? Vai dizer que não sabia dessa parte? Me poupe, que tipo de "mãe" você é? - eu sabia que eu estava brincando
com o perigo, e que poderia levar um tiro na cara a qualquer momento, mas foda-se, eu sei que mexi com o psicológico dela.

Sandra: Ele vendia crianças? - perguntou desacreditando e eu vi uma lagrima caindo pela sua buchecha, que rapidamente foi secada - Do que você esta falando? É obvio que você esta mentindo,
meu filho nunca seria capaz de fazer isso!

Lary: Se não acredita tudo bem. Mas eu, seu filho, e varias outras pessoas sabem do que ele fazia. Pode perguntar. Pergunta na delegacia, pergunta na favela, pergunta pra quem você quiser!
Vai receber a mesma resposta "Ele vendia crianças inocentes". - falei observando ela andar de um lado para o outro.

Sandra: Eu não posso acreditar... - disse chorando - Eu vou deixar você ir embora, e não to nem ai se você vai vir aqui novamente com outros policiais para nos prender. Depois que eu soube
disso, qualquer coisa que vier é apenas um peteleco perto desse murro que levei.

Ela assoviou e apareceram dois caras enormes, que vieram em minha direção e me levaram até o lado de fora da casa que estavamos, eles soltaram minhas mãos e me direcionaram até a saida da
favela, e antes de eu ir embora, escuto mais um barulho de tiro e vejo meu braço sangrando e os dois caras correndo para dentro da favela novamente.

Que porra! Onde eu vou arrumar ajuda agora? Caralho.....

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Maratona 2/5