IMAGINE || Sign

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|| Gênero: fluff, sem spoilers dos eventos principais de Desconjuração

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|| Gênero: fluff, sem spoilers dos eventos principais de Desconjuração

Prompt: Agatha quer aprender libras para se comunicar com a garota nova da Ordem

Uso de pronomes femininos.

Blueyag espero que goste do capítulo||






Agatha era muito boa quando se tratava de aprender sobre coisas do outro lado, mas impressionantemente péssima em linguagem de sinais.

Essa situação toda começou quando [Nome] entrou pra Ordem e fora designada como uma ajudante para a ocultista. Ao contrário do que a Volkomenn pensou que fosse acontecer - que a novata seria só mais uma pessoa qualquer com quem trabalharia junto -, viu-se curiosa para saber mais sobre ela ao descobrir que a mesma era surda. Claro que isso não era um problema - por Deus, existiam problemas maiores em seu mundo do que a surdez alheia -, mas perguntou-se porquê o senhor Veríssimo contrataria alguém tão... vulnerável como ela.

A aproximação entre as duas não foi fácil ou rápida, tanto pelo comportamento maluco e afobado da Agatha quanto pelo fato da outra garota viver quieta em seu canto e não puxar assunto com absolutamente ninguém - coisa que a ocultista achava um pouco badass, como um daqueles personagens de anime ou série fortes pra caralho que são sempre quietos e meio sombrios. E embora a ocultista nunca tivesse visto uma verdadeira demonstração de poder vinda de [Nome] havia uma aura paranormal e poderosa emanando dela, parecendo a proteger, o que só comprovava ainda mais a teoria da Volkomenn de que ela era forte pra caralho e estava só esperando o momento certo para mostrar o que sabia.

Demorou alguns dias para terem sua primeira "conversa". Em um dos seus antigos cadernos, Agatha escreveu: "E aí, tudo bem? Se precisar de algum ingrediente pra um ritual, tatuar algum simbolo ou quiser transcender, só falar comigo, tá?" E como quem não quer nada, passou o objeto e uma caneta para a novata, arrastando-os pela longa mesa em que estavam trabalhando.

A garota, parecendo surpresa ao ver a Volkomenn passando um caderno em sua direção, leu a página aberta com uma expressão desconfiada no rosto antes de a substituir por um sorriso simpático e escrever logo abaixo da letra apressada da ocultista um "Valeu pela ajuda. Espero que possamos trabalhar bem juntas pra enfraquecer a membrana, mas como somos as melhores no que fazemos, vai ser fácil." E passou novamente para Agatha, que teve que controlar o rubor que queria aparecer em seu rosto ao ser elogiada por [Nome].

O caderno acabou se tornando um objeto especial para a morena. Embora contesse as poucas e curtas conversas que as duas tiveram, a ocultista se via relendo as coisas que foram escritas e tentando pegar algum detalhe de sua letra que passou despercebido. Agatha queria conversar mais com [Nome], queria saber mais sobre ela, sobre como e porquê ela havia entrado na Ordem, mas não queria escrever tudo no caderno e fazer parecer um questionário. Tinha que ser suave, natural, mas como?

A Ordem Paranormal - ImaginesOnde histórias criam vida. Descubra agora