Capitulo 34 - Morte.

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Pov Giana:

Quando eu sai pra trabalhar, sabia que havia alguma coisa de errado, eu estava sentindo isso. Então fui em direção a cafeteria perto da casa da Lary, que dava visão da rua toda, quando minha irmã saiu de casa e entrou no carro para, acredito eu, ir até nossa casa, eu a segui. No meio do caminho o carro dela parou, acho que acabou a gasolina. Vi ele mexendo no celular e ligando para alguém, logo em seguida uma van preta chegou e dois caras sairam dela, foram até Maria e colocaram um pano no nariz dela, fazendo a mesma desmaiar, depois pegaram o Antonny e colocaram os dois dentro da van, por sorte não me viram, mas eu fiquei desesperada, então segui eles até um galpão, não muito longe dali.

Liguei pra Maitê e contei tudo o que vi, a mesma disse que mandaria reforços para mim e eu agradeci, quando o reforço chegou nós entramos no galpão arrombando a porta.

Vi minha irmã no chão e Antonny um pouco afastado, mas o que mais me assustou foi ver Juliana ali. Como assim? Ela armou tudo aquilo?

Não pensei duas vezes antes de mirar a arma pra ela e dizer as clássicas palavras:

Giana: Você esta presa em nome da lei por sequestro e tentativa de homicídio! - cheguei mais perto e tirei as algemas do meu bolso, indo até ela e prendendo a mesma -  você tem o direito de ficar calada, tudo o que disser pode ser usado contra você no tribunal! - a prendi e levei até a viatura, mas quando terminei de coloca-la la dentro escutei um barulho de tiro vindo de dentro do galpão, fiquei desesperada e entrei correndo la dentro, mas a cena que eu vi, me quebrou por completo...

Havia um homem perto da minha irmã, e a mesma estava caida no chão sangrando, o homem estava com uma arma na mão. Ele havia dado o tiro na minha irmã. Filha da puta!

Agora que eu estava puro ódio, mirei a arma pra cabeça dele e apertei o gatilho, acertando por completo no meio de sua testa, o mesmo caiu no chão inconsciente e eu corri para ver se minha irmã ainda tinha chances de sobreviver, mas quando tentei escutar a respiração dela, a mesma não estava respirando. Meu coração começou a bater forte e rapido, muito rapido, comecei a me desesperar e logo percebi, eu estava tendo de novo um ataque de pânico.

Vi dois policiais prendendo os outros dois capangas de Juliana e os colocando dentro da viatura, percebi o choro do meu sobrinho, ele estava muito assustado, minha visão começou a ficar escura e embaçada, as últimas lembranças que eu tenho foi de Laryssa entrando no galpão e vindo até mim correndo, antes de eu apagar...

Pov Lary:

Eu estava em casa de boa, quando recebi uma ligação de Maitê, me dizendo que Giana havia acabado de ligar pra ela pedindo reforços, ela me deu o endereço do local e disse que ja tinha mandado alguns policiais pra la, ela perguntou se eu sabia o que estava acontecendo e eu logo neguei, subi correndo para o meu quarto e coloquei uma roupa, e desci até a garagem, peguei meu carro e fui em direção ao endereço dado por Maitê, chegando la vejo dois policiais colocando dois caras dentro da viatura e depois, vejo minha mãe dentro de uma delas, logo fiquei espantada.

Lary: Mãe? O que faz aqui? - ela me olha com raiva.

Ju: Vou acabar com a sua vida... - neguei com a cabeça, mas antes que eu começasse a perguntar o por quê daquilo, ouvi um choro de criança vindo de dentro do galpão, entrei correndo la e vi Antonny sentado no chão chorando, minha mulher abraçada com o corpo de sua irmã, em pânico, fui ate ela pra tentar ajuda-la, afinal,   eu ja havia entendido tudo... Mas antes que eu chegasse até ela, a mesma desmaiou.

Chamei uma ambulância e depois de uns 10 ou 15 minutos eles chegaram, levaram Giana, Maria e Antonny para o hospital e eu fui junto.

Chegando la, colocaram os três em macas diferentes e levaram cada um para um quarto, eu fui em direção ao quarto de Giana, mas um médico me barrou na porta dizendo que eu não poderia entrar, então eu fiquei esperando na recepção, quando uma médica veio e chamou pelo meu nome.

Médica: Laryssa, acompanhante da paciente Maria Paula? - levantei e fui até ela - O que a senhora é dela?

Lary: Cunhada, sou cunhada, a irmã dela esta em outro quarto daqui.

Médica: Bom, então acho melhor dar a informação para a irmã dela primeiro. - ela ia virar as costas mas eu peguei em seu braço.

Lary: Diga pra mim primeiro, por favor! - ela suspirou - Eu preciso saber também.

Médica: Tudo bem. A Maria acabou falecendo, eu sinto muito. O tiro pegou direto no coração, ela teve uma hemorragia e...

Lary: Ah... - a Maria não era muito próxima de mim, mas fiquei triste pela Gi - Eu ja entendi... Eu só peço que deixe que eu conto pra irmã dela, por favor... - a médica concordou com a cabeça e saiu dali, logo em seguida veio o médico da Giana, segui ele até o quarto em que ela estava e a mesma ja estava acordada - Oi amor, como vc esta se sentindo? - ela sorriu fraco.

Giana: Bom, eu acho que estou um pouco melhor, mas me diga- ela colocou sua mão por cima da minha - Como esta minha irmã e o Antonny?

Suspirei antes de dar a triste notícia pra ela...

Lary: A sua irmã ela... - vi Giana abaixar a cabeça - Eu sinto muito, ela faleceu... - vi algumas lagrimas caindo dos seus olhos e rapidamente enxuguei - Por favor, eu sei que é dificil esse momento, mas tenta ficar calma... - a minha intenção era que ela não tivesse outro ataque de pânico.

Giana:  Calma? - ela olhou pra mim com raiva e negando com a cabeça - Quer que eu fique calma depois de saber que minha irmã acabou de falecer, e que eu nem pude me despedir dela? - ela riu irônica e mais lagrimas caíram dos olhos dela - Sai daqui Laryssa, vai. Me deixa sozinha por um tempo. - concordei um pouco decepcionada com as palavras dela mas nem liguei muito, eu sei que ela estava triste com a noticia que acabara de receber, então sai de seu quarto e fui ver como Antonny estava, e o mesmo estava bem, só estava conversando com uma mulher que creio ser psicóloga.

Antonny: Oi tia Lary, essa aqui é a Raquel, ela é bem legal. - disse sorrindo.

Raquel: Olá, como se chama? - perguntou simpática.

Lary: Laryssa, prazer. Você é psicóloga? - a mesma concordou - O Antonny aparenta estar com algum trauma?

Raquel: Na verdade não, eu perguntei se ele tinha ficado assustado com alguma coisa e ele apenas disse que ficou espantado com o barulho do tiro.

Lary: Ele não viu a mãe dele no chão sangrando? Ele tem 7 anos, deve entender sobre morte e essas coisas.

Raquel: É um pouco complicado entender isso, mas se conversarmos com ele, ele vai entender, mas claro, vai ficar bem chateado, recomendo que leve o mesmo a um psicólogo, se quiser, pode leva-lo ao meu consultório...

Lary: Eu vou ver sobre isso, se importa se eu conversar com ele a sós? - ela negou sorrindo e saiu.

Sentei numa poltrona perto de Antonny e passei a mão em seus cabelos.

Lary: Ei garotão, preciso te contar um negócio...

××××××
Releve os erros.
Vixi vixi 👀
O que estão achando? Eu acho que ta ficando meio ruim.
Mas só digo uma coisa: esta acabando!!! 

Batalhão 17 {Gilary} (Concluída) Onde histórias criam vida. Descubra agora