Capitulo 3 - Boletim de Ocorrência.

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Pov Lary:

Acordo do meu cochilo e vou tomar um banho gelado, eu estava com uma puta dor de cabeça, tomei um remédio e pedi um ifood pra mim jantar. Ultimamente eu só tenho comido besteira, mas vida que segue.

Ouvi meu celular vibrar e vou ver quem era. E pra minha surpresa era meu primo Lucca.

Mensagem on:

Lucca: eai vacilona, como vai?

Lary: de boa mano e tu?

Lucca: to tranquilo, não quer dar uma passada no mercado comigo não?

Lary: to muito afim não, mas é pra que?

Lucca: tu é retardada ou se faz? oq as pessoas fazem no mercado animal? compram comida certo?

Lary: ai patada, calma moço. Mas ta bom eu vou.

Lucca: Vlw, é pra comprar papinha pra Valentina na verdade.

Lary: fecho, jaja colo ai pra te pegar.

Mensagem off.

Lucca apenas visualizou e respondeu com um joinha.

Ele tinha uma filha, a Valentina, que tinha apenas 8 meses de vida. A esposa dele acabou morrendo no parto e desde então eu e a irmã dele, minha outra prima, ajudamos ele a cuidar da bebê.

Adimiro muito o Lucca, sério. Ele sempre batalhou pra conseguir as coisas que queria e sempre foi um exemplo de pessoa.

Fui me trocar, coloquei uma calça rasgada nos joelhos, da nike, um moletom e um jordam, da mesma marca.

Sai e tranquei a porta. Entrei no carro e fui em direção a casa de Lucca. Chegando la, vou tocar a campainha e no mesmo segundo ele abre a porta, com a neném no colo toda enrolada por conta do frio, afinal ja 20:30.

Lary: Oi meu bebezinho, como você ta? - falo com voz fofa e a Valentina solta um sorrisinho.

Lucca: Owwn modeuso, que coisa mais fofa! - diz apertando ainda mais Valentina em seu colo.

Lary: Enfim, entrem no carro, esta frio pra neném.

Eles entraram no carro e Nicole acena pra mim de dentro da casa, como um gesto para dar um "Oi".

Lary: Eai, vagabunda. Num vem nem falara comigo direito!

Ela da risada e vem em minha direção.

Nicole: Oi, prima, ta bem? - ela pergunta e eu assinto - Acho que eu vou no mercado com vocês. Espera eu me arrumar?

Lary: Vai logo, se demorar mais de 15 minutos eu vou sem te esperar!

Ela concordou e foi correndo até seu quarto, demorou por volta de uns 8 a 9 minutos e ela voltou.

Entramos no carro e eu dei partida até o mercado mais próximo.
Compramos a papinha da Valentina e seguimos para casa do Lucca novamente, ele agredeceu e eu fui para minha casa.

Ja eram 21:46. Entrei em casa e fui tomar um banho e colocar o uniforme pra lavar, amanhã cedo eu iria passa-lo.

Tomei banho, e quando fui mexer no uniforme um bilhete caiu dele, na verdade, era o número de telefone que eu tinha anotado, o daquela moça.

Será que era muito tarde para chamar ela no WhatsApp?

Acho que sim, chamarei ela amanhã.
Decidido isso, sentei na minha cama e peguei meu livro que a dias não lia. Passou-se, em torno de, 40 minutos quando eu adormeci...

*Quebra de tempo*
Algumas horas depois...

Acordei com com uma puta dor de cabeça e o despertador tocando, levantei e fui até o banheiro fiz minhas higienes pessoais, e peguei o uniforme na máquina para passar.

Já eram 7 horas da manhã, e eu não havia tomado café, estava até me sentindo fraca. Depois de passar a roupa, fui tomar café, então organizei rapidamente a casa e sai em direção ao carro.

Ainda no caminho para a delegacia, passei pelo Starbucks e comprei um café para Clara. Hoje seria meu dia de folga, como a minha chefe falou, mas como eu não chamei aquela moça no whats, acredito que não precisaria de uma folga hoje.

Cheguei na delegacia, e logo avistei duas pessoas sentadas na recepção. Deixei o café em cima do balcão da Clara, e fui até aquelas pessoas.

Lary: O que houve? - perguntei a moça, pois, um rapaz que parecia seu filho, estava chorando e com vários hematomas no corpo.

Xx: Espancaram meu filho! - a senhora diz desesperada.

Lary: Como assim espancaram seu filho? Foi do nada?

A moça não respondeu, olhei para Clara que estava olhando para nós, com um olhar do tipo "Eu ja tentei."

Lary: Se a senhora não me contar, como vamos poder te ajudar?

Xx: Eu não posso falar, se não eles vão vir até nós! - ela ja estava muito extressada e desesperada.

Lary: Senhora acalme-se, por favor! - falei brava, nao estava aguentando aquilo, a mulher estava me extressando.

Xx: Moça, podemos conversar em particular? - o rapaz perguntou se recuperando do choro.

Lary: Sim, vamos até a minha sala, por favor, me acompanhe.

Nós fomos até a minha sala, e eu ofereci para ele se sentar, ele parecia estar extremamente nervoso, como se não quisesse me contar o que estava acontecendo, e ao mesmo tempo quisesse. Era confuso.

Lary: Bom, prossiga...

Xx: Meu nome é Martin, eu sou usuário de droga, pela madrugada, quando eu fui comprar as drogas, eu as peguei e saí correndo, mas o vendedor veio atrás de mim e me deu uma surra.
Lary: você sabe que você pode ir preso por ser usuário né?

Martin: Sim, sei, mas por mim tanto faz, eu só queria mesmo fazer um boletim de ocorrencia e que voces fossem la no beco prender eles.

Lary: não é tão fácil prender alguém, precisaríamos de um mandato para entrar no morro, por mais que nós sejamos da lei, o morro é propriedade privada, fora que, lá nós corremos um grande risco de vida.

Ele assentiu com a cabeça e ja ia saindo da sala, mas parou quando ouviu minha voz:

Lary: Não quer dizer que nós não vamos atrás de um mandato! - falei e ele deu um sorriso largo e sussurrou um "obrigado".
Saiu de minha sala e logo em seguida, Clara entrou...

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Releve os erros, não foi revisado.
Ontem eu iria postar mais, porem eu acabei pegando no sono.
Mais tarde volto, beijos.

Batalhão 17 {Gilary} (Concluída) Onde histórias criam vida. Descubra agora